"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

OS MUROS DO ORIENTE MÉDIO E DO NORTE DA ÁFRICA QUE "NINGUÉM" CONHECE

INTERNACIONAL - ORIENTE MÉDIO


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Longo muro de 2.700 km que separa o Marrocos da frente separatista Polisário no Saara Ocidental. Foto: Divulgação.

Israel é o único país no mundo que tem sido condenado por construir uma barreira de segurança para proteger seus cidadãos. Enquanto isso, vários outros países, muitos deles no Oriente Médio e Norte da África, constroem barreiras para se proteger de imigrantes ilegais, terroristas e inimigos. E ninguém dá bola...
Israel começou a construir a barreira de segurança na fronteira com a Cisjordânia somente em 2003 (o Estado judeu foi fundado em 1948), depois que mais de 700 israelenses foram mortos em ataques terroristas a partir do início da Segunda Intifada, em setembro de 2000. Até dezembro de 2005, 1.100 israelenses foram mortos. Após a construção, o número de ataques e mortes dentro de Israel originários da Cisjordânia foi reduzido a quase zero (veja estatísticas abaixo). 
Já a Arábia Saudita construiu uma barreira de mais de 100 km ao longo da fronteira com o Iêmen, para deter o contrabando de armas, e uma cerca de 800 km ao longo de sua fronteira com o Iraque, para se proteger dos terroristas do Estado Islâmico. 
Para não ficar atrás, a Turquia construíu uma barreira na fronteira com a Síria, em área que os sírios reivindicam como sua. Em  2015, os turcos resolveram fortalecer ainda mais sua proteção na fronteira com a Síria, após um atentado suicida, com a construção de um muro de 800 km.
A Tunísia, que não é boba, começou a construir um muro na fronteira com a Líbia, para tentar controlar o contrabando e a infiltração de jihadistas, após o massacre que matou há poucos meses 38 turistas estrangeiros, cuja autoria foi assumida por terroristas do Estado Islâmico.
Até mesmo o Estado Islâmico constrói barreiras para defender seu território no Iraque e impedir as pessoas de escaparem do seu jugo.
Três décadas antes de tudo isso, o Marrocos construiu o maior e mais antigo muro, com 2.700 km de extensão, para separar as zonas do Saara Ocidental controladas por ele e pela frente separatista Polisário, em conflito de mais de 30 anos que deixou cerca de 100 mil refugiados. Em 2014, o país mostrou que muro é com ele mesmo e começou a construção de um novo, ao longo de sua fronteira com a Argélia.
Isso sem falar no muro "vovô" construído no longínquo ano de 1974, para separar gregos e turcos na ilha de Chipre.
No entanto, apenas a barreira de segurança de Israel tem sido alvo de condenação da ONU. Pode, Ban Ki-moon?

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Trecho da barreira entre Arábia Saudita e Iraque. Foto: iraqidinarchat.net.

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Localização do muro Arábia Saudita-Iraque. Imagem:freerepublic.

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Localização do muro construído por Marrocos. Imagem: sandanddust.
 
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Fronteiras políticas na região do muro de 2.700 km construído por Marrocos. Imagem: haamnews.
 
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Muro separa Tunísia e Líbia. Foto: gatewaypundit.
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Mapa político da região do muro Tunísia-Líbia. Imagem: Daily Mail.

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Imagem do muro de 800 km entre Turquia e Síria, em construção. Reprodução/CCTV.

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Marrocos constrói muro na fronteira com a Argélia. Foto:worldbulletin.
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Número de mortos em atentados terroristas em Israel. Em 2006, 362 km da barreira de segurança já haviam sido construídos. Fonte: MFA.
23 de setembro de 2015
in Blog da Conib
Publicado no blog da Confederação Israelita do Brasil - 
http://www.conib.org.br/blog

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