O Exemplo de uma Magistrada
Fátima Nancy Andrighi: recado dado
Os holofotes da imprensa em torno do impedimento da Presidenta Dilma Rousseff fizeram a opinião pública não dar muita importância a um bom exemplo político institucional, ocorrido no dia 6 de maio deste 2016. O fato altamente relevante nestes tempos de guerra de todos contra todos foi envio de uma carta da ministra Fátima Nancy Andrighi aos colegas do Superior Tribunal de Justiça. A Corregedora Nacional de Justiça informava que abria mão de concorrer à presidência do STJ, mesmo tendo a preferência pela tradição da obediência à ordem de antiguidade.
Nancy Andrighi poderia ter a honra de ser a primeira mulher a presidir o STJ, na eleição prevista para 30 de junho, com posse programada para setembro. Nancy demonstrou um raro desprendimento. Suplantou o desejo natural de conquistar um posto de comando. Venceu a vaidade para dar uma rara prova simbólica de coerência. Desde que assumiu o posto de Corregedora Nacional de Justiça, em 26 de setembro de 2014, Nancy tenta focar sua atuação na "organização do Judiciário e na adoção de medidas administrativas que melhorem seu funcionamento". Bingo: Andrighi identificou onde reside um dos maiores problemas institucionais do Brasil...
O conteúdo da carta de Nancy Andrighi é emblemático para quem sabe fazer leitura simbólica nas entrelinhas: "Sempre tive e tenho absoluta devoção e me sinto realizada na atividade de estudar e julgar, por isso, decidi retornar à jurisdição. Para que, sobre a minha escolha, não paire dúvidas para os Estimados Colegas, afirmo-lhes, não há motivo de doença, nem receio de gestão ou qualquer outro que possam buscar, todos serão pura imaginação ou especulação. Tenham, sempre, a mais absoluta certeza, essa escolha tem fundamento exclusivo, na minha incondicional devoção pela jurisdição, muito mais do que ao apego à inegável honraria de ser presidente do Superior Tribunal de Justiça".
A gaúcha Nancy Andrighi, especializada em Direito Processual Civil, só tem previsão oficial de aposentadoria programada para o dia 27 de outubro de 2022. Portanto, ela ainda terá muito tempo para atuar como magistrada. Na Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, Nancy Andrighi teve a espinhosa missão de regulamentar a decisão do CNJ que impede juízes de atuarem em causas patrocinadas por escritórios de advocacia nos quais atuem parentes próximos.
Recentemente, Nancy reclamou que havia 10 ministros com parentes advogando no STF. A corregedora frisou que esta era "uma das mais nocivas práticas existentes no Poder Judiciário brasileiro". Nancy também causou um terremoto no STJ ao abrir procedimento administrativo disciplinar contra o ministro Marcelo Navarro. O magistrado foi citado na delação premiada do senador cassado Delcídio do Amaral como sendo uma nomeação do governo Dilma para interferir nas investigações da Lava Jato em favor de empreiteiros presos.
Certamente, por tal declaração e por outros atos de probidade republicana, no meio do caminho, Nancy deve ter colecionado muitos inimigos poderosos - que poderiam até sabotar a eventual eleição dela ao comando do STF. Nancy abortou o golpe antecipadamente... E deu um exemplo raríssimo de desapego ao poder que deveria ser copiado na magistratura brasileira. O grave momento institucional, em ritmo de ruptura violenta, exige equilíbrio, prudência e sabedoria na relação dialética entre a "espada e a balança".
Nancy Andrighi deu uma fundamental contribuição simbólica ao complexo e complicado combate ao desgoverno do crime institucionalmente organizado. Na leitura reversa permitida pela desistência dela em concorrer à presidência do STJ, fica entendido que quem assumir o cargo jamais pode ser conivente com as coisas erradas no Judiciário. O fato lamentável da desistência dela é que o STJ deixa de ganhar uma "Presidente" cujo "defeito" foi ter cumprido fiel e corretamente sua função de corregedora.
O exemplo da magistrada merece ser copiado e analisado por tantos outros ocupantes dos outros poderes no Brasil. Em tempos de mudanças inevitáveis exigidas pela maioria consciente da sociedade, já passou da hora de o Judiciário cumprir sua missão de fazer mais e melhor Justiça. Só assim vamos neutralizar, superar e vencer a guerra contra as organizações criminosas.
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
15 de maio de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
The Farm of Mother Joanne
Antigamente as pessoas se escandalizavam com a mentira; hoje, com a verdade.
Vamos nos libertar do patrulhamento “politicamente correto” e dar nome aos bois.
Desde 1.985, mas principalmente de 2.003 pra cá, a administração pública foi deliberadamente destroçada.
Quanto menos organização, mais difícil o controle.
Vivemos na Casa da Mãe Joana. Ninguém sabe ao certo quantos funcionários existem nos três níveis de desgoverno.
Salvo a honrosa exceção de dona Onça, a máquina pública vive à tripa forra.
Cartão corporativo é o maior símbolo do escárnio.
Quando do “confisco” da poupança pelo presidente colorido, havia uma piada trágica:
“Votamos no mocinho para afastar o bandido, mas na primeira cena do filme, ele assalta o banco!”.
A história se repete. O novo administrador da fazenda quer capar o porco (povo) antes mesmo de verificar os estragos feitos por invasores sem escrúpulos.
Vai dar com os burros n'água. O gado está sem sal e muito agitado, prestes a iniciar o estouro da boiada.
Não adianta ameaçar com a ida ao frigorífico livre onde até ontem bostejava.
Boi, rufião e vaca velha irão pro espeto junto a boys “olas”, marc “olas” e arg “olas”.
15 de maio de 2016
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador
Limpinho Ilusório
"O homem é o único animal capaz de tropeçar mais de uma vez na mesma pedra." Disse-me um espanhol que a frase é de Platão. Nunca pude confirmar. Mas à parte da autoria, faz muito sentido.
Em 2014, alguns conterrâneos, desiludidos com o que chamavam de "sujeira do PT", pretendendo dar um voto limpinho foram de PSOL. É bem o que Renato Russo consagrou como "mais do mesmo". Ora, o PSOL e a Rede da Marina, se querem saber, nada mais são do que neopetismo! Pedras no caminho da democracia.
Hoje, a esmagadora maioria dos brasileiros percebe que o PT foi a mais bem sucedida trapaça política de nossa história. Contudo, não são muitos os que compreendem que o PT é um desastre menos pelas pessoas e mais pela proposta partidária.
Explico. Já hoje não, mas antes havia um expressivo número de pessoas bem intencionadas no PT. Sinceras, elas acreditavam estar engajadas num grande e justo projeto político. Todavia, como uns quantos já alertavam desde o início, não tinha como dar certo! Por quê? Simplificadamente, pela errada visão de mundo e pelos métodos traiçoeiramente autoritários! Características programáticas.
Alguns fundadores do partido, honestos ao ponto de fazerem uma autocrítica, caíram fora, vendo impossível corrigir os vícios de nascença.
De igual modo, por mais que haja pessoas bem intencionadas no PSOL e na Rede, não têm como dar certo. Têm os mesmos vícios programáticos. Aliás, olhar para eles é ver o PT de há 30 anos. Em suma, ou identificamos os que têm proposta semelhante à do PT, ou repetimos o tropeção, fortalecendo o neopetismo.
Pois é. As pedras exteriormente podem ser parecidas, mas não confundem os asnos, os camelos nem quaisquer animais. Já o Homo sapiens tende a repetir os tropeços. A menos que tenha a humildade de reconhecer suas próprias limitações - coisa rara.
15 de maio de 2016
Renato Sant'Ana é Psicólogo e Bacharel em Direito.
O fim do Negócio e da Alma do Negócio
Joseph Goebbels, chefe da Propaganda Nazista (1897-1945)
Propositadamente ou não, o presidente Michel Temer fez uma espécie de "gol aos 3 minutos do primeiro tempo". Acabou, no primeiro dia, com uma aberração, uma espécie de templo petista chamado "Ministério da Cultura". Não adianta me dizerem que o tal Ministério "não foi criado pelo PT" - eu já sabia disso. O que pouca gente percebe é o simbolismo do ato, o alcance da ação, o grau das repercussões.
O PT não chegou ao Poder no Brasil através de eleições limpas e muito menos de uma revolução com luta armada. Essa gente, eu já disse, tomou a Nação no campo da cultura e o fez de tal forma que o Brasil já era petista muito antes do próprio partido nascer em 1980.
A choradeira dos "artistas" e dos "intelectuais" na tal carta que enviaram a Temer "acusa a força do golpe". Isso mesmo: o merecido Golpe ! A palavra que anda na boca da petralhada para desmerecer a vontade dos milhões de brasileiros que foram às ruas expulsar do Governo a Organização Criminosa disfarçada de "partido político"
O que nenhum petista vai ter coragem de aceitar é que não foi um ministério da "Cultura" que foi extinto; foi um ministério da Propaganda e é por isso, muito mais do que pelo fim da "boquinha" da Lei Rouanet, que o Partido Religião está inconformado.
Toda atividade artística, todo produto de trabalho intelectual financiado pelo PT através do Ministério da Cultura, teve sempre um só objetivo: a destruição TOTAL de todos os valores que fundaram a sociedade brasileira. Uma sociedade que, pejorativamente chamada de "católica", "patriarcal", "machista" e "conservadora", foi o alvo da destruição moral do Brasil para que, finalmente, o partido chegasse ao poder sem necessidade de luta armada.
Alunos aplicados de Gramsci, mas também das teorias de Joseph Goebbels, os petistas, com o afastamento de Dilma, perderam o "negócio" e, agora, com o fim do Ministério da Cultura (que sempre foi o da Propaganda) a "alma do negócio".
Dedicado aos milhões de crianças do Brasil
15 de maio de 2016
Milton Simon Pires é Médico.
Golpe
O legítimo processo de impeachment da presidente Dilma finalmente foi votado no ultimo dia 11 de maio pelo Senado, que decretou por 55 votos a favor e 22 contra, o afastamento de Dilma e o início do fim do governo petista. Dilma e seus aliados destruíram a economia do país, mas, felizmente, não acabaram com o sonho de muitos brasileiros que acreditam na justiça e na forma honesta de governar.
Graças ao Juiz Sérgio Moro e a Polícia Federal, muita sujeira já foi mostrada ao povo brasileiro. O “projeto criminoso de poder”, conforme definição do Ministro do STF, Celso de Mello, durante o julgamento do Mensalão, veio à tona, e Lula e Dilma não tem como negar, a não ser pela repetição do mantra “é golpe” que criaram para seus fanáticos seguidores.
Os próprios ministros do STJ já afirmaram que “impeachment não é golpe”, uma vez que se trata de instrumento legal previsto na Constituição brasileira. Não podemos nos esquecer de que o fato de um presidente ter sido eleito, não lhe dá o direito de destruir a economia do país, fazer uso inapropriado de recursos públicos e participar do maior esquema de corrupção que já se viu na História para abastecer de propinas a sua base governista e campanhas eleitorais, como está sendo mostrado nas investigações da Operação Lava Jato.
As revelações, inclusive do Senador Delcídio do Amaral, ex-líder do governo petista no Congresso Nacional, são ainda mais contundentes, pois mostram que Lula e Dilma não só sabiam como participaram de inúmeras operações criminosas. Isso sim pode ser chamado de golpe. O verdadeiro golpe foi praticado pelo governo petista, quando saqueou os cofres públicos e usou a máquina governamental para levar o país à bancarrota.
Esse golpe acabou com algumas conquistas, como o controle da inflação, o equilíbrio das finanças públicas e causou uma enorme crise econômica e desemprego no Brasil. Golpe é o marqueteiro do partido, João Santana, ter criado mentiras para iludir o povo brasileiro e promover a reeleição de Dilma. Golpe é a destruição da maior empresa brasileira, a Petrobras, através de roubos bilionários.
O Brasil clama por justiça e ela vai chegar para colocar na cadeia os verdadeiros golpistas, independente de partidos. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, já afirmou que o PT tinha o plano perfeito para se eternizar no poder, mas a operação Lava Jato estragou tudo. A verdade apareceu e a casa caiu.
Não adianta mais os governistas, como fanáticos religiosos, repetirem seu mantra “é golpe” e tentarem de todas as maneiras burlarem um verdadeiro processo democrático.
15 de maio de 2016
Célio Pezza é colunista, escritor e autor de diversos livros
Finalmente, o impeachment
Da série de Artigos que escrevi, criticando a atuação do Governo Dilma, o último data de 10/03/16. A partir do momento em que se me afigurou que a Presidente Dilma sofreria Impeachment, resolvi apenas acompanhar a evolução dos fatos.
Diante das graves ocorrências difundidas hoje, 09/05/16, quando atitude rasteira, facciosa, imoral e aparentemente absurda tomada pelo Deputado Valdir Maranhão que, assessorado e segundo comentário circulante, aconselhado e orientado pelo Governador do Maranhão e pelo Chefe da AGU, resolveu anular em decisão monocrática a decisão tomada por 367 membros da Câmara, que aprovaram a admissibilidade da Denúncia a ser enviada ao Senado para prosseguimento do rito do Impeachment, resolvi, como vinha fazendo, prosseguir analisando a evolução da conjuntura nacional.
Acompanhando na televisão as sessões do Senado, chegava a sorrir ante a debilidade dos mentirosos e inadequados argumentos dos defensores da denunciada, os quais, não tendo como defendê-la, apelavam, alternativamente, para chavões típicos da mentalidade retrógada petista, ora acusando a existência de GOLPE, ora enaltecendo a figura presidencial com elogios indevidos, posto que mentirosos, ao classificá-la como mulher honesta, honrada, séria e democrata, qualificativos não adequados a sua biografia, ao seu presente e ao seu passado, afrontando assim a verdade e o dicionário ao escolherem mal os qualificativos utilizados.
Como posso estar errado, para responder à minha consciência, pergunto: é honrada quem mente descaradamente para a Nação, apresentando-se como DEMOCRATA, quando com arma na mão fazia panfletagem pró COMUNISMO?; é honesta quem por conivência, incompetência ou omissão permitiu, compactuou ou se omitiu, quando da negociata da compra da Refinaria de Pasadena?; é séria quem pela mentira e pela utilização de dinheiro roubado da Petrobrás e não declarado como utilizado na campanha, venceu a eleição não por 54.000 votos, mas, por menos de 4.000 , mesmo tendo sido beneficiada por um vergonhoso estelionato eleitoral?
Ainda que haja sido poupada no Processo do Impeachment de responder sobre os fatos da Lava-Jato, bem como às denúncias do Senador Delcídio do Amaral, acredito, como a maioria dos brasileiros conscientes, que o Brasil ficará livre da teleguiada do Apedeuta Lula, fundador do Foro de São Paulo, que dita os rumos da política petista, e responsável pela inflexão da política externa brasileira no sentido de apoiar a falida e retrógada política bolivariana.
Surpreendeu-me ver e ouvir o Governador do Maranhão, o comunista Flávio Dino, formado em Direito e ex-juiz federal, olvidando a liturgia do cargo de Governador, ausentar-se do Estado, aparecendo na TV misturado a uma claque petista, repetindo como se ignorante fosse palavras de ordens de pelegos e sindicalistas integrantes do cerne da petralhada.
Afirmar que Impeachment é golpe e, posteriormente, que Impeachment sem crime de responsabilidade é golpe, apesar das expressivas e cabais provas em contrário expostas na mídia, somente por ignorância, normal na petralhada, mas inadmíssivel, mesmo como hipótese, em se tratando do Governador maranhense. O Governador Flávio Dino, provavelmente agiu por interesse político, objetivando se servir da mídia para se fazer conhecido e se projetar nacionalmente, antevendo a possibilidade ainda que mínima de disputar em 2018 a vice - presidência da República, além de agir induzido por fanatismo ideológico.
A sua atitude demagógica, incompatível com a sua postura pessoal séria, serve para exemplificar que os interesses pessoais e políticos momentâneos suplantam o senso de patriotismo, de responsabilidade e de dignidade funcional, subordinando até os mais legítimos interesses nacionais à oportunidade de, através de uma chicana, obter algo que lhe assegure um compromisso de futuro lucro ou vantagem, num amanhã já próximo. É o que como hipótese pode explicar a ligação do Governador com as trapalhadas mal engendradas pelo Deputado Valdir Maranhão.
Aliás, quem é integrante do PCdoB, Partido cuja História é um somatório de traições ao Brasil, objetivando implantar o COMUNISMO e cuja última tentativa fracassada foi a Guerrilha do Araguaia, não tem respaldo cívico e moral para falar em DEMOCRACIA.
Sou impulsionado a escrever,por considerar a Presidente Dilma manifestamente incompetente e suficientemente desonesta para administrar o Brasil. Vejo-a como uma criatura vingativa e despida de qualquer valor ético. Entretanto, acolho o Impeachment sem euforia, por julgar o PMDB tão corrupto quanto o PT e considerar Miguel Temer, apesar de preparado, um aproveitador, e sem perfil de seriedade para comandar as prementes reformas imprescindíveis para o soerguimento nacional.
Sem rancor, mas sem pena, aguardo o momento de assistir a Presidente Dilma descer a rampa do Planalto, que jamais deveria ter ocupado por absoluta falta de méritos, rumo ao Alvorada, onde isolada e sentindo a falta dos bajuladores, como uma fracassada que o é sofrerá o vazio proporcionado pelos seus recalques.
15 de maio de 2016
Márcio Matos Viana Pereira é Coronel reformado do EB.
A Arte da Guerra
O texto abaixo é de autoria de Sun Tzu, que foi o homem mais versado que jamais existiu na arte militar. Segundo ele, é melhor ganhar a guerra antes mesmo de desembainhar a espada. O inimigo não deve ser aniquilado, mas deve, de preferência, ser vencido. As qualidades de um general super-homem devem ser o segredo, a dissimulação, a astúcia e a surpresa. Esse general deve evitar cinco defeitos básicos: a precipitação, a hesitação, a irascibilidade, a preocupação com as aparências e a excessiva complacência. Para vencer, deve conhecer perfeitamente a terra (a geografia, o terreno) e os homens (tanto a si mesmo quanto o inimigo). O resto é uma questão de cálculo. Essa é a arte da guerra.
“Se conheces o inimigo e conheces a ti mesmo, não precisarás temer o resultado de mil batalhas. Se tu te conheces, mas não conheces o inimigo, para cada vitória ganha sofrerás também uma derrota. Se tu não conheces o inimigo nem a ti mesmo, perderás todas as batalhas” (Sun – Tzu).
Sun Tzu disse: Comandar muitos é o mesmo que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização. Controlar muitos ou poucos é uma mesma e única coisa. É apenas uma questão de formação e sinalizações.
Lembra os nomes de todos os oficiais e subalternos. Inscreve-os em um catálogo, anotando-lhes o talento e as capacidades individuais, a fim de aproveitar o potencial de cada um, quando tiveres oportunidade. Age de tal forma que todos os que deves comandar estejam persuadidos que teu principal cuidado é preservá-los de toda desgraça.
As tropas que farás avançar contra o inimigo devem ser como pedras que arremessas contra ovos. De ti até o inimigo, não deve haver outra diferença senão a do forte ao fraco, do cheio ao vazio.
A certeza de sustentar o ataque do inimigo sem sofrer uma derrota baseia-se na combinação de forças diretas e indiretas.
Utiliza forças diretas para desfechar a batalha, e forças indiretas para consolidá-la. Os recursos dos que são hábeis na utilização de forças indiretas são tão infinitos quanto os do céu e da terra, e tão inesgotáveis quanto os mananciais.
Ataca a descoberto, mas vence em sigilo. Eis, em poucas palavras, em que consiste a habilidade e a perfeição do comando das tropas. As luzes e as trevas; o aparente e o secreto; eis toda a arte. Aqueles que a possuem assemelham-se ao céu e à terra, cujos movimentos nunca são aleatórios. Assemelham-se aos caudais e aos mares inexauríveis. Mesmo mergulhados nas trevas da morte, podem reviver.
Como o sol e a lua, eles têm um tempo para aparecer, e um tempo para desaparecer. Como as quatro estações, revestem-se de mil nuanças. Só há cinco notas musicais, mas quem jamais ouviu todas as melodias que podem resultar de uma combinação? Só há cinco cores primárias, mas quem jamais viu o espetáculo de todas as cores matizadas? Só há cinco paladares, mas deles podem resultar infinitos sabores. Quem jamais experimentou todos?
Na arte militar, e na do bom caminho das tropas, há apenas duas espécies de forças. Suas combinações, entretanto, são ilimitadas. Ninguém pode abarcá-las. Essas forças interagem. Assemelham-se, na prática, a uma cadeia de operações interligadas, como anéis múltiplos ou como a roda em movimento, que não se sabe onde principia e nem onde termina.
Na arte militar, cada operação particular tem partes que exigem a luz do dia, e outras que pedem as trevas do segredo. Não posso determiná-las de antemão. Só as circunstâncias podem ditá-las. Opomos grandes blocos de pedra às corredeiras que queremos represar. Empregamos redes frágeis e miúdas para capturar pequenos pássaros. Entretanto, o caudal rompe algumas vezes seus diques, após tê-los minado aos poucos, e os pássaros, as peias que os aprisionam, à força de se debaterem.
É por seu ímpeto que a água das torrentes corrói os rochedos. É regulando a distância que o falcão se orienta para estraçalhar a presa.
Possuem verdadeiramente a arte de bem comandar aqueles que souberam e sabem potencializar sua força; que adquiriram uma autoridade ilimitada; que não se deixam abater por nenhum acontecimento por mais desagradável que seja; que nunca agem com precipitação; que se conduzem, mesmo quando são surpreendidos, com o sangue frio que têm habitualmente nas ações meditadas e nos casos previstos antecipadamente, e agem sempre com a rapidez. Fruto da habilidade, aliada a uma longa experiência. Assim, o ímpeto de quem é hábil na arte da guerra é irrefreável, e seu ataque é regulado com precisão.
O potencial desse tipo de guerreiro é como o dos arcos retesados. Tudo verga sob seus golpes, tudo é derribado. Como um globo que apresenta perfeita esfericidade em todos os pontos de sua superfície, eles são igualmente resistentes em toda a parte; em todos os pontos sua energia é a mesma. No auge de uma confusão e de uma desordem aparente, sabem conservar uma disciplina de ferro. Sabem brotar a força no seio da fraqueza. Despertam a coragem e a determinação no meio da covardia e da pusilanimidade.
Mas saber manter uma ordem impecável, inclusive no meio da desordem, exige profunda reflexão sobre todos os acontecimentos que podem suceder.
Transformar a fraqueza em força só é dado àqueles que têm uma energia absoluta e uma autoridade ilimitada. Pela palavra “força” não se deve entender “dominação”, mas sim a faculdade que permite que se transforme em atos tudo aquilo que se propõe. Saber engendrar a coragem e o valor no meio da covardia e da pusilanimidade significa tornar-se herói e, mais do que isso, colocar-se acima dos mais intrépidos.Um comandante hábil busca a vitória baseando-se nas circunstâncias e não a exige de seus subordinados.
Por mais maravilhoso que tudo isso pareça, exijo algo mais dos que comandam as tropas: é a arte de manipular o deslocamento dos inimigos. Aqueles que dominam essa arte admirável dispõem de ascendência sobre o próprio exército, de tal forma que manipulam o inimigo sempre que julgarem apropriado. Sabem ser liberais quando convém. Agem da mesma forma em relação aos que querem vencer: dão e o inimigo recebe; abandonam e o inimigo recolhe. Estão prestes a tudo. Aproveitam-se de todas as circunstâncias, sempre desconfiados; vigiam os subordinados e, desconfiando destes também, não descuram de nenhum meio que lhes possa ser útil.
Consideram os homens que devem combater como pedras ou troncos que tivessem de despencar de um penhasco.
A pedra e a madeira não têm movimento próprio. Uma vez em repouso, não se mexem por si mesmas, mas seguem o movimento recebido. Se são quadradas, mantêm-se paradas. Se redondas, rolam até encontrar uma resistência mais forte do que a força recebida.
Age de forma que o inimigo seja, entre tuas mãos, como uma pedra redonda que teria que precipitar de um penhasco; a força necessária é insignificante; os resultados espetaculares. É nesse ponto que se reconhecerá tua força e autoridade.
15 de maio de 2016
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
Liberdade, Liberdade... Só para quem merece!
Melhor seria que fosse absolutamente verdadeira a mensagem estampada na primeira página do jornal Gazeta de Notícias de 14 de maio de 1888. A publicação de 128 anos atrás destaca um artigo de José do Patrocínio - um dos grandes líderes da causa abolicionista no Brasil. A Princesa Izabel assinou a Lei Áurea em 13 de maio. No entanto, simbolicamente, a escravidão ainda não foi extinta no Brasil. "Todas as iniciativas da classe política e dos barões do serviço público objetivam manter e ampliar a dominação sobre o povo" - bem lembra o jurista Antônio José Ribas Paiva, um dos defensores da solução para o País, a Intervenção Cívica Constitucional".
O advogado Ribas Paiva resume nossa tragicomédia história de forma justa e perfeita: "No Brasil já ocorreram várias revoluções contra os membros do Poder Executivo e do Legislativo, mas nunca houve revolução contra a parte podre dos membros do Judiciário. De nada adianta depurar os Poderes Executivo e Legislativo, se a maçã podre do Judiciário continuar a contaminar os Poderes da República. A próxima Intervenção Cívica Constitucional , para aprimorar as instituições, e promover a Autodeterminação do BrasilL, deverá extirpar a parte podre dos componentes do Poder Judiciário, até em homenagem aos magistrados e demais servidores honestos desse Poder".
Antônio Ribas Paiva, novamente, insiste na saída correta: "O caminho para o Novo Brasil passa pelo aprimoramento institucional, que é a formulação de conceitos e mecanismos, que garantam que criminosos, populistas e ou demagogos não mais usurpem o Poder do Estado. Primeiro conceito: DEMOCRACIA É A SEGURANÇA DO DIREITO. Primeiro mecanismo : FISCALIZAÇÃO PERMANENTE DO EXERCÍCIO DO PODER PÚBLICO - os eleitores deverão compor todas as corregedorias, porque ninguém pode ser fiscal de si mesmo, no trato da coisa pública".
A recomendação de Ribas Paiva vem ao encontro de um recente alerta emitido pelos procuradores da República e delegados da Polícia Federal. Pedindo "vênia" na onda de otimismo que embriaga o Brasil após o afastamento (por enquanto temporário) de Dilma Rousseff, os tocadores da Lava Jato ponderam que o impedimento da Presidente não representa um avanço no combate à corrupção no Brasil. O procurador da República Deltan Dallagnol adverte: “Sem reforma política e sem reforma do sistema judiciário”, a Lava Jato continuará a ser “um ponto fora da curva”.
Deltan Dallagnol vai direto ao ponto: “Vivemos um momento muito delicado. Preocupa o ponto de vista de parcela da opinião pública, de que com a mudança política de governo, existe meio caminho andado contra a corrupção. Não existe. Se queremos caminhar efetivamente em passos sólidos contra a corrupção, precisamos de reforma política e de reforma do sistema de Justiça, as 10 Medidas contra a Corrupção”.
As famosas 10 Medidas foram propostas reunidas pelo MPF em um pacote de projetos de lei encaminhado ao Congresso, com mais de 1,5 milhão de assinaturas populares, que endurece as penas contra o colarinho branco no País. O probleminha prático gerado por nossa escrota realidade é: um Congresso com centenas de parlamentares com problemas judiciais, dificilmente, vai se empenhar em aprovar medidas que contenham a ação do crime politicamente organizado no Brasil. Por isso, a legítima pressão cidadã contra os corruptos é o único remédio.
A pressão funciona tão bem que Michel Temer foi obrigado a prometer apoio à Lava Jato - nem que tenha sido em duas pequenas frases no primeiro discurso de posse. Temer destacou: "A moral pública será permanentemente buscada por instrumentos de controle e apuração de desvios. Nesse contexto, a Lava-Jato tornou-se referência e deve ter prosseguimento e proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la".
Já que Temer não pode desagradar tantos aliados enrolados na Lava Jato, escalou seu ministro da Justiça para tornar a promessa mais palpável. A primeira decisão de Alexandre de Moraes foi manter Leandro Daiello no cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal. Moraes frisou: "Temos não só que mantê-la, mas dar mais celeridade. É uma belíssima operação da PF, do ponto de vista estratégico. O 'timing' é certo, pois é feita com estratégia. A Lava-Jato é prioridade para o ministério da Justiça. Quem me conhece sabe que minha vida sempre foi voltada para o combate total à corrupção. Então, é todo o apoio à Polícia Federal, todo apoio ao Ministério Público, do qual eu fiz parte, nós vamos até o fim no combate à corrupção".
O desafio será gigantesco. Finalmente, a profusão de delações premiadas de empreiteiros fez a Lava Jato atingir um dos maiores "aliados e parceiros" de Lula: o ex-governador fluminense, o vascaíno Sérgio Cabral Filho. Ex-diretores da Andrade Gutierrez denunciaram que Cabralzinho chegou a receber mesadas de R$ 300 mil por mês. Na versão dos acusadores, Serginho exigia como propina de 1% a 5% do valor dos contratos. Logicamente, Cabral nega, veementemente, tais acusações... Lula e tantos outros políticos suspeitos ou denunciados na Lava Jato têm esse mesmo comportamento defensivo...
Resumindo: Liberdade, liberdade é muito bom para quem merece... Corruptos merecem punição exemplar, no rigor da lei penal. A geladeira de Curitiba, com chuveiros que não esquentam direito, espera pelos ladrões da nação brasileira...
Basta de sermos escravos de tantos corruptos! Lembre-se: quem coloca os corruptos no poder somos nós mesmos... Então, mudemos nós, para mudarmos eles...
Encontro marcado com a geladeira
Aos "artistas e Intelectuais"
Resposta curta e grossa do médico Milton Simon Pores à carta dos "artistas" e "intelectuais ao Presidente Michel Temer:
"Toda Cultura, toda Arte que precisa de um "Ministério" e de uma "Lei" para ser defendida deveria simplesmente DESAPARECER. As Leis e os Ministérios nasceram POR CAUSA da Cultura; não o contrário. Os brasileiros de bem já sabem que os senhores não são "artistas" nem "intelectuais" mas sim militantes que apoiam a Organização Criminosa Petista que ontem foi derrubada do Governo e que lhes fornecia dinheiro público a título de "estimulo". Comecem a trabalhar e deixem o Brasil em paz. Ele não pertence mais ao PT!"
Mais viralizada
Frase mais espalhada ontem nas redes sociais:
É melhor "Temer" o futuro que ver o Brasil acabar "Dilma" vez!!!
Brinca, ministro...
Tensão da queda
Difícil de entender...
Papo Temerário
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
15 de maio de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Laços fora! Independência ou morte!
Combatentes, durante muito tempo, o povo brasileiro esteve alienado, porque teve sua inteligência social esterilizada , por técnicas de controle psicossocial . Fomos massacrados com informações falsas, pela mídia partidária e ideológica.
Todos os crimes da classe política eram protegidos pela conspiração do silêncio dos meios de comunicação. Essa conspiração foi , finalmente, rompida, por algumas revistas e a verdade aflorou. Os ícones políticos foram desmascarados e estão lutando para não ir para a cadeia.
Formou-se a consciência nacional , de que o Brasil não se desenvolve, porque está escravizado, pela classe política , que usurpou o Poder do Estado para a prática sistemática de crimes.
Ao mesmo tempo, o mundo percebeu, que o Brasil precisa ser o país do presente, não só do futuro, porque é a solução para os brasileiros e para o progresso da humanidade. É o momento da nossa virada histórica!
O mundo precisa de um Brasil Potência, estabilizado política e economicamente, e não é a classe política, traidora e criminosa, que irá impedir o nosso destino histórico.
Portanto, compete insistirmos nas reformas institucionais necessárias, que só serão possíveis com a imediata INTERVENÇÃO CÍVICA CONSTITUCIONAL.
"Laços fora. INDEPENDÊNCIA OU MORTE!"
15 de maio de 2016
Antônio José Ribas Paiva, Advogado, é Presidente do Nacional Club, em São Paulo.
Questão de Enfoque
Pessoal, a equação é simples. Os crimes descaradamente escrotos como os da PeTralhada, mesmo depois de mais do que evidenciados, se entrou com a cantilena do "transitado e julgado", a mim parece que estamos condenando a priori. Creio que temos que equacionar prioridades.
A primeira é tirar o Brasil da merda em que a PeTralhada nos atirou. E do qual, vamos falar a verdade, só saímos por que a sociedade se rebelou, indignada. Então, para começar, o negócio é trabalhar, retirar o entulho da esculhambação institucionalizada e impedir que a vagabundagem posta para fora de suas boquinhas tentem impedir o retorno à vida normal.
A segunda é impedir que as investigações e processos sejam interropidos. Eles devem, ao contrário, tendo nosso apoio, doa a quem doer, e continuar recebendo a merecida divulgação para acompanhamento pela sociedade que tomou nas mãos sua própria defesa e defenestrou a canalhada imunda.
A terceira, lembrando do velho aforisma latino – quis custodes custodet? (quem é que guarda os guardas?) – é cuidar para que a competência, a lisura, a imparcialidade e o rigor sejam a marca das instituições que irão investigar e julgar, de tal modo que os privilégios não sejam vias de escape.
A quarta, como conseguiu brilhantemente a Lava Jato, é garantir que os corruptos e corrompidos não tenham como lucrar com a corrupção. Muito mais justo do que penalizar quem trabalha com mais impostos é confiscar o produto da corrupção. O confisco diminuirá sensivelmente a relação risco-benefício, tornada ridícula pelo aparelhamento da máquina nos três poderes.
Não vai haver milagres. A recuperação, da economia ao descrédito perante o mundo, vai exigir paciência e competência, não vestais, como se travestiram as cafetinas e gigolôs para assumir o poder.
Em todos os sentidos, a administração PeTralha foi um tsunami de bosta que grassou ininterrupto por treze anos. Vai feder por algum tempo. Haja desinfetante. A melhor frase para hoje é do velho Premier chinês, Deng Xiao Ping:
– Não me importa se o gato é preto ou branco. Importa que ele coma ratos.
Isso se aplica direitinho a nós nos dias de hoje. A guerra deste momento é diferente das dos tempos de Churchill, mas as palavras realistas dele, no dia em que fez seu discurso após a capitulação da França, deixando só o Reino Unido na luta contra Hitler, bem servem para nós:
– Nada tenho a oferecer-vos senão sangue, suor e lágrimas.
A canalhada vai tentar obstruir, desesperançar, prejudicar, confundir e eintrigar de todo jeito, como se a merda em que estamos não fosse obra exclusiva da sua incompetência, rapacidade, desonestidade e escrotidão. É deles, é atávico na dourina que professam.
Por que não dar, a quem vai precisar de ajuda para recuperar esse combalido Brasil, pelo menos o beneplácito da dúvida, o mesmo que beneficiou esses filhos da puta por tantos anos?
Vigiemos, mas deixemos que trabalhem, sabendo que estamos de olho para impedir que façam o que fez a corja defenestrada.
15 de maio de 2016
João Guilherme C. Ribeiro é Empreendedor Cultural.
Carta à Senadora Ama Amélia
Senadora Ama Amélia
Ao cumprimentá-la por sua notável atuação no debate institucional surgido da necessidade de afastar do Governo a Senhora Dilma Rousseff, faço destas linhas uma oportunidade para trazer ao seu conhecimento um drama pessoal que atinge, sem dúvida alguma, o campo do interesse público.
Sou médico cardiologista intensivista formado pela Faculdade de Medicina da UFRGS em 1994. Entre junho de 2010 e setembro de 2014, fui médico intensivista concursado da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre.
Acredito ser de seu pleno conhecimento que o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) encontra-se, desde o ano de 2003, sob comando do grupo político que hoje, 12 de maio de 2016, foi, finalmente, afastado do Governo.
Tal afastamento, senhora senadora, permita-me dizê-lo sem nenhuma falsa modéstia, deu-se pelo sacrifício dos milhões de brasileiros que, como eu mesmo, estiveram nas ruas. No meu caso, insurgir-se contra os desmandos dos apadrinhados políticos do GHC custou-me o emprego, o salário e a exposição pública como agressor de mulheres.
Explico-lhe que por ocasião de uma discussão técnica com uma colega de trabalho que seguiu-se a uma falsa queixa da parte dela eu respondi a um processo administrativo que me condenou (sem prova alguma) à exoneração. Muito antes destes fatos e já por ocasião do incêndio da Boate Kiss, e do atendimento aos sobreviventes em Santa Maria, eu era publicamente conhecido como ferrenho crítico do Regime Petista no Brasil.
Senadora Ana Amélia, desde 2003 o GHC é conhecido na mídia e no meio jornalístico do Rio Grande do Sul por seus frequentes escândalos que envolvem desde cirurgias sem necessidade e licitações fraudulentas até o assédio moral e a execução sumária de pacientes dentro de seus hospitais. Escrevo-lhe hoje superando meu próprio interesse profissional e acreditando representar nesta missiva a opinião da maioria silenciosa do corpo clínico do GHC. Peço encarecidamente à senhora seu máximo compromisso na exoneração imediata de todos os cargos de confiança e funções gratificadas quem, durante 13 anos, vem transformando o Grupo Hospitalar Conceição numa aberração administrativa grande demais para representar hospitais e pequena demais para ser um Ministério.
Creio também escrever aqui pelos pacientes que, em condições desumanas, acomodam-se em emergências lotadas na mais degradante de todas as condições humanas – a do descaso dos serviços públicos. Destino de um orçamento anual estimado em 1,4 bilhões de reais, o Grupo Hospitalar Conceição é hoje o maior cabide de empregos para esquerda gaúcha do qual já se teve notícia. Os médicos e os pacientes de Porto Alegre não podem esperar mais.
Certo de contar com sua mais prestigiosa atenção, subscrevo-me desejando desde já meus melhores votos nesta nova fase da vida política brasileira que, depois de tanto sofrimento, começa hoje com a posse do Presidente Temer.
Cordiais Saudações,
15 de maio de 2016
Milton Simon Pires é Médico - CREMERS 20958
Fátima Nancy Andrighi: recado dado
Os holofotes da imprensa em torno do impedimento da Presidenta Dilma Rousseff fizeram a opinião pública não dar muita importância a um bom exemplo político institucional, ocorrido no dia 6 de maio deste 2016. O fato altamente relevante nestes tempos de guerra de todos contra todos foi envio de uma carta da ministra Fátima Nancy Andrighi aos colegas do Superior Tribunal de Justiça. A Corregedora Nacional de Justiça informava que abria mão de concorrer à presidência do STJ, mesmo tendo a preferência pela tradição da obediência à ordem de antiguidade.
Nancy Andrighi poderia ter a honra de ser a primeira mulher a presidir o STJ, na eleição prevista para 30 de junho, com posse programada para setembro. Nancy demonstrou um raro desprendimento. Suplantou o desejo natural de conquistar um posto de comando. Venceu a vaidade para dar uma rara prova simbólica de coerência. Desde que assumiu o posto de Corregedora Nacional de Justiça, em 26 de setembro de 2014, Nancy tenta focar sua atuação na "organização do Judiciário e na adoção de medidas administrativas que melhorem seu funcionamento". Bingo: Andrighi identificou onde reside um dos maiores problemas institucionais do Brasil...
O conteúdo da carta de Nancy Andrighi é emblemático para quem sabe fazer leitura simbólica nas entrelinhas: "Sempre tive e tenho absoluta devoção e me sinto realizada na atividade de estudar e julgar, por isso, decidi retornar à jurisdição. Para que, sobre a minha escolha, não paire dúvidas para os Estimados Colegas, afirmo-lhes, não há motivo de doença, nem receio de gestão ou qualquer outro que possam buscar, todos serão pura imaginação ou especulação. Tenham, sempre, a mais absoluta certeza, essa escolha tem fundamento exclusivo, na minha incondicional devoção pela jurisdição, muito mais do que ao apego à inegável honraria de ser presidente do Superior Tribunal de Justiça".
A gaúcha Nancy Andrighi, especializada em Direito Processual Civil, só tem previsão oficial de aposentadoria programada para o dia 27 de outubro de 2022. Portanto, ela ainda terá muito tempo para atuar como magistrada. Na Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, Nancy Andrighi teve a espinhosa missão de regulamentar a decisão do CNJ que impede juízes de atuarem em causas patrocinadas por escritórios de advocacia nos quais atuem parentes próximos.
Recentemente, Nancy reclamou que havia 10 ministros com parentes advogando no STF. A corregedora frisou que esta era "uma das mais nocivas práticas existentes no Poder Judiciário brasileiro". Nancy também causou um terremoto no STJ ao abrir procedimento administrativo disciplinar contra o ministro Marcelo Navarro. O magistrado foi citado na delação premiada do senador cassado Delcídio do Amaral como sendo uma nomeação do governo Dilma para interferir nas investigações da Lava Jato em favor de empreiteiros presos.
Certamente, por tal declaração e por outros atos de probidade republicana, no meio do caminho, Nancy deve ter colecionado muitos inimigos poderosos - que poderiam até sabotar a eventual eleição dela ao comando do STF. Nancy abortou o golpe antecipadamente... E deu um exemplo raríssimo de desapego ao poder que deveria ser copiado na magistratura brasileira. O grave momento institucional, em ritmo de ruptura violenta, exige equilíbrio, prudência e sabedoria na relação dialética entre a "espada e a balança".
Nancy Andrighi deu uma fundamental contribuição simbólica ao complexo e complicado combate ao desgoverno do crime institucionalmente organizado. Na leitura reversa permitida pela desistência dela em concorrer à presidência do STJ, fica entendido que quem assumir o cargo jamais pode ser conivente com as coisas erradas no Judiciário. O fato lamentável da desistência dela é que o STJ deixa de ganhar uma "Presidente" cujo "defeito" foi ter cumprido fiel e corretamente sua função de corregedora.
O exemplo da magistrada merece ser copiado e analisado por tantos outros ocupantes dos outros poderes no Brasil. Em tempos de mudanças inevitáveis exigidas pela maioria consciente da sociedade, já passou da hora de o Judiciário cumprir sua missão de fazer mais e melhor Justiça. Só assim vamos neutralizar, superar e vencer a guerra contra as organizações criminosas.
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
15 de maio de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
The Farm of Mother Joanne
Antigamente as pessoas se escandalizavam com a mentira; hoje, com a verdade.
Vamos nos libertar do patrulhamento “politicamente correto” e dar nome aos bois.
Desde 1.985, mas principalmente de 2.003 pra cá, a administração pública foi deliberadamente destroçada.
Quanto menos organização, mais difícil o controle.
Vivemos na Casa da Mãe Joana. Ninguém sabe ao certo quantos funcionários existem nos três níveis de desgoverno.
Salvo a honrosa exceção de dona Onça, a máquina pública vive à tripa forra.
Cartão corporativo é o maior símbolo do escárnio.
Quando do “confisco” da poupança pelo presidente colorido, havia uma piada trágica:
“Votamos no mocinho para afastar o bandido, mas na primeira cena do filme, ele assalta o banco!”.
A história se repete. O novo administrador da fazenda quer capar o porco (povo) antes mesmo de verificar os estragos feitos por invasores sem escrúpulos.
Vai dar com os burros n'água. O gado está sem sal e muito agitado, prestes a iniciar o estouro da boiada.
Não adianta ameaçar com a ida ao frigorífico livre onde até ontem bostejava.
Boi, rufião e vaca velha irão pro espeto junto a boys “olas”, marc “olas” e arg “olas”.
15 de maio de 2016
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador
Limpinho Ilusório
"O homem é o único animal capaz de tropeçar mais de uma vez na mesma pedra." Disse-me um espanhol que a frase é de Platão. Nunca pude confirmar. Mas à parte da autoria, faz muito sentido.
Em 2014, alguns conterrâneos, desiludidos com o que chamavam de "sujeira do PT", pretendendo dar um voto limpinho foram de PSOL. É bem o que Renato Russo consagrou como "mais do mesmo". Ora, o PSOL e a Rede da Marina, se querem saber, nada mais são do que neopetismo! Pedras no caminho da democracia.
Hoje, a esmagadora maioria dos brasileiros percebe que o PT foi a mais bem sucedida trapaça política de nossa história. Contudo, não são muitos os que compreendem que o PT é um desastre menos pelas pessoas e mais pela proposta partidária.
Explico. Já hoje não, mas antes havia um expressivo número de pessoas bem intencionadas no PT. Sinceras, elas acreditavam estar engajadas num grande e justo projeto político. Todavia, como uns quantos já alertavam desde o início, não tinha como dar certo! Por quê? Simplificadamente, pela errada visão de mundo e pelos métodos traiçoeiramente autoritários! Características programáticas.
Alguns fundadores do partido, honestos ao ponto de fazerem uma autocrítica, caíram fora, vendo impossível corrigir os vícios de nascença.
De igual modo, por mais que haja pessoas bem intencionadas no PSOL e na Rede, não têm como dar certo. Têm os mesmos vícios programáticos. Aliás, olhar para eles é ver o PT de há 30 anos. Em suma, ou identificamos os que têm proposta semelhante à do PT, ou repetimos o tropeção, fortalecendo o neopetismo.
Pois é. As pedras exteriormente podem ser parecidas, mas não confundem os asnos, os camelos nem quaisquer animais. Já o Homo sapiens tende a repetir os tropeços. A menos que tenha a humildade de reconhecer suas próprias limitações - coisa rara.
15 de maio de 2016
Renato Sant'Ana é Psicólogo e Bacharel em Direito.
O fim do Negócio e da Alma do Negócio
Joseph Goebbels, chefe da Propaganda Nazista (1897-1945)
Propositadamente ou não, o presidente Michel Temer fez uma espécie de "gol aos 3 minutos do primeiro tempo". Acabou, no primeiro dia, com uma aberração, uma espécie de templo petista chamado "Ministério da Cultura". Não adianta me dizerem que o tal Ministério "não foi criado pelo PT" - eu já sabia disso. O que pouca gente percebe é o simbolismo do ato, o alcance da ação, o grau das repercussões.
O PT não chegou ao Poder no Brasil através de eleições limpas e muito menos de uma revolução com luta armada. Essa gente, eu já disse, tomou a Nação no campo da cultura e o fez de tal forma que o Brasil já era petista muito antes do próprio partido nascer em 1980.
A choradeira dos "artistas" e dos "intelectuais" na tal carta que enviaram a Temer "acusa a força do golpe". Isso mesmo: o merecido Golpe ! A palavra que anda na boca da petralhada para desmerecer a vontade dos milhões de brasileiros que foram às ruas expulsar do Governo a Organização Criminosa disfarçada de "partido político"
O que nenhum petista vai ter coragem de aceitar é que não foi um ministério da "Cultura" que foi extinto; foi um ministério da Propaganda e é por isso, muito mais do que pelo fim da "boquinha" da Lei Rouanet, que o Partido Religião está inconformado.
Toda atividade artística, todo produto de trabalho intelectual financiado pelo PT através do Ministério da Cultura, teve sempre um só objetivo: a destruição TOTAL de todos os valores que fundaram a sociedade brasileira. Uma sociedade que, pejorativamente chamada de "católica", "patriarcal", "machista" e "conservadora", foi o alvo da destruição moral do Brasil para que, finalmente, o partido chegasse ao poder sem necessidade de luta armada.
Alunos aplicados de Gramsci, mas também das teorias de Joseph Goebbels, os petistas, com o afastamento de Dilma, perderam o "negócio" e, agora, com o fim do Ministério da Cultura (que sempre foi o da Propaganda) a "alma do negócio".
Dedicado aos milhões de crianças do Brasil
15 de maio de 2016
Milton Simon Pires é Médico.
Golpe
O legítimo processo de impeachment da presidente Dilma finalmente foi votado no ultimo dia 11 de maio pelo Senado, que decretou por 55 votos a favor e 22 contra, o afastamento de Dilma e o início do fim do governo petista. Dilma e seus aliados destruíram a economia do país, mas, felizmente, não acabaram com o sonho de muitos brasileiros que acreditam na justiça e na forma honesta de governar.
Graças ao Juiz Sérgio Moro e a Polícia Federal, muita sujeira já foi mostrada ao povo brasileiro. O “projeto criminoso de poder”, conforme definição do Ministro do STF, Celso de Mello, durante o julgamento do Mensalão, veio à tona, e Lula e Dilma não tem como negar, a não ser pela repetição do mantra “é golpe” que criaram para seus fanáticos seguidores.
Os próprios ministros do STJ já afirmaram que “impeachment não é golpe”, uma vez que se trata de instrumento legal previsto na Constituição brasileira. Não podemos nos esquecer de que o fato de um presidente ter sido eleito, não lhe dá o direito de destruir a economia do país, fazer uso inapropriado de recursos públicos e participar do maior esquema de corrupção que já se viu na História para abastecer de propinas a sua base governista e campanhas eleitorais, como está sendo mostrado nas investigações da Operação Lava Jato.
As revelações, inclusive do Senador Delcídio do Amaral, ex-líder do governo petista no Congresso Nacional, são ainda mais contundentes, pois mostram que Lula e Dilma não só sabiam como participaram de inúmeras operações criminosas. Isso sim pode ser chamado de golpe. O verdadeiro golpe foi praticado pelo governo petista, quando saqueou os cofres públicos e usou a máquina governamental para levar o país à bancarrota.
Esse golpe acabou com algumas conquistas, como o controle da inflação, o equilíbrio das finanças públicas e causou uma enorme crise econômica e desemprego no Brasil. Golpe é o marqueteiro do partido, João Santana, ter criado mentiras para iludir o povo brasileiro e promover a reeleição de Dilma. Golpe é a destruição da maior empresa brasileira, a Petrobras, através de roubos bilionários.
O Brasil clama por justiça e ela vai chegar para colocar na cadeia os verdadeiros golpistas, independente de partidos. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, já afirmou que o PT tinha o plano perfeito para se eternizar no poder, mas a operação Lava Jato estragou tudo. A verdade apareceu e a casa caiu.
Não adianta mais os governistas, como fanáticos religiosos, repetirem seu mantra “é golpe” e tentarem de todas as maneiras burlarem um verdadeiro processo democrático.
15 de maio de 2016
Célio Pezza é colunista, escritor e autor de diversos livros
Finalmente, o impeachment
Da série de Artigos que escrevi, criticando a atuação do Governo Dilma, o último data de 10/03/16. A partir do momento em que se me afigurou que a Presidente Dilma sofreria Impeachment, resolvi apenas acompanhar a evolução dos fatos.
Diante das graves ocorrências difundidas hoje, 09/05/16, quando atitude rasteira, facciosa, imoral e aparentemente absurda tomada pelo Deputado Valdir Maranhão que, assessorado e segundo comentário circulante, aconselhado e orientado pelo Governador do Maranhão e pelo Chefe da AGU, resolveu anular em decisão monocrática a decisão tomada por 367 membros da Câmara, que aprovaram a admissibilidade da Denúncia a ser enviada ao Senado para prosseguimento do rito do Impeachment, resolvi, como vinha fazendo, prosseguir analisando a evolução da conjuntura nacional.
Acompanhando na televisão as sessões do Senado, chegava a sorrir ante a debilidade dos mentirosos e inadequados argumentos dos defensores da denunciada, os quais, não tendo como defendê-la, apelavam, alternativamente, para chavões típicos da mentalidade retrógada petista, ora acusando a existência de GOLPE, ora enaltecendo a figura presidencial com elogios indevidos, posto que mentirosos, ao classificá-la como mulher honesta, honrada, séria e democrata, qualificativos não adequados a sua biografia, ao seu presente e ao seu passado, afrontando assim a verdade e o dicionário ao escolherem mal os qualificativos utilizados.
Como posso estar errado, para responder à minha consciência, pergunto: é honrada quem mente descaradamente para a Nação, apresentando-se como DEMOCRATA, quando com arma na mão fazia panfletagem pró COMUNISMO?; é honesta quem por conivência, incompetência ou omissão permitiu, compactuou ou se omitiu, quando da negociata da compra da Refinaria de Pasadena?; é séria quem pela mentira e pela utilização de dinheiro roubado da Petrobrás e não declarado como utilizado na campanha, venceu a eleição não por 54.000 votos, mas, por menos de 4.000 , mesmo tendo sido beneficiada por um vergonhoso estelionato eleitoral?
Ainda que haja sido poupada no Processo do Impeachment de responder sobre os fatos da Lava-Jato, bem como às denúncias do Senador Delcídio do Amaral, acredito, como a maioria dos brasileiros conscientes, que o Brasil ficará livre da teleguiada do Apedeuta Lula, fundador do Foro de São Paulo, que dita os rumos da política petista, e responsável pela inflexão da política externa brasileira no sentido de apoiar a falida e retrógada política bolivariana.
Surpreendeu-me ver e ouvir o Governador do Maranhão, o comunista Flávio Dino, formado em Direito e ex-juiz federal, olvidando a liturgia do cargo de Governador, ausentar-se do Estado, aparecendo na TV misturado a uma claque petista, repetindo como se ignorante fosse palavras de ordens de pelegos e sindicalistas integrantes do cerne da petralhada.
Afirmar que Impeachment é golpe e, posteriormente, que Impeachment sem crime de responsabilidade é golpe, apesar das expressivas e cabais provas em contrário expostas na mídia, somente por ignorância, normal na petralhada, mas inadmíssivel, mesmo como hipótese, em se tratando do Governador maranhense. O Governador Flávio Dino, provavelmente agiu por interesse político, objetivando se servir da mídia para se fazer conhecido e se projetar nacionalmente, antevendo a possibilidade ainda que mínima de disputar em 2018 a vice - presidência da República, além de agir induzido por fanatismo ideológico.
A sua atitude demagógica, incompatível com a sua postura pessoal séria, serve para exemplificar que os interesses pessoais e políticos momentâneos suplantam o senso de patriotismo, de responsabilidade e de dignidade funcional, subordinando até os mais legítimos interesses nacionais à oportunidade de, através de uma chicana, obter algo que lhe assegure um compromisso de futuro lucro ou vantagem, num amanhã já próximo. É o que como hipótese pode explicar a ligação do Governador com as trapalhadas mal engendradas pelo Deputado Valdir Maranhão.
Aliás, quem é integrante do PCdoB, Partido cuja História é um somatório de traições ao Brasil, objetivando implantar o COMUNISMO e cuja última tentativa fracassada foi a Guerrilha do Araguaia, não tem respaldo cívico e moral para falar em DEMOCRACIA.
Sou impulsionado a escrever,por considerar a Presidente Dilma manifestamente incompetente e suficientemente desonesta para administrar o Brasil. Vejo-a como uma criatura vingativa e despida de qualquer valor ético. Entretanto, acolho o Impeachment sem euforia, por julgar o PMDB tão corrupto quanto o PT e considerar Miguel Temer, apesar de preparado, um aproveitador, e sem perfil de seriedade para comandar as prementes reformas imprescindíveis para o soerguimento nacional.
Sem rancor, mas sem pena, aguardo o momento de assistir a Presidente Dilma descer a rampa do Planalto, que jamais deveria ter ocupado por absoluta falta de méritos, rumo ao Alvorada, onde isolada e sentindo a falta dos bajuladores, como uma fracassada que o é sofrerá o vazio proporcionado pelos seus recalques.
15 de maio de 2016
Márcio Matos Viana Pereira é Coronel reformado do EB.
A Arte da Guerra
O texto abaixo é de autoria de Sun Tzu, que foi o homem mais versado que jamais existiu na arte militar. Segundo ele, é melhor ganhar a guerra antes mesmo de desembainhar a espada. O inimigo não deve ser aniquilado, mas deve, de preferência, ser vencido. As qualidades de um general super-homem devem ser o segredo, a dissimulação, a astúcia e a surpresa. Esse general deve evitar cinco defeitos básicos: a precipitação, a hesitação, a irascibilidade, a preocupação com as aparências e a excessiva complacência. Para vencer, deve conhecer perfeitamente a terra (a geografia, o terreno) e os homens (tanto a si mesmo quanto o inimigo). O resto é uma questão de cálculo. Essa é a arte da guerra.
“Se conheces o inimigo e conheces a ti mesmo, não precisarás temer o resultado de mil batalhas. Se tu te conheces, mas não conheces o inimigo, para cada vitória ganha sofrerás também uma derrota. Se tu não conheces o inimigo nem a ti mesmo, perderás todas as batalhas” (Sun – Tzu).
Sun Tzu disse: Comandar muitos é o mesmo que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização. Controlar muitos ou poucos é uma mesma e única coisa. É apenas uma questão de formação e sinalizações.
Lembra os nomes de todos os oficiais e subalternos. Inscreve-os em um catálogo, anotando-lhes o talento e as capacidades individuais, a fim de aproveitar o potencial de cada um, quando tiveres oportunidade. Age de tal forma que todos os que deves comandar estejam persuadidos que teu principal cuidado é preservá-los de toda desgraça.
As tropas que farás avançar contra o inimigo devem ser como pedras que arremessas contra ovos. De ti até o inimigo, não deve haver outra diferença senão a do forte ao fraco, do cheio ao vazio.
A certeza de sustentar o ataque do inimigo sem sofrer uma derrota baseia-se na combinação de forças diretas e indiretas.
Utiliza forças diretas para desfechar a batalha, e forças indiretas para consolidá-la. Os recursos dos que são hábeis na utilização de forças indiretas são tão infinitos quanto os do céu e da terra, e tão inesgotáveis quanto os mananciais.
Ataca a descoberto, mas vence em sigilo. Eis, em poucas palavras, em que consiste a habilidade e a perfeição do comando das tropas. As luzes e as trevas; o aparente e o secreto; eis toda a arte. Aqueles que a possuem assemelham-se ao céu e à terra, cujos movimentos nunca são aleatórios. Assemelham-se aos caudais e aos mares inexauríveis. Mesmo mergulhados nas trevas da morte, podem reviver.
Como o sol e a lua, eles têm um tempo para aparecer, e um tempo para desaparecer. Como as quatro estações, revestem-se de mil nuanças. Só há cinco notas musicais, mas quem jamais ouviu todas as melodias que podem resultar de uma combinação? Só há cinco cores primárias, mas quem jamais viu o espetáculo de todas as cores matizadas? Só há cinco paladares, mas deles podem resultar infinitos sabores. Quem jamais experimentou todos?
Na arte militar, e na do bom caminho das tropas, há apenas duas espécies de forças. Suas combinações, entretanto, são ilimitadas. Ninguém pode abarcá-las. Essas forças interagem. Assemelham-se, na prática, a uma cadeia de operações interligadas, como anéis múltiplos ou como a roda em movimento, que não se sabe onde principia e nem onde termina.
Na arte militar, cada operação particular tem partes que exigem a luz do dia, e outras que pedem as trevas do segredo. Não posso determiná-las de antemão. Só as circunstâncias podem ditá-las. Opomos grandes blocos de pedra às corredeiras que queremos represar. Empregamos redes frágeis e miúdas para capturar pequenos pássaros. Entretanto, o caudal rompe algumas vezes seus diques, após tê-los minado aos poucos, e os pássaros, as peias que os aprisionam, à força de se debaterem.
É por seu ímpeto que a água das torrentes corrói os rochedos. É regulando a distância que o falcão se orienta para estraçalhar a presa.
Possuem verdadeiramente a arte de bem comandar aqueles que souberam e sabem potencializar sua força; que adquiriram uma autoridade ilimitada; que não se deixam abater por nenhum acontecimento por mais desagradável que seja; que nunca agem com precipitação; que se conduzem, mesmo quando são surpreendidos, com o sangue frio que têm habitualmente nas ações meditadas e nos casos previstos antecipadamente, e agem sempre com a rapidez. Fruto da habilidade, aliada a uma longa experiência. Assim, o ímpeto de quem é hábil na arte da guerra é irrefreável, e seu ataque é regulado com precisão.
O potencial desse tipo de guerreiro é como o dos arcos retesados. Tudo verga sob seus golpes, tudo é derribado. Como um globo que apresenta perfeita esfericidade em todos os pontos de sua superfície, eles são igualmente resistentes em toda a parte; em todos os pontos sua energia é a mesma. No auge de uma confusão e de uma desordem aparente, sabem conservar uma disciplina de ferro. Sabem brotar a força no seio da fraqueza. Despertam a coragem e a determinação no meio da covardia e da pusilanimidade.
Mas saber manter uma ordem impecável, inclusive no meio da desordem, exige profunda reflexão sobre todos os acontecimentos que podem suceder.
Transformar a fraqueza em força só é dado àqueles que têm uma energia absoluta e uma autoridade ilimitada. Pela palavra “força” não se deve entender “dominação”, mas sim a faculdade que permite que se transforme em atos tudo aquilo que se propõe. Saber engendrar a coragem e o valor no meio da covardia e da pusilanimidade significa tornar-se herói e, mais do que isso, colocar-se acima dos mais intrépidos.Um comandante hábil busca a vitória baseando-se nas circunstâncias e não a exige de seus subordinados.
Por mais maravilhoso que tudo isso pareça, exijo algo mais dos que comandam as tropas: é a arte de manipular o deslocamento dos inimigos. Aqueles que dominam essa arte admirável dispõem de ascendência sobre o próprio exército, de tal forma que manipulam o inimigo sempre que julgarem apropriado. Sabem ser liberais quando convém. Agem da mesma forma em relação aos que querem vencer: dão e o inimigo recebe; abandonam e o inimigo recolhe. Estão prestes a tudo. Aproveitam-se de todas as circunstâncias, sempre desconfiados; vigiam os subordinados e, desconfiando destes também, não descuram de nenhum meio que lhes possa ser útil.
Consideram os homens que devem combater como pedras ou troncos que tivessem de despencar de um penhasco.
A pedra e a madeira não têm movimento próprio. Uma vez em repouso, não se mexem por si mesmas, mas seguem o movimento recebido. Se são quadradas, mantêm-se paradas. Se redondas, rolam até encontrar uma resistência mais forte do que a força recebida.
Age de forma que o inimigo seja, entre tuas mãos, como uma pedra redonda que teria que precipitar de um penhasco; a força necessária é insignificante; os resultados espetaculares. É nesse ponto que se reconhecerá tua força e autoridade.
15 de maio de 2016
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
Liberdade, Liberdade... Só para quem merece!
Melhor seria que fosse absolutamente verdadeira a mensagem estampada na primeira página do jornal Gazeta de Notícias de 14 de maio de 1888. A publicação de 128 anos atrás destaca um artigo de José do Patrocínio - um dos grandes líderes da causa abolicionista no Brasil. A Princesa Izabel assinou a Lei Áurea em 13 de maio. No entanto, simbolicamente, a escravidão ainda não foi extinta no Brasil. "Todas as iniciativas da classe política e dos barões do serviço público objetivam manter e ampliar a dominação sobre o povo" - bem lembra o jurista Antônio José Ribas Paiva, um dos defensores da solução para o País, a Intervenção Cívica Constitucional".
O advogado Ribas Paiva resume nossa tragicomédia história de forma justa e perfeita: "No Brasil já ocorreram várias revoluções contra os membros do Poder Executivo e do Legislativo, mas nunca houve revolução contra a parte podre dos membros do Judiciário. De nada adianta depurar os Poderes Executivo e Legislativo, se a maçã podre do Judiciário continuar a contaminar os Poderes da República. A próxima Intervenção Cívica Constitucional , para aprimorar as instituições, e promover a Autodeterminação do BrasilL, deverá extirpar a parte podre dos componentes do Poder Judiciário, até em homenagem aos magistrados e demais servidores honestos desse Poder".
Antônio Ribas Paiva, novamente, insiste na saída correta: "O caminho para o Novo Brasil passa pelo aprimoramento institucional, que é a formulação de conceitos e mecanismos, que garantam que criminosos, populistas e ou demagogos não mais usurpem o Poder do Estado. Primeiro conceito: DEMOCRACIA É A SEGURANÇA DO DIREITO. Primeiro mecanismo : FISCALIZAÇÃO PERMANENTE DO EXERCÍCIO DO PODER PÚBLICO - os eleitores deverão compor todas as corregedorias, porque ninguém pode ser fiscal de si mesmo, no trato da coisa pública".
A recomendação de Ribas Paiva vem ao encontro de um recente alerta emitido pelos procuradores da República e delegados da Polícia Federal. Pedindo "vênia" na onda de otimismo que embriaga o Brasil após o afastamento (por enquanto temporário) de Dilma Rousseff, os tocadores da Lava Jato ponderam que o impedimento da Presidente não representa um avanço no combate à corrupção no Brasil. O procurador da República Deltan Dallagnol adverte: “Sem reforma política e sem reforma do sistema judiciário”, a Lava Jato continuará a ser “um ponto fora da curva”.
Deltan Dallagnol vai direto ao ponto: “Vivemos um momento muito delicado. Preocupa o ponto de vista de parcela da opinião pública, de que com a mudança política de governo, existe meio caminho andado contra a corrupção. Não existe. Se queremos caminhar efetivamente em passos sólidos contra a corrupção, precisamos de reforma política e de reforma do sistema de Justiça, as 10 Medidas contra a Corrupção”.
As famosas 10 Medidas foram propostas reunidas pelo MPF em um pacote de projetos de lei encaminhado ao Congresso, com mais de 1,5 milhão de assinaturas populares, que endurece as penas contra o colarinho branco no País. O probleminha prático gerado por nossa escrota realidade é: um Congresso com centenas de parlamentares com problemas judiciais, dificilmente, vai se empenhar em aprovar medidas que contenham a ação do crime politicamente organizado no Brasil. Por isso, a legítima pressão cidadã contra os corruptos é o único remédio.
A pressão funciona tão bem que Michel Temer foi obrigado a prometer apoio à Lava Jato - nem que tenha sido em duas pequenas frases no primeiro discurso de posse. Temer destacou: "A moral pública será permanentemente buscada por instrumentos de controle e apuração de desvios. Nesse contexto, a Lava-Jato tornou-se referência e deve ter prosseguimento e proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la".
Já que Temer não pode desagradar tantos aliados enrolados na Lava Jato, escalou seu ministro da Justiça para tornar a promessa mais palpável. A primeira decisão de Alexandre de Moraes foi manter Leandro Daiello no cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal. Moraes frisou: "Temos não só que mantê-la, mas dar mais celeridade. É uma belíssima operação da PF, do ponto de vista estratégico. O 'timing' é certo, pois é feita com estratégia. A Lava-Jato é prioridade para o ministério da Justiça. Quem me conhece sabe que minha vida sempre foi voltada para o combate total à corrupção. Então, é todo o apoio à Polícia Federal, todo apoio ao Ministério Público, do qual eu fiz parte, nós vamos até o fim no combate à corrupção".
O desafio será gigantesco. Finalmente, a profusão de delações premiadas de empreiteiros fez a Lava Jato atingir um dos maiores "aliados e parceiros" de Lula: o ex-governador fluminense, o vascaíno Sérgio Cabral Filho. Ex-diretores da Andrade Gutierrez denunciaram que Cabralzinho chegou a receber mesadas de R$ 300 mil por mês. Na versão dos acusadores, Serginho exigia como propina de 1% a 5% do valor dos contratos. Logicamente, Cabral nega, veementemente, tais acusações... Lula e tantos outros políticos suspeitos ou denunciados na Lava Jato têm esse mesmo comportamento defensivo...
Resumindo: Liberdade, liberdade é muito bom para quem merece... Corruptos merecem punição exemplar, no rigor da lei penal. A geladeira de Curitiba, com chuveiros que não esquentam direito, espera pelos ladrões da nação brasileira...
Basta de sermos escravos de tantos corruptos! Lembre-se: quem coloca os corruptos no poder somos nós mesmos... Então, mudemos nós, para mudarmos eles...
Encontro marcado com a geladeira
Aos "artistas e Intelectuais"
Resposta curta e grossa do médico Milton Simon Pores à carta dos "artistas" e "intelectuais ao Presidente Michel Temer:
"Toda Cultura, toda Arte que precisa de um "Ministério" e de uma "Lei" para ser defendida deveria simplesmente DESAPARECER. As Leis e os Ministérios nasceram POR CAUSA da Cultura; não o contrário. Os brasileiros de bem já sabem que os senhores não são "artistas" nem "intelectuais" mas sim militantes que apoiam a Organização Criminosa Petista que ontem foi derrubada do Governo e que lhes fornecia dinheiro público a título de "estimulo". Comecem a trabalhar e deixem o Brasil em paz. Ele não pertence mais ao PT!"
Mais viralizada
Frase mais espalhada ontem nas redes sociais:
É melhor "Temer" o futuro que ver o Brasil acabar "Dilma" vez!!!
Brinca, ministro...
Tensão da queda
Difícil de entender...
Papo Temerário
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
15 de maio de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Laços fora! Independência ou morte!
Combatentes, durante muito tempo, o povo brasileiro esteve alienado, porque teve sua inteligência social esterilizada , por técnicas de controle psicossocial . Fomos massacrados com informações falsas, pela mídia partidária e ideológica.
Todos os crimes da classe política eram protegidos pela conspiração do silêncio dos meios de comunicação. Essa conspiração foi , finalmente, rompida, por algumas revistas e a verdade aflorou. Os ícones políticos foram desmascarados e estão lutando para não ir para a cadeia.
Formou-se a consciência nacional , de que o Brasil não se desenvolve, porque está escravizado, pela classe política , que usurpou o Poder do Estado para a prática sistemática de crimes.
Ao mesmo tempo, o mundo percebeu, que o Brasil precisa ser o país do presente, não só do futuro, porque é a solução para os brasileiros e para o progresso da humanidade. É o momento da nossa virada histórica!
O mundo precisa de um Brasil Potência, estabilizado política e economicamente, e não é a classe política, traidora e criminosa, que irá impedir o nosso destino histórico.
Portanto, compete insistirmos nas reformas institucionais necessárias, que só serão possíveis com a imediata INTERVENÇÃO CÍVICA CONSTITUCIONAL.
"Laços fora. INDEPENDÊNCIA OU MORTE!"
15 de maio de 2016
Antônio José Ribas Paiva, Advogado, é Presidente do Nacional Club, em São Paulo.
Questão de Enfoque
Pessoal, a equação é simples. Os crimes descaradamente escrotos como os da PeTralhada, mesmo depois de mais do que evidenciados, se entrou com a cantilena do "transitado e julgado", a mim parece que estamos condenando a priori. Creio que temos que equacionar prioridades.
A primeira é tirar o Brasil da merda em que a PeTralhada nos atirou. E do qual, vamos falar a verdade, só saímos por que a sociedade se rebelou, indignada. Então, para começar, o negócio é trabalhar, retirar o entulho da esculhambação institucionalizada e impedir que a vagabundagem posta para fora de suas boquinhas tentem impedir o retorno à vida normal.
A segunda é impedir que as investigações e processos sejam interropidos. Eles devem, ao contrário, tendo nosso apoio, doa a quem doer, e continuar recebendo a merecida divulgação para acompanhamento pela sociedade que tomou nas mãos sua própria defesa e defenestrou a canalhada imunda.
A terceira, lembrando do velho aforisma latino – quis custodes custodet? (quem é que guarda os guardas?) – é cuidar para que a competência, a lisura, a imparcialidade e o rigor sejam a marca das instituições que irão investigar e julgar, de tal modo que os privilégios não sejam vias de escape.
A quarta, como conseguiu brilhantemente a Lava Jato, é garantir que os corruptos e corrompidos não tenham como lucrar com a corrupção. Muito mais justo do que penalizar quem trabalha com mais impostos é confiscar o produto da corrupção. O confisco diminuirá sensivelmente a relação risco-benefício, tornada ridícula pelo aparelhamento da máquina nos três poderes.
Não vai haver milagres. A recuperação, da economia ao descrédito perante o mundo, vai exigir paciência e competência, não vestais, como se travestiram as cafetinas e gigolôs para assumir o poder.
Em todos os sentidos, a administração PeTralha foi um tsunami de bosta que grassou ininterrupto por treze anos. Vai feder por algum tempo. Haja desinfetante. A melhor frase para hoje é do velho Premier chinês, Deng Xiao Ping:
– Não me importa se o gato é preto ou branco. Importa que ele coma ratos.
Isso se aplica direitinho a nós nos dias de hoje. A guerra deste momento é diferente das dos tempos de Churchill, mas as palavras realistas dele, no dia em que fez seu discurso após a capitulação da França, deixando só o Reino Unido na luta contra Hitler, bem servem para nós:
– Nada tenho a oferecer-vos senão sangue, suor e lágrimas.
A canalhada vai tentar obstruir, desesperançar, prejudicar, confundir e eintrigar de todo jeito, como se a merda em que estamos não fosse obra exclusiva da sua incompetência, rapacidade, desonestidade e escrotidão. É deles, é atávico na dourina que professam.
Por que não dar, a quem vai precisar de ajuda para recuperar esse combalido Brasil, pelo menos o beneplácito da dúvida, o mesmo que beneficiou esses filhos da puta por tantos anos?
Vigiemos, mas deixemos que trabalhem, sabendo que estamos de olho para impedir que façam o que fez a corja defenestrada.
15 de maio de 2016
João Guilherme C. Ribeiro é Empreendedor Cultural.
Carta à Senadora Ama Amélia
Senadora Ama Amélia
Ao cumprimentá-la por sua notável atuação no debate institucional surgido da necessidade de afastar do Governo a Senhora Dilma Rousseff, faço destas linhas uma oportunidade para trazer ao seu conhecimento um drama pessoal que atinge, sem dúvida alguma, o campo do interesse público.
Sou médico cardiologista intensivista formado pela Faculdade de Medicina da UFRGS em 1994. Entre junho de 2010 e setembro de 2014, fui médico intensivista concursado da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre.
Acredito ser de seu pleno conhecimento que o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) encontra-se, desde o ano de 2003, sob comando do grupo político que hoje, 12 de maio de 2016, foi, finalmente, afastado do Governo.
Tal afastamento, senhora senadora, permita-me dizê-lo sem nenhuma falsa modéstia, deu-se pelo sacrifício dos milhões de brasileiros que, como eu mesmo, estiveram nas ruas. No meu caso, insurgir-se contra os desmandos dos apadrinhados políticos do GHC custou-me o emprego, o salário e a exposição pública como agressor de mulheres.
Explico-lhe que por ocasião de uma discussão técnica com uma colega de trabalho que seguiu-se a uma falsa queixa da parte dela eu respondi a um processo administrativo que me condenou (sem prova alguma) à exoneração. Muito antes destes fatos e já por ocasião do incêndio da Boate Kiss, e do atendimento aos sobreviventes em Santa Maria, eu era publicamente conhecido como ferrenho crítico do Regime Petista no Brasil.
Senadora Ana Amélia, desde 2003 o GHC é conhecido na mídia e no meio jornalístico do Rio Grande do Sul por seus frequentes escândalos que envolvem desde cirurgias sem necessidade e licitações fraudulentas até o assédio moral e a execução sumária de pacientes dentro de seus hospitais. Escrevo-lhe hoje superando meu próprio interesse profissional e acreditando representar nesta missiva a opinião da maioria silenciosa do corpo clínico do GHC. Peço encarecidamente à senhora seu máximo compromisso na exoneração imediata de todos os cargos de confiança e funções gratificadas quem, durante 13 anos, vem transformando o Grupo Hospitalar Conceição numa aberração administrativa grande demais para representar hospitais e pequena demais para ser um Ministério.
Creio também escrever aqui pelos pacientes que, em condições desumanas, acomodam-se em emergências lotadas na mais degradante de todas as condições humanas – a do descaso dos serviços públicos. Destino de um orçamento anual estimado em 1,4 bilhões de reais, o Grupo Hospitalar Conceição é hoje o maior cabide de empregos para esquerda gaúcha do qual já se teve notícia. Os médicos e os pacientes de Porto Alegre não podem esperar mais.
Certo de contar com sua mais prestigiosa atenção, subscrevo-me desejando desde já meus melhores votos nesta nova fase da vida política brasileira que, depois de tanto sofrimento, começa hoje com a posse do Presidente Temer.
Cordiais Saudações,
15 de maio de 2016
Milton Simon Pires é Médico - CREMERS 20958
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