"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

DILMA VAI A NY FALAR MAL DO IMPEACHMENT CHANCELADO PELO STF

DILMA VAI ATACAR IMPEACHMENT QUE TEVE RITO DEFINIDO PELO STF

A EXPECTATIVA DO GOVERNO É INFLUENCIAR OS SENADORES COM AS REAÇÕES EXTERNAS FAVORÁVEIS À DILMA (FOTO: ROBERTO STUCKERT FILHO)


A presidente Dilma Rousseff decidiu viajar para os Estados Unidos para a cerimônia de assinatura do Pacto de Paris, na ONU (Organização das Nações Unidas).

Ela tem interesse zero nesse assunto. Seu objetivo, com a viagen, é falar mal do impeachment aprovado na Câmara dos Deputados e chancelado pelo Supremo Tribunal Federal, onde oito dos onze ministros foram nomeados por ela ou pelo ex-presidente Lua, do mesmo partido. Ela pretende fazer discurso na ONU para repetir a lorota de “tentativa de golpe no país”.

A decisão foi tomada na noite de ontem, 19, em reunião com assessores e auxiliares no Palácio do Planalto. A presidente já viaja amanhã, 21, para Nova York para participar do evento na sexta, 22. O discurso já começou a ser esboçado por ela, que terá cerca de cinco minutos para se pronunciar na cerimônia.

Ironicamente, quem vai ocupar a cadeira da presidente Dilma será seu desafeto, Michel Temer, vice-presidente da República. Dilma e governistas o acusam de tramar contra o governo.

O PT e o ex-presidente Lula estudam também uma rodada de denúncias internacionais, principalmente nos partidos de esquerda e nos fóruns de ONGs e movimentos sindicais.

A expectativa do governo é influenciar os senadores com as reações externas favoráveis à Dilma, dando indicação de que o impeachment pode pior a imagem do Brasil entre os investidores.



20 de abril de 2016
diário do poder

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