"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 3 de março de 2017

PADILHA TINHA CÂNCER, CONTINUA INTERNADO E TÃO CEDO NÃO VAI REASSUMIR A CASA CIVIL


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Temer está procurando um substituto para Padilha
Internado em Porto Alegre desde o último domingo (26) para passar por uma cirurgia de retirada de próstata, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, 71, não tem previsão de alta hospitalar. Segundo boletim médico divulgado pelo hospital Moinhos de Vento na noite desta quinta-feira (2), Padilha encontra-se com boa evolução do quadro de saúde, “recuperando-se adequadamente do procedimento urológico cirúrgico”. A cirurgia, sem intercorrências, foi realizada na tarde da última segunda-feira (27).
Ainda conforme o boletim, assinado pelo urologista Claudio Telöken e o clínico intensivista Nilton Brandão, não há previsão de alta. Padilha ficou por dois dias no setor de recuperação pós-cirúrgico e, desde quarta-feira (1º), está num quarto do hospital.
De licença médica desde a semana passada, Padilha tem retorno programado para o governo na próxima segunda-feira (6), mas auxiliares do presidente Michel Temer avaliam que ele deve prolongar a licença médica. Com essa perspectiva, o presidente Michel Temer discute nomes que possam assumir interinamente a Casa Civil.
OBSTRUÇÃO URINÁRIA – No último dia 20, o ministro passou mal e precisou ser internado em Brasília, no Hospital das Forças Armadas, para tratar de uma obstrução urinária, quando se diagnosticou hiperplasia prostática – aumento da próstata-, o que motivou a realização da cirurgia.
Padilha pediu licença do cargo no governo na quinta (23) para passar pelo procedimento cirúrgico, mesmo dia em que seu nome foi implicado na Lava Jato pelo advogado José Yunes, amigo e ex-assessor de Temer, sobre a entrega de um pacote por um operador ligado ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O ministro da Casa Civil ainda não se manifestou sobre as afirmações de Yunes.
AGENDA – Na terça-feira (7), Padilha participaria, ao lado do ministro Henrique Meirelles (Fazenda), da reunião do chamado “Conselhão”, para discutir, com empresários e representantes da sociedade civil, novas medidas econômicas para tirar o país da crise.
No Palácio do Planalto, porém, o discurso é o de que Padilha não conseguiria enfrentar a agenda, sentado, após ter passado pela cirurgia.
Na semana passada, auxiliares de Temer foram informados de que a cirurgia de Padilha seria uma “raspagem” da próstata que, em seguida, afirmam os assessores, evoluiu para a retirada completa do órgão.
A previsão era a de que o ministro recebesse alta do hospital Moinhos de Ventos, na capital gaúcha, nesta quarta-feira (1º). A alta, foi prorrogada, segundo assessores, por “precaução”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A matéria é baseada nas informações propositadamente enganosas  da “assessoria” de Padilha (leia-se: Secretaria de Comunicação Social do Planalto, que Padilha transformou num apêndice da Casa Civil). O diagnóstico do Hospital do Exército foi de câncer na próstata, em estágio avançado, mas a Secom (sempre em off, sem jamais emitir informação oficial) transformou o diagnóstico em “hiperplasia prostática benigna”) e a imprensa inteira publicou essas informações falsas. Padilha só não foi operado no Hospital do Exército porque preferiu o sofisticado Hospital Moinhos de Vento, uma espécie de Sírio Libanês de Porto Alegre. Há dois dias, para continuar camuflando a realidade, a assessoria de Padilha inventou que seria uma “raspagem” que teria evoluído para a retirada radical da próstata, e os jornalistas continuaram publicando essa bobagem, sem ouvir nenhum urologista e sem perceber que os boletins médicos são escritos de forma a ocultar a gravidade da doença de Padilha. Não existe raspagem em caso de tumor maligno na próstata. Nenhum médico jamais confirmaria isso, foi invenção dos assessores de Padilha na Secom, que até hoje ainda mantêm a falsa programação de que o ministro reassumiria na segunda-feira, uma hipótese que na verdade jamais existiu, em função da gravidade da doença de Padilha e da recuperação lenta desse tipo de cirurgia. Hoje, sexta-feira, dia 3, vamos reafirmar aqui o publicamos aqui na Tribuna da Internet na segunda-feira, dia 27, logo que foi revelada a extração radical da próstata: o ministro Padilha não tem condições de reassumir a Casa Civil a curto prazo. Voltaremos ao assunto, sempre com absoluta exclusividade. (C.N.)

03 de março de 2017
Marcelo Toledo
Folha

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