"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

FINANCIAL TIMES REVELA PARA O MUNDO O QUE BOA PARTE DA IMPRENSA DAQUI MENTE PARA OS BRASILEIROS


Da esquerda para a direita: Renato Darros, diretor da PPSA; ministro Edison Lobão (Minas e Energia); Oswaldo Pedrosa, presidente da estatal do pré-sal e Antonio Silva e Edson Nakagawa, também diretores da PPSA Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo

 
O resultado do leilão do pré-sal, realizado na última segunda-feira, voltou a ser destaque na imprensa europeia.
 
Em artigo publicado na edição desta sexta-feira do jornal britânico Financial Times, o chefe da sucursal brasileira, Joe Leahy, questiona o comportamento do governo ao comemorar o resultado de um leilão que teve apenas um concorrente.
"Algo está errado com a formulação das políticas no Brasil", diz o texto, que classifica o resultado da oferta como "medíocre".
 
Com o título "Por que políticos brasileiros enalteceram o leilão com um lance", Leahy ressalta que o mais preocupante é a satisfação com um "leilão que não foi um leilão", em suas palavras, e que isso poderia estar escondendo, na verdade, sua decepção com o pleito. "O governo está aliviado com o resultado medíocre", diz o texto. Leahy justifica que, com mais concorrência, o resultado, até mesmo para o próprio governo, teria sido melhor. Para ele, a situação de proposta única pode ter prejudicado a Petrobras, cujas finanças estão não estão boas, e que, por isso, não puderam ser mais "generosos" com o governo.
 
O artigo ainda compara o leilão de Libra com outros fenômenos conflitantes da economia brasileira.
 
"De fato, tais resultados são cada vez mais comuns com o governo fazendo malabarismos com tantos objetivos conflitantes. Ele está tentando reduzir a inflação enquanto enfraquece a taxa de câmbio. Está aumentando o gasto público enquanto aumenta as taxas de juros. E, na indústria do petróleo, tenta aumentar a participação do estado ao mesmo tempo em que tenta atrair o setor privado. Até o governo já não parece tão certo sobre o que realmente está tentando conseguir", diz o texto.
 
(VEJA)
 
25 de outubro de 2013
in coroneLeaks

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