Executivos da construtora Odebrecht assinaram um termo de confidencialidade com os investigadores da Operação Lava Jato, que apura desvio de recursos da Petrobras por políticos, partidos e ex-dirigentes da estatal. O termo de confidencialidade é uma espécie de pré-delação e antecede a assinatura do acordo de delação premiada.
Em conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, um dos delatores da Lava Jato, o ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB-AP) classificou como “uma metralhadora de ponto 100” as eventuais delações premiadas de executivos da Odebrecht.
DILMA, LULA E O SÍTIO
Nas negociações, os executivos, entre os quais o diretor-presidente afastado da empresa, Marcelo Odebrecht, prometeram esclarecer pontos que já estão sob investigação da Lava Jato.
Entre esses pontos, estão a explicação sobre como eram feitos pagamentos na campanha eleitoral de 2014 a João Santana, marqueteiro da presidente Dilma Rousseff, além de doações por meio de caixa 2 a políticos em geral.
Outro aspecto que deve constar dos esclarecimentos que os executivos farão após a assinatura do acordo de delação premiada é sobre a reforma, pela empresa, de um sítio em Atibaia frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A bela e excelente repórter Andreia Sadi, que acaba de entrar na GloboNews e dá show na cobertura política, esqueceu um detalhe importantíssimo: Marcelo Odebrecht vai revelar também como o Instituto Lula vem sendo financiado por falsas palestras que Lula diz ter realizado. Vai ser um vexame interplanetário. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A bela e excelente repórter Andreia Sadi, que acaba de entrar na GloboNews e dá show na cobertura política, esqueceu um detalhe importantíssimo: Marcelo Odebrecht vai revelar também como o Instituto Lula vem sendo financiado por falsas palestras que Lula diz ter realizado. Vai ser um vexame interplanetário. (C.N.)
01 de junho de 2016
Andreia SadiGloboNews
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