"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 28 de janeiro de 2018

PRESENÇA DA SMARTMATIC ACRESCENTA MAIS DÚVIDAS E MISTÉRIOS SOBRE AS ELEIÇÕES 2018 NO BRASIL



Este post destina-se a apresentar aos leitores informações que estão ligadas diretamente ao processo eleitoral brasileiro e que se vinculam ao fato de que o Tribunal Superior Eleitoral contratou no último pleito presidencial os serviços de uma empresa denominada Smartmatic que opera sistemas de voto eletrônico. E, ao que parece, a Smartmatic será contratada novamente pelo TSE para operar o voto eletrônico no pleito presidencial deste ano de 2018.

Já escrevi aqui no blog duas postagens sobre a Smartmatic que se inserem naquilo que se tem denominado “indústria do voto eletrônico”. A primeira, em 2014, sobre as denúncias do General venezuelano Carlos Penãlosa, exilado nos Estados Unido, publicada originalmente em português com tradução da jornalista Graça Salgueiro no site Mídia Sem Máscara.
Em 2015, com exclusividade, revelei a notícia dando conta que aSmartmatic se associara à SGO, empresa de propriedade do Lord Mark Malloch-Brown.

A Smartmatic foi criada na Venezuela e, segundo as denúncias, teria o aporte financeiro do governo chavista. A Smartmatic realizou os serviços eleitorais do referendo que transformou caudilho Hugo Chávez, no primeiro déspota bolivariano do continente. Naquela ocasião houve uma enxurrada de denúncias de fraude eleitoral cometida por meio do sistema eletrônico concebido pelos engenheiros venezuelanos criadores e proprietários dessa empresa.

Posteriormente, a Smartmatic tentou adquirir uma empresa norte-americana e passou a ser investigada pelo Congresso dos Estados Unidos. Basta pesquisar na internet digitando Smartmatic e surge um turbilhão de matérias que a colocam em xeque, inclusivereportagens do New York Times, revelando que a sede da Smartmatic, em Boca Raton, no estado da Florida, estava instalada num modesto quarto da casa dos pais de um dos proprietários da empresa e contando apenas com um secretário.

Curiosamente, a Smartmatic agora se apresenta com uma “importante” empresa global que teria sua sede em Londres, Inglaterra, e escritórios em diversos países conforme se constata no site dessa empresa.’

Mas a história da Smartmatic é realmente curiosa. Saiu da Venezuela, tentou se estabelecer nos Estados Unidos mas acabou indo para Londres, a capital do Reino Unido, onde em 2015 foi absorvida pela SGO, empresa pertencente ao Lord Marck Malloch-Brown, do esquerdista Partido Trabalhista britânico e que inclusive aparece em vídeo de um programa de televisão mostrando como funciona a máquina de votar da Smartmatic. Malloch-Brown parece ser uma figura muito influente em nível global. Já foi o segundo homem da ONU e tem estreitos vínculos com o mega-investidor Georg Soros tendo operando um Hedge Fund do magnata.

Na semana que passou surgiu mais uma informação em relação a Smartmatic que agora é uma empresa offshore com sede em Barbados, segundo revelou na última sexta-feira o jornalista Claudio Dantas, do site O Antagonista, conforme se pode constatar no vídeo abaixo a partir dos 6:00 minutos. Segundo Dantas, a Smartmatic está, ao que tudo indica, se apresentando sozinha para operar a votação eletrônica nas eleições aqui neste ano de 2018.

Tirante as revelações agora feitas pelo jornalista Claudio Dantas não se registra nenhuma reportagem ou notícia na grande mídia sobre a Smartmatic. A grande mídia brasileira curiosamente parece evitar pautas referentes a essa empresa, embora o assunto seja de grande interesse de todos os eleitores brasileiros, ainda mais agora que o Ministro Gilmar Mendes faz tábula rasa da decisão do Congresso Nacional obrigando a inclusão do voto impresso de forma possibilitar, caso for necessário, uma auditoria. O sistema atual de votação eletrônica no Brasil já está há anos ultrapassado por impossibilitar a verificação de eventuais fraudes.

Vejam o vídeo de Cláudio Dantas a partir dos 6:00 minutos e cliquem nos links que ofereço neste texto para ler as matérias que postei sobre este assunto aqui no blog com análises exclusivas. Vale a pena conferir. São informações importantes.

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