"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

GAROTINHO DEIXA O PR E DENUNCIA QUE O PARTIDO VIROU "SUCURSAL" DO GOVERNO TEMER



Temer está “entregando” o Brasil, afirma Garotinho
O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho publicou um texto na internet no qual informou ter deixado o PR, acrescentando que, na avaliação dele, o partido virou “sucursal” do governo do presidente Michel Temer. Intitulado “A Luta Continua”, o texto de Garotinho foi publicado no blog dele nesta terça-feira, dia 16, mesmo dia em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o autorizou a reassumir o comando do diretório estadual do PR no Rio de Janeiro.
ALIVIADO – “Deixo o PR aliviado já que o partido hoje é uma sucursal do governo Michel Temer, que está entregando o Brasil, perseguindo aposentados, comprando deputados para aprovar reformas políticas, gastando bilhões para não ser investigado sobre as malas de Geddel Vieira Lima, as mutretas de Cunha, as maracutaias de Rodrigo Rocha Loures”, publicou Garotinho no blog. Atualmente, o PR comanda o Ministério dos Transportes – o chefe da pasta é o deputado licenciado Maurício Quintella Lessa (AL) – e integra a base aliada ao governo no Congresso Nacional.
Anthony Garotinho foi preso em novembro do ano passado por suspeita de crimes eleitorais em 2014, quando disputou o governo do Rio. Um mês depois, o ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mandou soltá-lo. Na ocasião, porém, a Justiça de Campos dos Goytacazes (RJ), onde teriam ocorrido os crimes, manteve o afastamento dele do cargo de direção do PR.
EXECUTIVA NACIONAL –  Segundo Garotinho, ele recebeu uma ata da Executiva Nacional do PR informando que a Executiva Regional da legenda no Rio havia sido dissolvida por alguns motivos, entre os quais perda no tempo de propaganda; queda no número de deputados federais do partido no estado; além da situação “insustentável” da cúpula do partido no Rio de Janeiro.
“Aproveitaram um momento circunstancial, onde estou enfrentando a maior quadrilha da história do Rio de Janeiro, para me jogar ao vento. Não me conhecem. A fraqueza nunca foi uma das minhas marcas , nem a traição, a falta de palavra”, escreveu Garotinho.

19 de janeiro de 2018
Deu no G1

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