GESTORES DO FUNDO SÃO SUSPEITOS DE CAUSAREM PREJUÍZOS RECORDES
A Polícia Federal cumpre mandados, nesta quinta-feira (17) no âmbito de uma investigação sobre o desvio de R$ 180 milhões no Postalis, fundo de pensão dos Correios.
Segundo a PF, o ex-gestor do fundo Fabrizio Neves está foragido, provavelmente nos Estados Unidos, após solicitar passaporte italiano, mas teria viajado há dois meses para a Espanha. Ele já foi incluído na lista vermelha da Interpol.
São cumpridos sete mandados de busca e apreensão: dois em São Paulo, três em Brasília, um em Belém e um em João Pessoa.
Informações preliminares dos investigadores apontam operações que causaram prejuízo ao fundo. Fontes da investigação informaram terem sido identificados dois fundos de investimentos do Postalis, contendo mais de R$ 370 milhões em recursos aplicados e geridos de forma supostamente fraudulenta.
A fraude consistia, segundo as investigações, na compra de títulos do mercado de capitais, por uma corretora americana, que os revendia por um valor maior para empresas com sede em paraísos fiscais ligadas aos investigados. Em seguida, de acordo com o inquérito, os títulos eram adquiridos pelos fundos do Postalis com um aumento ainda maior no valor do título.
17 de dezembro de 2015
diário do poder
AS IRREGULARIDADES LEVARAM O POSTALIS A REGISTRAR PREJUÍZOS MILIONÁRIOS, SEGUNDO AS INVESTIGAÇÕES. |
A Polícia Federal cumpre mandados, nesta quinta-feira (17) no âmbito de uma investigação sobre o desvio de R$ 180 milhões no Postalis, fundo de pensão dos Correios.
Segundo a PF, o ex-gestor do fundo Fabrizio Neves está foragido, provavelmente nos Estados Unidos, após solicitar passaporte italiano, mas teria viajado há dois meses para a Espanha. Ele já foi incluído na lista vermelha da Interpol.
São cumpridos sete mandados de busca e apreensão: dois em São Paulo, três em Brasília, um em Belém e um em João Pessoa.
Informações preliminares dos investigadores apontam operações que causaram prejuízo ao fundo. Fontes da investigação informaram terem sido identificados dois fundos de investimentos do Postalis, contendo mais de R$ 370 milhões em recursos aplicados e geridos de forma supostamente fraudulenta.
A fraude consistia, segundo as investigações, na compra de títulos do mercado de capitais, por uma corretora americana, que os revendia por um valor maior para empresas com sede em paraísos fiscais ligadas aos investigados. Em seguida, de acordo com o inquérito, os títulos eram adquiridos pelos fundos do Postalis com um aumento ainda maior no valor do título.
17 de dezembro de 2015
diário do poder
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