"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 17 de março de 2017

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

APENAS 1% DOS DEVEDORES RESPONDEM POR 70% DA DÍVIDA PREVIDENCIÁRIA E FISCAL
DADOS SÃO DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE GESTÃO DA DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL, ANELISE ALMEIDA, AFIRMOU QUE A LEGISLAÇÃO TEM QUE SER REFORMADA PARA ACELERAR A COBRANÇA (FOTO: ANTÔNIO AUGUSTO/AG. CÂMARA)

Apenas 12 mil pessoas físicas e empresas – cerca de 1% dos devedores de tributos – são responsáveis por 70% do estoque da dívida previdenciária e fiscal (cerca de R$ 1 trilhão). Os dados foram informados por Anelise de Almeida, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) durante audiência pública na comissão especial que debate a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados

Segundo ela, a legislação tem que ser reformada para acelerar esta cobrança. "70% dos devedores entram num contencioso em relação ao pagamento dos tributos, podendo pagar a dívida. Mas, quando terminam, não apresentam mais patrimônio."

Durante a audiência, o deputado Júlio Lopes (PP-RJ) disse que muitos devedores são empresários que atravessam momentos de crise por causa dos rumos incertos do governo e, por isso, ele acredita que deveriam ser realizados parcelamentos especiais de dívidas já feitos pelo governo.

O deputado ainda contestou as argumentações contra a reforma da Previdência que falam que o pagamento de juros da dívida vem sendo privilegiado pelo governo. Ele afirmou que há alguns anos o governo não tem superávit primário. Portanto, a dívida não estaria sendo paga, mas "rolada".

17 de março de 2017
diário do poder

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