"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

INQUÉRITO CONTRA CÚPULA DO PMDB SOBRE BELO MONTE CORRE EM SIGILO NO SUPREMO



Charge do Amâncio, reproduzida do site NavegadorMT


















O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu um inquérito para investigar se integrantes da cúpula do PMDB no Senado receberam propina da construção da Usina de Belo Monte. São alvos do novo procedimento o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá (RR), além de Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA).
O caso tramita sob segredo de Justiça e está sob a relatoria do ministro Edson Fachin. O senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, também é investigado em um inquérito separado no STF por suposta participação no mesmo esquema.
A linha de investigação tem como base a delação do senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS). O delator Luiz Carlos Martins, ligado a construtora Camargo Corrêa, também fez relatos sobre o esquema em Belo Monte.
PT E PMDB – Em seus depoimentos, Delcídio apontou aos investigadores um esquema de desvio de dinheiro nas obras da usina para abastecer campanhas eleitorais tanto do PT quanto do PMDB, que teria desviado pelo menos R$ 45 milhões.
De acordo com o ex-senador, o grupo desviou recursos, por meio de superfaturamento em todas as etapas, tanto de contratos para a realização das obras civis, quanto nos acordos para compra de equipamentos para viabilizar a construção da usina.
Segundo Delcídio, o ex-ministro Silas Rondeau seria o representante do PMDB no esquema. Já no PT, os responsáveis seriam os ex-ministros Erenice Guerra e Antônio Palocci.
Na época em que veio a público a delação de Delcídio, a cúpula do PMDB no Senado negou participação no esquema.

16 de junho de 2016
Isadora Peron
Estadão

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