MINISTRO BENJAMIN PRETENDE OUVIR DELATORES, INCLUSIVE MARCELO ODEBRECHT
O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu incluir a delação da Odebrecht no processo que investiga a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff em 2014, da qual o presidente Michel Temer era vice. Determinou que o empresário Marcelo Odebrecht seja ouvido em Curitiba como testemunha nas ações que podem levar a cassação do presidente da República.
Além de Marcelo, Benjamin quer ouvir, a partir de março, executivos da empreiteira que firmaram o acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF).
O ministro considerou que, pelo que foi narrado das colaborações premiadas da Odebrecht, Marcelo pode ajudar com informações relevantes para as ações apresentadas pelo PSDB, na quais o partido aponta uma série de irregularidades, entre elas o financiamento ilegal por empresas investigadas na Operação Lava Jato.
Segundo advogados com acesso ao caso, a inclusão das declarações da Odebrecht no processo do TSE tem dois efeitos: as revelações da empreiteira podem atingir Temer e a inclusão dos depoimentos deve adiar ainda mais o julgamento do caso na Corte Eleitoral.
Até agora, o foco da ação ficou voltado para irregularidades supostamente cometidas na contratação de gráficas feita pela equipe de campanha ligada a Dilma. Por esse motivo, a defesa de Temer sequer pediu a inclusão de testemunhas da parte do peemedebista até agora na ação.
No acordo de delação premiada, a Odebrecht contou que negociou um repasse R$ 30 milhões a partidos que deram apoio à reeleição de Dilma, como PRB, PROS, PCdoB, PP e PDT. O bloco garantiu maior tempo de TV na campanha eleitoral à chapa governista. Os delatores da Odebrecht relataram que o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, negociou um repasse de R$ 7 milhões do caixa 2 da Odebrecht para o PRB, dentro dessa negociação.
Em anexo da delação, o executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho descreveu um jantar no Palácio do Jaburu com a presença do presidente Michel Temer no qual o peemedebista pediu “apoio financeiro” para as campanhas do partido em 2014 a Marcelo Odebrecht, que se comprometeu com um pagamento de R$ 10 milhões.
22 de fevereiro de 2017
diário do poder
MINISTRO HERMAN BENJAMIN PRETENDE OUVIR DELATORES NO PROCESSO QUE PODE GERAR A CASSAÇÃO DO MANDATO DO ATUAL PRESIDENTE DA REPÚBLICA (FOTO: REPRODUÇÃO) |
O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu incluir a delação da Odebrecht no processo que investiga a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff em 2014, da qual o presidente Michel Temer era vice. Determinou que o empresário Marcelo Odebrecht seja ouvido em Curitiba como testemunha nas ações que podem levar a cassação do presidente da República.
Além de Marcelo, Benjamin quer ouvir, a partir de março, executivos da empreiteira que firmaram o acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF).
O ministro considerou que, pelo que foi narrado das colaborações premiadas da Odebrecht, Marcelo pode ajudar com informações relevantes para as ações apresentadas pelo PSDB, na quais o partido aponta uma série de irregularidades, entre elas o financiamento ilegal por empresas investigadas na Operação Lava Jato.
Segundo advogados com acesso ao caso, a inclusão das declarações da Odebrecht no processo do TSE tem dois efeitos: as revelações da empreiteira podem atingir Temer e a inclusão dos depoimentos deve adiar ainda mais o julgamento do caso na Corte Eleitoral.
Até agora, o foco da ação ficou voltado para irregularidades supostamente cometidas na contratação de gráficas feita pela equipe de campanha ligada a Dilma. Por esse motivo, a defesa de Temer sequer pediu a inclusão de testemunhas da parte do peemedebista até agora na ação.
No acordo de delação premiada, a Odebrecht contou que negociou um repasse R$ 30 milhões a partidos que deram apoio à reeleição de Dilma, como PRB, PROS, PCdoB, PP e PDT. O bloco garantiu maior tempo de TV na campanha eleitoral à chapa governista. Os delatores da Odebrecht relataram que o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, negociou um repasse de R$ 7 milhões do caixa 2 da Odebrecht para o PRB, dentro dessa negociação.
Em anexo da delação, o executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho descreveu um jantar no Palácio do Jaburu com a presença do presidente Michel Temer no qual o peemedebista pediu “apoio financeiro” para as campanhas do partido em 2014 a Marcelo Odebrecht, que se comprometeu com um pagamento de R$ 10 milhões.
22 de fevereiro de 2017
diário do poder
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