"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 27 de março de 2018

GEDDEL SE BASEIA NO JULAMENTO DE LULA PARA PEDIR QUE SEJA LIBERTADO PELO STF

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Charge do Son Salvador (Estado de Minas)
A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima pediu ao ministro-relator do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin a revogação da prisão. Para fundamentar o pedido, os advogados citaram o julgamento no qual a Corte concedeu uma liminar para impedir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja preso até 4 de abril, quando o tribunal voltará a julgar o habeas corpus de Lula.
De acordo com os advogados, ao conceder a liminar ao ex-presidente, o Supremo reconheceu que um acusado não pode ser prejudicado pela demora da Justiça em julgar o pedido de liberdade. Caso a soltura não seja concedida, a defesa pediu que o recurso seja julgado imediatamente pela Corte. Antes do recurso, Fachin rejeitou individualmente a concessão de liberdade a Geddel, exatamente como acontecera com o habeas corpus de Lula.
ALVARÁ DE SOLTURA – “Seguindo o prudente posicionamento do Tribunal Pleno, quando se entendeu pela impossibilidade de se impingir ônus pela demora da prestação jurisdicional ao processado, requer a consequente expedição de alvará de soltura, ainda que condicionada à imposição demedidas diversas da prisão”, argumentam os advogados.
Geddel está preso desde 8 de setembro de 2017. A prisão ocorreu três dias depois que a Polícia Federal (PF) encontrou R$ 51 milhões em dinheiro no apartamento de um amigo do político.
Conforme a PF, parte do dinheiro seria resultante de um esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal no período entre 2011 e 2013, quando Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica da instituição. Ao se manifestar sobre a origem do recurso, a defesa de Geddel alegou que o dinheiro decorre da “simples guarda de valores em espécie”, para fazer negócios imobiliários.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Geddel é apenas o primeiro. Vêm por aí os habeas corpus preventivos de José Dirceu, já condenado em segunda instância, além de Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, André Vargas, João Vaccari, Pedro Corrêa, Luís Estevão, Léo Pinheiro, Adriana Ancelmo, Aldemir Bendine e do resto da galera criminal da Lava Jato. Vai ser uma festival. (C.N.)


27 de março de 2018
André Richter
Agência Brasil

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