"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

LEMBRANDO RUY BARBOSA, TUDO INDICA QUE O STF MAIS UMA VEZ ERRARÁ POR ÚLTIMO

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Charge do Bessinha (Site Conversa Afiada)
O decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, por ocasião do julgamento da Ação Penal 470 (Mensalão), lembrou a famosa frase do célebre jurista Ruy Barbosa, quando ocupava uma cadeira de senador da República, no Congresso Nacional.
Em debate, travado na sessão de 29 de dezembro de 1914 com o colega Pinheiro Machado, que se insurgia contra uma decisão do STF, Rui interveio e definiu com exatidão e precisão cirúrgica o poder da Suprema Corte em matéria constitucional:
“Em todas as organizações, políticas ou judiciais, há sempre uma autoridade extrema para errar em último lugar. O Supremo Tribunal Federal, não sendo infalível, pode errar. Mas a alguém deve ficar o direito de errar por último, a alguém deve ficar o direito de decidir por último, de dizer alguma coisa que deva ser considerada como erro ou como verdade.”
AINDA ATUAL – Depois de ouvir, com total isenção e o devido respeito, o pronunciamento dirigido aos jurisdicionados de toda a Nação pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, tive a mais nítida impressão de que a assertiva do grande advogado Ruy Barbosa está mais atual que nunca e permanecerá irretocável neste 4 de abril de 2018, quando nossa mais alta Corte de Justiça julgará o pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sepultará de vez o ciclo de moralidade e civilidade iniciado com a chamada Operação Lava Jato, na qual tantas e tão gratas esperanças grande parte do povo brasileiro depositou, sonhando que o Brasil seria um país melhor!
Ainda não será desta vez…

04 de abril de 2018
José Carlos Werneck

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