“O presidente interino, Michel Temer, tem uma regra. Não decide em cima de suposições. “Só serão demitidos ministros se houver revelações graves contra eles”. É a frase que mais se escuta no palácio do Planalto, esta semana, com Romero Jucá puxando a fila. Porque o já agora ex-ministro do Planejamento, pelo menos licenciado, voltou para o Senado. Não anda bem, apesar das aparências. Mas continua dialogando com parte de seus colegas do novo governo.
Fica difícil acomodar essas equações. Sem falar na ameaça de dois ou três senadores antes favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff mudarem de lado, não agora, mas daqui a algumas semanas, precisamente pela barafunda criada em torno das novas esperanças de Madame.
Numa palavra, tudo parece misturado. Em especial, o Brasil.
01 de junho de 2016
Carlos Chagas
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