"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

PF PRENDE EX-DIRETOR DA DERSA, SUSPEITO DE DESVIAR DINHEIRO DE OBRAS EM SP

EX-DIRETOR DA DERSA TAMBÉM É ACUSADO DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA
EX-DIRETOR DA DERSA PAULO VIEIRA DE SOUZA É PRESO PELA PF POR DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO (FOTO: GERALDO MAGELA/AGÊNCIA SENADO)

A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta (6) Paulo Vieira de Souza, o "Paulo Preto", ex-diretor da Dersa, empresa paulista de infraestrutura rodoviária. Souza foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por comandar um esquema de desvio de dinheiro de obras públicas em São Paulo, como a do trecho Sul do Rodoanel, durante o governo do PSDB, entre 2009 e 2011.

Paulo Vieira de Souza teria desviado recursos, em dinheiro e em imóveis, no total à época de R$ 7,7 milhões. A denúncia foi feita após o Ministério Público Estadual de São Paulo começar uma investigação dos desvios de apartamentos e de pagamentos de indenizações. Durante as apurações, a Promotoria da Suíça apontou que o ex-diretor da Dersa mantinha o equivalente a R$ 113 milhões em contas fora do país.

Os documentos suíços mostram que o dinheiro estava em quatro contas, abertas em 2007, por uma offshore sediada no Panamá, que tinha Paulo Vieira de Souza como beneficiário. O montante foi transferido da Suíça para um banco nas Bahamas.

Além do mandado de prisão preventiva, a Justiça Federal determinou o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência do ex-diretor. Além de Paulo Vieira de Souza, outras quatro pessoas também foram denunciadas pelo MPF por formação de quadrilha e apropriação de recursos públicos, mas não há mandados de prisão para os outros envolvidos.


06 de abril de 2018
Diário do Poder

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