APENAS 1% DOS DEVEDORES RESPONDEM POR 70% DA DÍVIDA PREVIDENCIÁRIA E FISCAL
DADOS SÃO DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Apenas 12 mil pessoas físicas e empresas – cerca de 1% dos devedores de tributos – são responsáveis por 70% do estoque da dívida previdenciária e fiscal (cerca de R$ 1 trilhão). Os dados foram informados por Anelise de Almeida, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) durante audiência pública na comissão especial que debate a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados
Segundo ela, a legislação tem que ser reformada para acelerar esta cobrança. "70% dos devedores entram num contencioso em relação ao pagamento dos tributos, podendo pagar a dívida. Mas, quando terminam, não apresentam mais patrimônio."
Durante a audiência, o deputado Júlio Lopes (PP-RJ) disse que muitos devedores são empresários que atravessam momentos de crise por causa dos rumos incertos do governo e, por isso, ele acredita que deveriam ser realizados parcelamentos especiais de dívidas já feitos pelo governo.
O deputado ainda contestou as argumentações contra a reforma da Previdência que falam que o pagamento de juros da dívida vem sendo privilegiado pelo governo. Ele afirmou que há alguns anos o governo não tem superávit primário. Portanto, a dívida não estaria sendo paga, mas "rolada".
17 de março de 2017
diário do poder
DADOS SÃO DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Apenas 12 mil pessoas físicas e empresas – cerca de 1% dos devedores de tributos – são responsáveis por 70% do estoque da dívida previdenciária e fiscal (cerca de R$ 1 trilhão). Os dados foram informados por Anelise de Almeida, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) durante audiência pública na comissão especial que debate a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados
Segundo ela, a legislação tem que ser reformada para acelerar esta cobrança. "70% dos devedores entram num contencioso em relação ao pagamento dos tributos, podendo pagar a dívida. Mas, quando terminam, não apresentam mais patrimônio."
Durante a audiência, o deputado Júlio Lopes (PP-RJ) disse que muitos devedores são empresários que atravessam momentos de crise por causa dos rumos incertos do governo e, por isso, ele acredita que deveriam ser realizados parcelamentos especiais de dívidas já feitos pelo governo.
O deputado ainda contestou as argumentações contra a reforma da Previdência que falam que o pagamento de juros da dívida vem sendo privilegiado pelo governo. Ele afirmou que há alguns anos o governo não tem superávit primário. Portanto, a dívida não estaria sendo paga, mas "rolada".
17 de março de 2017
diário do poder
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