"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

POR SER ALVO DA ZELOTES, ROBERTO GIANETTI É AFASTADO DA CAMPANHA DE DORIA

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O tucano Gianetti é esperto e demorou a ser apanhado
O economista Roberto Gianetti da Fonseca foi afastado nesta quinta-feira (26) da campanha do pré-candidato João Doria (PSDB) ao governo de São Paulo nas eleições de 2018. O afastamento foi anunciado após Gianetti ser alvo da Operação Zelotes da Polícia Federal. Gianetti era coordenador-geral do programa de governo de Doria. Ele teve endereços revistados por policiais federais nesta quinta-feira.
Segundo a Polícia Federal, a empresa Paranapanema repassou R$ 8 milhões à empresa de consultoria de Gianetti, a Kaduna. Investigadores apontam que ele teria ficado com R$ 2,2 milhões. O restante do dinheiro teria sido repassado a dois escritórios de advocacia, que encaminharam parte do dinheiro a ex-conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
R$ 650 milhões – O repasse para ex-integrantes do Carf serviu, segundo o Ministério Público, para manipular julgamento no conselho e a decisão ser favorável à Paranapanema. A empresa conseguiu se livrar de uma multa de R$ 650 milhões.
O procurador Frederico Paiva, responsável pelo caso, informou que os conselheiros que votavam a favor da Paranapanema mantinham contato frequente com os suspeitos. O procurador também levantou dúvidas se a consultoria de Gianetti foi de fato executada.
“A participação do economista citado, ela precisa ser melhor esclarecida, ela precisa ser melhor aprofundada. Mas é evidente que os valores foram repassados – ainda que se alegue, [como] em todos os casos da Zelotes vai se alegar – que a consultoria foi feita, a consultoria foi realizada. Mas a gente não tem nada, uma reunião, um relatório… Nada concreto”, afirmou o promotor.
EX-DIRETOR DA FIESP – Gianetti foi secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) no governo Fernando Henrique Cardoso, é presidente da Kaduna Consultoria e ex-diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
A 10ª fase da Operação Zelotes apura irregularidades em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Em nota, Gianetti afirmou que as suspeitas levantadas contra ele e sua empresa são “totalmente infundadas” e que vai colaborar com as investigações. E a Paranapanema diz que “repudia quaisquer atos de ilegalidade e conta com rigorosas políticas de controle e conformidade, que têm sido permanentemente”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não é a primeira acusação contra Gianetti, que era e ainda é um dos economistas de destaque dos tucanatos. A carreira dele reforça a tese de que tucanos e petistas são irmãos xifópagos e ambos devotos ao Deus Dinheiro. (C.N.)

27 de julho de 2018
Deu no G1 SP

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