"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

TOMA LÁ, DÁ CÁ... DE ONDE NADA SE ESPERA É QUE NÃO VEM NADA MESMO. O PMDB NÃO NEGA SUAS ORIGENS... BASTA OLHAR AS FIGURINHAS QUE COMANDAM O PARTIDO.

RESISTÊNCIA DO PMDB À OFERTA DE CARGOS DUROU 24 HORAS
DEPUTADOS INDICAM DOIS MINISTROS E OS SENADORES OUTROS DOIS


EDUARDO CUNHA, MICHEL TEMER E RENAN CALHEIROS: ELES CORRERAM PARA O ABRAÇO COM O GOVERNO. (FOTO: LULA MARQUES)


As bancadas do PMDB no Congresso devem indicar cinco ministros na reforma ministerial conduzida pela presidente Dilma Rousseff para recompor a base aliada e tentar salvar seu governo.

A bancada peemedebista na Câmara deve indicar dois nomes, um para a Saúde e outro para uma pasta da área de infraestrutura. A bancada do Senado também deve indicar dois ministros. O quinto ministro seria um nome de consenso entre as bancadas das duas Casas.

Hoje, o partido comanda seis pastas. Na cota do Senado, Pesca, Agricultura e Minas e Energia. Na cota da Câmara, Turismo. Já na cota do vice-presidente Michel Temer estão sob comando do PMDB Portos e Aviação Civil.

O PMDB encontra ao menos dois focos de resistência para fazer as indicações. O primeiro é um grupo minoritário na bancada da Câmara que faz oposição ao governo. O outro vem do próprio Temer que terá que administrar uma redução de ministérios e, ao mesmo tempo, entregar cinco pastas ao seu partido.

"A maioria dos parlamentares do PMDB é governista, portanto, acho natural que participemos do ministério", disse o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR).

No PT, há quem entenda que o partido precisa se sacrificar para garantir apoio a Dilma. "Pela governabilidade, o PT tem que ceder espaço aos aliados", disse o senador Paulo Rocha (PT-PA).

Henrique Alves

Além das indicações do PMDB da Câmara para dois ministérios, o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani, defende o nome de Henrique Eduardo Alves, atual titular da pasta de Turismo como uma indicação de consenso da Câmara e do Senado.

Picciani deve se reunir ainda hoje com o senador Eunício Oliveira (CE) para oficializar a indicação. A intenção é notificar de imediato a presidente Dilma sobre as indicações do PMDB.


23 de setembro de 2015
diário do poder

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