Deputados da oposição e representantes de movimentos sindicais fecharam nesta terça-feira (21/2), uma estratégia para tentar impedir a aprovação da Reforma da Previdência na Câmara. A ideia é atuar em duas frentes: uma nos municípios, para que os eleitores pressionem os deputados a se posicionar contra a reforma; e outra em Brasília, abordando parlamentares da base que se mostram indecisos sobre a questão.
O primeiro foco serão os 38 deputados que fazem parte da comissão especial que discute a Proposta de Emenda à Constituição. A oposição calcula que tem 11 votos contra a proposta no colegiado. “Precisamos de mais nove para ter maioria. Vamos atuar no varejo, indo de gabinete em gabinete”, disse o deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE).
DIFICULDADES – Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), o governo vai ter dificuldade para aprovar a reforma, porque mesmo na base aliada há muito parlamentar que mostra resistência em apoiar a medida. “Vamos conversar com o eleitor de cada deputado. Eles vão sentir a pressão”, disse.
Para mobilizar a população, o plano será fazer protestos em cidades de todo o País, não apenas em Brasília. Uma das ideias é realizar também audiências públicas nas câmaras municipais, para levar o debate também aos “rincões” nacionais. Além de deputados da oposição, participaram do encontro representantes da CUT, Contag, CTB e Nova Central Sindical.
“A partir de março, o Brasil vai pegar fogo”, afirmar o líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A primeira dificuldade do governo será encaminhar ao Supremo o estudo atuarial sobre suposto déficit da Previdência, até porque esse cálculo jamais foi feito. Além disso, o governo quer incluir as despesas com aposentadoria de quem nunca contribuiu (trabalhador rural e idoso carente), mas isso não é previdência, apenas assistência social, que é outro departamento. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A primeira dificuldade do governo será encaminhar ao Supremo o estudo atuarial sobre suposto déficit da Previdência, até porque esse cálculo jamais foi feito. Além disso, o governo quer incluir as despesas com aposentadoria de quem nunca contribuiu (trabalhador rural e idoso carente), mas isso não é previdência, apenas assistência social, que é outro departamento. (C.N.)
22 de fevereiro de 2017
Deu no Correio Braziliense
(Agência Estado)
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