Caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja encarcerado num presídio e não em prisão domiciliar, auxiliares da Secretaria de Administração, ligada ao ministro Moreira Franco, vão precisar se debruçar sobre o que fazer com os oito assessores a que o petista tem direito por ser ex-presidente.
O entendimento no governo é de que, em tese, se Lula estiver preso em regime fechado não há porque manter uma estrutura com quatro seguranças, dois assessores, dois motoristas à disposição dele. Esse grupo custa aos cofres públicos R$ 1,1 milhão ao ano só com salários.
SEM PREVISÃO – A legislação sobre o staff dos ex-presidentes não prevê nenhuma situação que os faça perder o benefício, nem em caso de impeachment. Os ex-presidentes Fernando Collor e Dilma Rousseff, que tiveram os mandatos cassados, também contam com o mesmo contingente de assessores bancados pelos cofres públicos.
27 de janeiro de 2018
Naira Trindade
Estadão
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