Atual chefe de estado desagrada tanto cidadãos que se declaram de direita como aqueles que se definem como de esquerda
Mal na foto. François Hollande é avaliado como o pior
presidente francês dos últimos 30 anos (Reuters)
presidente francês dos últimos 30 anos (Reuters)
Os franceses consideram o atual presidente François Hollande o pior e o menos corajoso de todos os chefes de estado que o país teve nos últimos trinta anos, segundo os resultados de uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira. O estudo, realizado pelo instituto BVA, revela que Hollande só é bem avaliado por 27% dos cidadãos, contra a porcentagem de 45% obtida por seu antecessor, Nicolas Sarkozy.
O presidente com a melhor avaliação é o socialista François Mitterrand, com apoio de 57%, seguido pelo conservador Jacques Chirac, com 56%. Entre os simpatizantes de esquerda, a aprovação de Mitterrand é de 89%, já entre a direita seu apoio cai para apenas 33%.
O atual chefe do estado, segundo o BVA, não se beneficia do “efeito nostalgia” dos anteriores e perde também quando o assunto em questão é coragem. Hollande é o presidente menos corajoso dos últimos trinta anos, para os franceses ouvidos pelo BVA, quesito vencido por Sarkozy (41%), seguido por Mitterrand (37%), Chirac (9%). O atual ocupante do Palácio do Eliseu fica em último, com apenas 8%.
A pesquisa revela que os eleitores que se declaram de direita rejeitam Hollande com uma má avaliação de 95%, mas acrescenta que o presidente é rechaçado também por boa parte (58%) dos cidadãos que se dizem de esquerda mas não socialistas. As medidas mais corajosas tomadas nas últimas três décadas, segundo o levantamento, foram a abolição da pena de morte em 1981 (79%), a adesão ao euro em 1999 (52%) e a reforma dos regimes especiais de aposentadoria em 2008 (51%).
Na atualidade, os passos mais ousados que deveriam ser adotados, de acordo com os entrevistados, são a proibição de demissões em empresas lucrativas (53%), modificar a semana trabalhista de 35 horas (47%) e suprimir a segurança laboral dos funcionários (44%).
25 de outubro de 2013
Veja
(Com agência EFE)
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