A Gazeta do Povo é um jornal paranaense que se mudou com armas e bagagens para internet. Não é mais editado em papel. Além disso imprimiu um viés editorial que embora não abrace as teses conservadoras permite que liberais e conservadores escrevam no jornal o que já é uma mega novidade no Brasil.
Enquanto não se tem nenhum veículo da grande mídia no Brasil de viés conservador a Gazeta do Povo se transformou numa alternativa. Em sua edição de ontem esse jornal publicou um artigo assinado por Tiago Cordeiro a respeito de um livro que faz muito sucesso e que se encontra à venda aqui no blog. Trata-se de "A mente Esquerdista As causas Psicológica da Loucura Política".
E não haveria melhor oportunidade para a publicação deste artigo. Afinal viu-se todas as manifestações da loucura esquerdista ontem, quando o TFR-4 condenou ou Lula por 3x0. Os áulicos de Lula chegaram a atear fogo em pneus no meio de uma movimentada avenida de Porto Alegre. Em síntese fizeram o diabo como o diabo gosta corroborando a tese do livro em pauta.
O autor do livro, o psiquiatra norte-americano Lyle H. Rossiter, por certo se dedica há muito tempo à pesquisa nesse campo. Todavia afirmo sem medo de errar que ainda não viu tudo. Suponho que não saiba que o Brasil, um país de 207 milhões de habitantes, tido como a 9a. economia do planeta, seja governado há anos por um bando de loucos de todos os gêneros.
Seja como for, é oportuno o artigo publicado pela Gazeta do Povo. E ainda que esse jornal tenha inovado em sua nova versão digital não consegue se desvencilhar de certos cacoetes criados justamente pelo esquerdismo que domina todas as redações da grande mídia. Tanto é que a seção em que publica o artigo é denominada "Temas Controversos".
Transcrevo o artigo e na sequência a entrevista com o autor do livro. Leiam:
Pessoas adultas e psicologicamente equilibradas acreditam em suas próprias capacidades e desejam que o governo não seja invasivo, apenas cumpra seu papel de regulamentar o convívio social. Já pessoas infantilizadas e incapazes não querem construir sozinhas seu próprio destino. Não têm iniciativa, nem autonomia, e por isso pedem que o governo seja o provedor. E esses são os típicos esquerdistas radicais, que poderiam ser curados com terapia.
Essa é a tese do psiquiatra americano Lyle H. Rossiter. Seu livro A Mente Esquerdista: As Causas Psicológicas da Loucura Política, que destrincha esse raciocínio ao longo de quase 500 páginas, busca problemas psicológicos e de comportamento nas pessoas que defendem um Estado amplo e provedor de programas públicos para todos os aspectos da vida.
Rossiter é formado em psiquiatria e em direito, vive e mantém uma clínica em Chicago e foi, por dois anos, psiquiatra do exército americano. Como psiquiatra forense, já atuou em mais de 2700 processos. Seu livro é um projeto de vida: ele passou boa parte da vida tentando entender o que leva as pessoas a concordar com políticos de esquerda.
“A agenda esquerdista despersonaliza, e até mesmo desumaniza, os cidadãos quando exalta a bondade de um ‘todo’ abstrato sobre a soberania do indivíduo, que deve assim estar subordinado aos fins coletivos do estado”, ele escreve em sua obra. “De fato, para o integrante do governo imerso nos propósitos coletivistas, seres humanos são coisas a serem dominadas; são meros meios para se atingir fins. Apenas a agenda política realmente importa, e não a experiência consciente do indivíduo que ela domina.”
Problemas em casa
Suas conclusões apontam que pessoas de esquerda sofreram problemas na infância, principalmente com os pais, que falharam em transformá-las em seres humanos funcionais. O autor considera que adultos funcionais são pessoas com iniciativa (capacidade de fazer as coisas acontecerem), atuação (inteligência para agir com um propósito), autonomia (poder de agir de forma independente), soberania (foco em viver sem depender dos outros). Pessoas assim, diz ele, são capazes de viver em sociedade, estudar, trabalhar, gerar renda, cuidar dos mais necessitados da comunidade e, principalmente, educar seus filhos para também eles serem adultos autossuficientes.
Indivíduos completos assim, diz ele, aceitam viver em sociedade e são comprometidos com critérios morais e éticos. Não defendem criminosos, nem desejam penas abusivas. São capazes de se mobilizar para ajudar os cidadãos mais fragilizados da comunidade. Mas não esperam que o governo lhes dê educação, saúde, alimentação, emprego.
Já os adeptos de políticas de esquerda, diz ele, consideram que a direção do governo é melhor do que os cidadãos tomarem conta de si próprios. Essas pessoas, ele argumenta, acreditam que a política precisa alcançar uma sociedade ideal, sem diferenças entre as pessoas, independentemente de sua capacidade individual, seu preparo e seu esforço. Enfim, consideram que os cidadãos são crianças que precisam ser tuteladas pelo Estado. “Grande parte da população tem adotado uma dependência infantil dos programas assistenciais do governo”, ele afirma no livro.
“Se a pessoa for mal equipada para funcionar no mercado geral de bens, serviços e relacionamentos, ela pode ficar tentada a tirar vantagem do poder do governo para compensar suas deficiências à custa dos outros. Ela pode então fazer tentativas persistentes de aumentar o poder do governo até o nível da tirania, incluindo a tirania da maioria”.
Rossiter divide os adeptos da esquerda em duas categorias: os benignos, inocentes úteis, e os radicais, que têm o objetivo de mentir até alcançar o poder. Os benignos, em especial, poderiam ser curados, desde que passassem por terapia para encontrar a autonomia.
Reações negativas
A maneira como o autor tenta relacionar traumas de infância com uma posição política específica provocou poucas reações, em geral negativas. “O livro não contém nenhuma ciência séria”, diz o site RationalWiki. O autor também foi criticado ao considerar, em 2008, o então presidente americano Barack Obama um esquerdista radical.
“O quanto imaturo foi Rossiter ao buscar frases de Obama, fora de contexto, para chamá-lo de radical?”, afirma o artigo. “O suficiente para desacreditar seu argumento de que os apoiadores de Obama é que são imaturos”.
De toda forma, o autor continua se manifestando, em palestras e artigos, em defesa do pensamento de direita, que dê espaço para a expressão individual e a livre iniciativa, desde que os membros da sociedade se comportem segundo princípios éticos.
ESQUERDISTAS SÃO RAIVOSOS
Leia a entrevista com o psiquiatra forense Lyle H. Rossiter:
Por que o senhor considera que pessoas de esquerda são mentalmente perturbadas?
A razão é que os esquerdistas radicais são abertamente irracionais, raivosos e desonestos. Por exemplo, eles se comportam como se a liberdade individual e os direitos à propriedade pudessem ser ignorados. Agem como se pessoas comuns fossem incapazes de colaborar entre si para suprir todas as necessidades de uma vida em sociedade, como educação, saúde, alimentação, cuidados com os pobres e os idosos. Nós humanos normalmente cuidados muito bem dos nossos semelhantes durante desastres naturais, e fazemos isso muito melhor e com mais agilidade do que os governos.
Os programas sociais de esquerda não funcionam?
Os esquerdistas radicais geralmente são violentos sem uma causa justa, e eles mentem para os cidadãos a respeito dos custos e benefícios de seus programas Além disso, eles se sentem muito confortáveis em usar forças do governo contra cidadãos que não querem seus programas. E eles o fazem porque seu principal objetivo não é ajudar as pessoas a terem uma boa vida. É chegar ao poder e garantir essa boa vida apenas para eles mesmos.
É possível que radicais de direita também tenham problemas psicológicos?
Sim, são pessoas que dão valor demais à autonomia e desconsideram as obrigações mútuas da vida em sociedade. São insensíveis a quaisquer ações que levem a ajustes nas condições sociais.
Sendo tão problemático, como o pensamento de esquerda continua influente?
Os esquerdistas apelam para necessidades infantis e regressivas. Oferecem cuidados paternais, incluindo benefícios gratuitos, sexo permissivo, perdão para crimes violentos. Até mesmo fornecem serviços estatais de caridade, para que as pessoas comuns não precisem cuidar das pessoas necessitadas de suas comunidades. Os esquerdistas sempre subestimam os custos e superestimam os benefícios. Pessoas ignorantes acreditam neles.
É possível ser radical de esquerda e defender a democracia?
Não. Os esquerdistas radicais não querem o poder para o povo, querem poder sobre o povo. Por isso, afastam quaisquer pensamentos democráticos. Existem esquerdistas benignos, que não são radicais. Estes são ingênuos e se deixam manipular facilmente, mesmo que, em tese, concordem com pensamentos democráticos. Mas os esquerdistas radicais não defendem a democracia.
28 de janeiro de 2018
in aluizio amorim
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