No depoimento que prestou à Justiça Eleitoral na última quarta-feira, Marcelo Odebrecht negou ter tratado diretamente com a ex-presidente Dilma Rousseff sobre ajuda financeira para sua campanha. Segundo uma fonte que teve acesso à oitiva, ele foi questionado ao menos três vezes se a petista pediu pessoalmente dinheiro, e a resposta foi a mesma: “Não”. No entanto, Odebrecht afirmou que Dilma sabia dos pedidos de contribuição para financiar sua campanha por meio de “interlocutores”, sem citar quem seriam essas pessoas.
O empresário foi questionado se Dilma pediu que ele repassasse algum dinheiro ao marqueteiro João Santana, o que ele também negou.
Marcelo Odebrecht contabilizou ter dado ao PT de 2008 a 2014 cerca de R$ 300 milhões. Esse dinheiro, explicou, era depositado em uma conta que era inicialmente acessada pelo ex-ministro Antonio Palocci e, posteriormente, pelo ex-ministro Guido Mantega. Explicou, segundo relato de uma fonte ao Globo, que o dinheiro servia “campanhas” e “assuntos que interessavam ao PT”.
O empresário disse que, nas vezes em que se reuniu com Dilma Rousseff, os dois trataram de assuntos do governo e relacionados à empresa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A ex-presidente Dilma Rousseff se diz “indignada” com as revelações do empresário, afirma que é tudo mentira e não sabia das “tenebrosas transações”, com diria Chico Buarque, um dos líderes do movimento Volta Lula. A presidenta (ou governanta) não sabia de nada, mas discutia com o amigo empreiteiro “assuntos do governo e relacionados à empresa”, conforme relatou Marcelo Odebrecht, e isso explica tudo. Quanto a Chico Buarque, é um artista primoroso, mas mancha sua biografia com o apoio que continua a dar a pilantras que se dizem de esquerda e são tão ou mais nefastos do que os capitalistas selvagens. É uma pena que ainda não tenha acordado do pesadelo político. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A ex-presidente Dilma Rousseff se diz “indignada” com as revelações do empresário, afirma que é tudo mentira e não sabia das “tenebrosas transações”, com diria Chico Buarque, um dos líderes do movimento Volta Lula. A presidenta (ou governanta) não sabia de nada, mas discutia com o amigo empreiteiro “assuntos do governo e relacionados à empresa”, conforme relatou Marcelo Odebrecht, e isso explica tudo. Quanto a Chico Buarque, é um artista primoroso, mas mancha sua biografia com o apoio que continua a dar a pilantras que se dizem de esquerda e são tão ou mais nefastos do que os capitalistas selvagens. É uma pena que ainda não tenha acordado do pesadelo político. (C.N.)
02 de março de 2017
Simone IglesiasO Globo
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