"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

INTIMADO A DEPOR PARA DEFENDER DILMA, MANTEGA PODE SE COMPLICAR PERANTE A JUSTIÇA


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Mantega apenas vai dizer que não sabia de nada
O ministro Herman Benjamin, relator do processo que pode levar à cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), agendou para esta quinta-feira (dia 6) o depoimento do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega. A oitiva foi pedida pela defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na Corte eleitoral. em uma estratégia para tentar minimizar parte dos depoimentos demolidores dos ex-executivos da Odebrecht, que já contaram em detalhes ao TSE como abasteceram, de forma ilegal, a campanha presidencial petista em 2014.
Mantega irá depor no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo às 20 horas, mas sua oitiva tende a ter pouca serventia como tentativa de modificar o curso do processo de cassação da chapa Dilma-Temer. É que Benjamin também deve ouvir nos próximos dias o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura, além de André Santana, que foi buscar dinheiro sujo, a mando de Mônica, na Odebrecht em Salvador. Os três fizeram delação premiada, homologada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e encaminhada ao procurador-geral Rodrigo Janot.
Conforme revelou Veja, João Santana, que já trabalhou nas campanhas presidenciais de Dilma e de Lula, afirma que Mantega, então ministro da Fazenda, foi escolhido para negociar o caixa paralelo da disputa eleitoral de 2014 com os doadores. Como delator, Santana tem a obrigação de dizer a verdade e apresentar elementos que corroborem suas afirmações em juízo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Convocar Mantega como testemunha de defesa é uma espécie de confissão de culpa. As provas de envolvimento do ex-ministro são mais do que abundantes, foi denunciado em detalhes pelos delatores da Odebrecht. Antes disso, já havia tantas provas que o juiz Moro decretou a prisão dele, mas foi salvo na undécima hora pelo advogado José Roberto Batochio, que inventou a história de que a mulher de Mantega estava sendo operada de câncer, quando era submetida a uma simples endoscopia e tinha até passagem comprada para passear pela Europa na semana seguinte. Tudo o que Mantega falar em defesa de Dilma poderá ser usado contra ele. Sua prisão é apenas questão de tempo(C.N.)

06 de abril de 2017
Laryssa Borges
Veja

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