"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 1 de março de 2019

APÓS RECUO DE SÉRGIO MORO, ESQUERDISTA PRESIDENTE DO FÓRUM DE SEGURANÇA PÚBLICA PEDE EXONERAÇÃO DE CONSELHO

O diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o esquerdista Renato Sérgio de Lima, pediu exoneração da vaga que ocupa no Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, recuar na nomeação da especialista em segurança pública também esquerdista Ilona Szabó como membro-suplente do grupo. 

Em ofício enviado a Moro, Lima afirma que renuncia ao cargo "em caráter irrevogável e em solidariedade" a Ilona, que, segundo ele, "foi colocada em uma situação constrangedora". 

"Desejo sucesso nas atividades de prevenção e repressão qualificada do medo, da violência e da criminalidade, do Ministério da Justiça e Segurança Pública", escreveu. Renato Sérgio de Lima é doutor em sociologia pela USP e professor do Departamento de Gestão Pública da FGV-Eaesp.  

O ministro voltou atrás na indicação de Ilona após pressão nas redes sociais de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ela é contrária ao afrouxamento das regras de acesso a armas, política do governo Bolsonaro. 

Também já criticou em artigo o pacote anticrime de Moro ao considerar preocupante, entre outras coisas, as medidas que tendem a ampliar o direito à legítima defesa. 

A escolha havia sido um dos assuntos mais comentados no Twitter na quarta-feira, sobretudo pela ação de militantes pró-Bolsonaro. Críticos da nomeação promoveram no Twitter a hashtag #Ilonanão. 

Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública admite que o recuo foi motivado pelas críticas recebidas. "Diante da repercussão negativa em alguns segmentos, optou-se por revogar a nomeação, o que foi previamente comunicado à nomeada e a quem o Ministério respeitosamente apresenta escusas", diz o texto. 


01 de março de 2019
vide versus

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