Segundo BC, o índice subiu de 45,1% para 45,36% de julho para agosto
Nunca as famílias brasileiras deveram tanto. O índice de endividamento medido pelo Banco Central bateu novo recorde: subiu de 45,1% para 45,36% de julho para agosto. O número reflete a dívida das pessoas no total da renda anual das famílias.
Foi a oitava alta seguida. Desde que o BC começou a registrar os dados, em 2005, o endividamento está em rota de alta com apenas alguns registros pontuais de queda.
O argumento recorrente das autoridades da equipe econômica é que o brasileiro tem substituído gastos com aluguel pela a parcela da casa própria. Os números divulgados nesta sexta-feira pela autoridade monetária mostram uma leve queda do índice de endividamento que desconta o crédito imobiliário. O numero passou de 30,41% para 30,38% em agosto.
Já o comprometimento mensal da renda (quanto a dívida pesa no orçamento das famílias todo o mês) ficou estável em 19,73 em agosto. Se descontar o crédito habitacional, o comprometimento da renda aumentou de 19,91% para 19,96% em junho.
Isso corresponde ao endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro nacional. Não leva em consideração custos com serviços como os aluguéis e nem outros compromissos como carnês de lojas.
25 de outubro de 2013
Gabriela Valente - O Globo
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