Sou da construção naval desde 1976, passei por estas três recessões. O interessante é que em 1982 éramos o segundo maior construtor naval do mundo, atrás do Japão e embora precisássemos de navios e tivéssemos o Fundo da Marinha Mercante, não havia vontade política de financiar as obras. De 1990 a 1992, embora estivéssemos com os estaleiros ociosos, as plataformas foram feitas no exterior, deixando os brasileiros fora deste segmento tão importante e tão importante, que o Japão não abre mão dele.
Recentemente, em 2014, entregamos a P-62 e o site em Ipojuca está parado até hoje. Estamos destruindo de novo a construção naval.
O PROBLEMA – Não é porque seu filho não está indo bem na escola, que você tira ele do colégio e sim, você vai ao orientador educacional para identificar causas e resolver o problema.
Por que construímos com custo alto? Garanto que não é porque nossos trabalhadores ganhem muito.
Precisamos fazer esta nação; debruçarmos sobre um plano de crescimento e garantir que ele seja cumprido, independente de quem esteja no poder; identificar desvios e colocar o país no rumo.
FEITOS IDIOTAS – Estamos feito idiotas colocando a culpa um nos outros. É mortadela para cá; é coxinha para lá, e não saímos do atoleiro, eternamente nos “voos de galinha”, a ponto dos estrangeiros estarem a desistir de nós e servirmos somente como fornecedores de commodities.
Sei que não são estes “canalhas” que estão aí que vão querer trabalhar para sermos uma nação, mas, vamos prestar atenção e nos unirmos, que vamos conseguir.
27 de janeiro de 2018
José Pereira Filho
José Pereira Filho
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