O sistema eletrônico do STF (Supremo Tribunal Federal) informa que 107 alvos aparecem nos pedidos de abertura de 83 inquéritos feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base nas delações da Odebrecht.
Não é possível afirmar, no entanto, que esse seja o número exato de políticos que podem ser investigados porque há alguns nomes repetidos entre os pedidos, segundo a Folha apurou – no caso, a pessoa pode ser investigada em mais de um inquérito.
De acordo com o Supremo, dos 83 inquéritos solicitados por Janot, em 64 só há um nome cadastrado como possível investigado, 16 com dois nomes, dois com três pessoas e uma petição com cinco menções.
Todos os nomes estão em sigilo à espera da decisão do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na corte. Caberá a ele decidir se aceita ou não a abertura dos inquéritos e se determina o fim dos sigilos das informações. Fachin não tem prazo para tomar a decisão.
Janot protocolou na terça-feira (14) os pedidos. Há pelo menos seis ministros do governo de Michel Temer mencionados: Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), Bruno Araújo (Cidades), Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores) e Marcos Pereira (Indústria e Comércio). Deputados e senadores também estão na relação.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na coluna Painel de Daniela Lima, a Folha publicou outras informações relevantes: “Os depoimentos da Odebrecht chegarão ao gabinete do relator do caso no STF, Edson Fachin, entre segunda e terça-feira. Pelo estilo, Fachin deve despachar rapidamente os pedidos de inquérito. Os novos nomes da lista de Rodrigo Janot saíram bem na hora em que Michel Temer sentou-se à mesa para jantar com senadores do PMDB, nesta quarta-feira. Renan Calheiros chegou atrasado ao jantar. Antes da ceia, havia criticado o Planalto. Disse em reunião da bancada do PMDB que o governo está perdendo a batalha da comunicação na reforma da Previdência e que nem sequer tem, de pronto, o impacto de cada medida”. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na coluna Painel de Daniela Lima, a Folha publicou outras informações relevantes: “Os depoimentos da Odebrecht chegarão ao gabinete do relator do caso no STF, Edson Fachin, entre segunda e terça-feira. Pelo estilo, Fachin deve despachar rapidamente os pedidos de inquérito. Os novos nomes da lista de Rodrigo Janot saíram bem na hora em que Michel Temer sentou-se à mesa para jantar com senadores do PMDB, nesta quarta-feira. Renan Calheiros chegou atrasado ao jantar. Antes da ceia, havia criticado o Planalto. Disse em reunião da bancada do PMDB que o governo está perdendo a batalha da comunicação na reforma da Previdência e que nem sequer tem, de pronto, o impacto de cada medida”. (C.N.)
17 de março de 2017
Deu na Folha
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