MOVIMENTOS DE LUTA PELA TERRA APRESENTAM PAUTA PARA GOVERNO
Após se reunir com o presidente em exercício Michel Temer, o dirigente nacional da Frente Nacional da Luta (FNL), Carlos Lopes, afirmou nesta quarta-feira, 1º, que os movimentos de luta pela terra apresentaram ao governo uma pauta macro da agricultura familiar, incluindo o pedido de retorno do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que teve suas secretarias incorporadas à Casa Civil no governo interino. "Temer assumiu o compromisso junto às classes para construir as condições para que o MDA volte", afirmou Lopes.
Segundo o sindicalista, Temer se colocou "atento e vigilante" à pauta no campo, mas ressaltou sua condição de interinidade. "Ele esta em interinidade e está em legitimidade dada pelo Congresso e pela Justiça", afirmou. "Quem dá legitimidade é o povo, se ele for presidente do povo ele terá legitimidade", completou.
O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que se colocou como intermediário da conversa, salientou que Temer foi elogiado pelos sindicalistas por recebê-los e disse que o presidente em exercício deixou claro que só discutiria a volta do MDA após término da questão do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. "Temer disse que assim que terminar o impeachment ele quer fazer reformulação e uma rediscussão nesta questão dos ministérios", afirmou.
Paulinho, que trabalhou pela transferência de cinco secretarias do antigo MDA para a Casa Civil para indicar nome para os comandos dos órgãos, disse que a decisão de trazer as secretarias do MDA e o Incra para o Planalto foi elogiada pelos sindicalistas. "Mostra que Temer quer resolver o problema no Palácio no Planalto", disse.
Além de Paulinho e Lopes, participaram do encontro o secretário Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento da Casa Civil da Presidência da República, José Ricardo Ramos Roseno, o presidente do Incra, Leonardo Góes Silva; e os representantes da FNL, entre eles, o líder dos sem terra José Rainha Junior. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, também estava na reunião.(AE)
01 de junho de 2016
diário do poder
SEGUNDO O SINDICALISTA, TEMER SE COLOCOU "ATENTO E VIGILANTE" À PAUTA NO CAMPO FOTO: MARCELO CAMARGO/ ABR |
Após se reunir com o presidente em exercício Michel Temer, o dirigente nacional da Frente Nacional da Luta (FNL), Carlos Lopes, afirmou nesta quarta-feira, 1º, que os movimentos de luta pela terra apresentaram ao governo uma pauta macro da agricultura familiar, incluindo o pedido de retorno do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que teve suas secretarias incorporadas à Casa Civil no governo interino. "Temer assumiu o compromisso junto às classes para construir as condições para que o MDA volte", afirmou Lopes.
Segundo o sindicalista, Temer se colocou "atento e vigilante" à pauta no campo, mas ressaltou sua condição de interinidade. "Ele esta em interinidade e está em legitimidade dada pelo Congresso e pela Justiça", afirmou. "Quem dá legitimidade é o povo, se ele for presidente do povo ele terá legitimidade", completou.
O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que se colocou como intermediário da conversa, salientou que Temer foi elogiado pelos sindicalistas por recebê-los e disse que o presidente em exercício deixou claro que só discutiria a volta do MDA após término da questão do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. "Temer disse que assim que terminar o impeachment ele quer fazer reformulação e uma rediscussão nesta questão dos ministérios", afirmou.
Paulinho, que trabalhou pela transferência de cinco secretarias do antigo MDA para a Casa Civil para indicar nome para os comandos dos órgãos, disse que a decisão de trazer as secretarias do MDA e o Incra para o Planalto foi elogiada pelos sindicalistas. "Mostra que Temer quer resolver o problema no Palácio no Planalto", disse.
Além de Paulinho e Lopes, participaram do encontro o secretário Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento da Casa Civil da Presidência da República, José Ricardo Ramos Roseno, o presidente do Incra, Leonardo Góes Silva; e os representantes da FNL, entre eles, o líder dos sem terra José Rainha Junior. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, também estava na reunião.(AE)
01 de junho de 2016
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