"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

RENAN TENTA JOGAR OS OUTROS MINISTROS DO SUPREMO CONTRA LUIZ FUX




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Charge do Clayton, reprodução da Charge Online
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota nesta quinta-feira (15) em que contesta a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux que anula a votação do pacote anticorrupção na Câmara e retoma ao início a tramitação do projeto. A proposta já se encontrava em tramitação no Senado.
“O Supremo Tribunal Federal tem entendimento divergente do ministro Luiz Fux. Em face disso, o Senado Federal irá agravar a decisão”, escreve Renan em nota. O peemedebista relembra decisão do ministro Teori Zavascki, de 2013, que afirma ser “inadmissível o controle preventivo da constitucionalidade material das normas em curso de formação”.
A nota repete parágrafo da decisão de Teori que, segundo Renan, é “enfática e cristalina”.
“A prematura intervenção do Judiciário em domínio jurídico e político de formação dos atos normativos em curso no Parlamento, além de universalizar um sistema de controle preventivo não admitido pela Constituição, subtrairia dos outros Poderes da República, sem justificação plausível, a prerrogativa constitucional que detém de debater e aperfeiçoar os projeto, inclusive para sanar seus eventuais vícios de inconstitucionalidade”, repete o texto em citação à decisão do ministro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A intenção de Renan é clara, tentando intrigar os ministros do Supremo e criar uma animosidade contra Luiz Fux, mas isso não funciona. Os ministros do Supremo se desentendem, mas seguem em frente. A decisão de Fux pode até ser derrubada, mas tem procedência, porque o projeto popular foi modificado fraudulentamente, fato que não ocorreu no caso do projeto da ficha limpa. (C.N.)

16 de dezembro de 2016
Deu em O Tempo

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