A líder petista no Senado, Gleisi Hoffmann, disse o seguinte em um seminário petista nesta segunda (24): “Aqui não tem bandido, aqui tem pessoas que podem ter errado. Aqui tem gente que se preocupa com o Brasil (…) Não é na primeira denúncia que abaixamos a cabeça, que vamos para o exterior”.
Vale lembrar que Gleisi é ré na Lava Jato, sendo acusada de receber R$ 5 milhões da Odebrecht. E ainda temos o escândalo envolvendo a senadora e seu marido Paulo Bernardo com o sumiço de dinheiro de aposentados. Qual a razão para ela tentar convencer os outros de que isso é “um erro”?
O motivo é simples. Fraudadores possuem dois modos de operação. No primeiro, eles se beneficiam diretamente com a fraude. Já quando usam o segundo modo é porque foram pegos. Daí precisam convencer os outros de que cometeram “erros de julgamento”.
Este é mais um motivo para que a direita pare de uma vez por todas com a narrativa de que os socialistas são “tolos enganados”, quando na verdade são enganadores de tolos.
Não houve “erros” no esquema de corrupção do PT. Esse era o plano à risca. Na verdade, o único erro foi o de terem sido pegos. Eles nunca se preocuparam com o Brasil, mas apenas com o projeto de poder.
No PT não existem apenas bandidos, mas algo muito pior: bandidos totalitários.
26 de abril de 2017
ceticismo político
Nenhum comentário:
Postar um comentário