"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

APÓS CRÍTICA, REQUIÃO DIZ QUE "MORO ANDOU FUMANDO ERVA ESTRAGADA"


Em artigo, juiz da Lava Jato contesta projeto de lei contra abuso de autoridade, que é relatado pelo senador e que deve ser votado em comissão nesta quarta
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) e o juiz Sergio Moro (Dida Sampaio/AgNews) 

A escalada verbal entre a força-tarefa da Operação Lava Jato e o senador Roberto Requião (PMDB-PR), relator da lei contra o abuso de autoridade em discussão no Senado, ganhou um episódio inusitado nesta terça-feira: o parlamentar disse que o juiz Sergio Moro fumou “erva estragada” antes de criticar a proposta.

As críticas do juiz, responsável pela Lava Jato na primeira instância, foram feitas em artigo publicado nesta terça-feira pelo jornal O Globo. 
Nele, Moro diz que “ninguém é favorável ao abuso de autoridade”, mas que “é necessário que a lei contenha salvaguardas expressas para prevenir a punição do juiz (…) pelo simples fato de agir contrariamente aos interesses dos poderosos”
“A redação atual do projeto, de autoria do senador Roberto Requião e que tem o apoio do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), não contém salvaguardas suficientes”, escreve o magistrado.

Durante entrevista ao programa Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, o senador peemedebista rebateu a crítica. 
“Eu diria que o Moro andou fumando erva estragada porque o meu projeto não diz isso. Meu projeto não criminaliza o erro, que é corrigido em instâncias superiores. O projeto diz que a interpretação divergente, necessariamente razoável, ou seja, a lei diz não, a interpretação não pode dizer sim, não será punida. 
Ela [interpretação] deve ser necessariamente razoável e fundamentada. Eu jamais iria punir um equívoco de interpretação de um juiz”, disse

26 de abril de 2017
diário do poder

NOTA AO PÉ DO TEXTO

O projeto tem o apoio de Renan Calheiros... Precisa dizer mais alguma coisa??
Creio que não. Nem mesmo merece comentário...
m.americo


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