"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

EX-DEPUTADO ANDRÉ VARAS É CONDENADO PELA SEGUNDA VEZ NA LAVA JATO

VARGAS FOI CONDENADO A QUATRO ANOS E MEIO PELO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO
O CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO OCORREU DURANTE A COMPRA DE UMA CASA EM LONDRINA FOTO: REPRODUÇÃO


Nesta quinta-feira (6) o juiz Sérgio Moro condenou pela segunda vez o ex-deputado federal André Vargas a quatro anos e meio de prisão, inicialmente em regime fechado, pelo crime de lavagem de dinheiro.

O crime de lavagem de dinheiro ocorreu durante a compra de uma casa em Londrina, com ocultação e dissimulação da origem e natureza do dinheiro na aquisição da residência. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, Vargas, sua esposa e seu irmão pagaram oficialmente, R$ 500 mil, mas o imóvel custava R$ 980 mil. O restante foi pago de forma ilícita.

A esposa do ex-deputado, Eidilaira Soares Gomes, foi absolvida do crime de lavagem de dinheiro por falta de provas.

O irmão de Vargas, Leon Vargas, também foi condenado a três anos de prisão, porém, a pena foi substituída por duas penas restritivas de direitos, o pagamento de cinco salários mínimos e prestação de serviço á comunidade.

Vargas está preso desde 2015, quando foi alvo da 11ª fase da Operação Lava Jato, no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

A primeira condenação ocorreu em setembro de 2014, com a condenação de 14 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.


06 de abril de 2017
diário do poder

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