O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) anda com as costas quentes. Após conseguir até mesmo que FHC mentisse descaradamente em uma nota para defendê-lo do processo de cassação por quebra de decoro, o deputado anda se achando o todo-poderoso do progressismo da Câmara e peitou a decisão do Conselho de Ética. Não é por menos, os parlamentares de direita são covardes.
Ao saber de sua absolvição, Jean Wyllys declarou ao G1 que cuspiria de novo e que sua advertência é um troféu, pois considera que redimiu a nação com a cuspida no fascista.
Disse o deputado: “eu cuspiria de novo. Se você me perguntasse isso antes daquele dia, eu diria que eu jamais cuspiria na cara de uma pessoa, porque meus valores não permitem isso. Mas, depois de seis anos sendo insultado, sendo difamado (…), eu cheguei no meu limite. E aí eu cuspi por esse motivo e cuspiria de novo (…) Essa advertência eu guardo inclusive como um troféu. O que redimiu aquela noite pavorosa, que o país assistiu ao impeachment da Dilma, foi justamente o cuspe na cara do fascista”
O processo de cassação do parlamentar se transformou em uma advertência por escrito. O relator do processo de cassação, deputado Ricardo Izar (PP), tinha pedido uma suspensão do mandato por 4 meses, depois mudou para uma suspensão por 30 dias, mesmo assim prevaleceu a advertência. Votaram pela cassação os deputados Onyx Lorenzoni (DEM ), Laerte Bessa (PR), Covatti Filho (PP) e Ricardo Izar (PP).
Votaram pela absolvição de Jean Wyllys os deputados Betinho Gomes (PSDB), Jorginho Mello (PR), Marcos Rogério (DEM), Sandro Alves (PSD), Sergio Moraes (PTB), Leo de Brito (PT), Valmir Prascidelli (PT), Zé Geraldo (PT) e Júlio Delgado (PSB).
06 de abril de 2017
arcareaça
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