"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 25 de abril de 2017

LULA QUER QUE PEDIDOS DE INVESTIGAÇÃO NÃO FIQUEM COM MORO

EXIGENTE
PEDIDOS FORAM EMBASADOS NAS DELAÇÕES DOS EXECUTIVOS DA ODEBRECHT

JUSTIFICATIVA É QUE ESSES CASOS NÃO ESTÃO DIRETAMENTE RELACIONADOS AO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO NA PETROBRAS

O advogado Cristiano Zanin Martins, defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que reveja sua decisão de enviar ao juiz federal Sérgio Moro oito pedidos de investigação contra o petista apresentados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Os pedidos foram embasados no conteúdo das delações de 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht. Moro é o relator dos processos da Operação Lava Jato na primeira instância.

A defesa de Lula quer que os pedidos de investigação sejam remetidos à Justiça Federal de Brasília ou de São Paulo, sob a alegação de que esses casos não estão diretamente relacionados ao esquema de corrupção instalado na Petrobras.

Entre eles estão as supostas tratativas pela Odebrecht com Lula e o então ministro Jaques Wagner para permitir que o Poder Executivo firmasse, sem a anuência do Ministério Público, acordo de leniência com as pessoas jurídicas que estivessem envolvidas em irregularidades.

Outro casos dizem respeito ao pagamento de propina referente a “créditos” controlados pelos ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega e ao suposto apoio da Odebrecht a Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente.

“Como não há prova de pagamentos de vantagens indevidas para obtenção de contratos no âmbito da Petrobras, não há indício que possa influir decisivamente na apuração de crimes supostamente praticados na relação entre o Agravante (Lula) e o Grupo Odebrecht, e vice-versa, a justificar a reunião de processos por conexão probatória ou instrumental”, diz o advogado do ex-presidente.(AE)


25 de abrtil de 20917
diário do poder

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