"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O MURO DE BRASÍLIA,,, DO OUTRO LADO OS BRASILEIRO 2

Um retrato do Brasil atual. Na data magna do país, o governo se protege do povo, atrás de um paredão de aço. Medo? Vergonha? Desacato?
O povo brasileiro, espoliado por uma quadrilha, por uma organização criminosa, não merece tamanha ofensa.
Mais uma vez seremos notícia vergonhosa no mundo. Lá estaremos nas manchetes, como curiosa exibição de um espetáculo bizarro. E não merecemos, como nação, essa exposição ridícula.
Convenhamos, os saqueados por bandoleiros fomos nós! Quem deveria ser protegido de um bando de salteadores, somos nós!
Com o orgulho quebrado, vamos assistir ao desfile maior da pátria, escorraçados por aqueles que colocamos na direção do país, que elegemos e outorgamos o poder de administrar o país, que acreditamos fizessem o trabalho de casa, desenvolvendo o país, gerando empregos, educação, saúde, segurança etc.
E a que assistimos? O muro de brasilia... O muro da vergonha... O muro que separa a nação dos seus eleitos, das "celebridades" que receberam a nossa confiança.
Mas... Pensando bem, será que o tal muro ali está para deles nos proteger ?
Será que o tal muro foi erguido para separar o joio do trigo? 
E claro, o trigo somos nós, o povo, do qual deveria emanar todo o poder. A palha são eles, que o vento soprará para distante, dando-nos a esperança de novos tempos,de nova soberania.
Tudo passa... Tudo muda... Menos a nossa humanidade que não compreende a efemeridade da vida, e não aprende a semear a concórdia, o bem, a entender que a dissonância é parte das diferentes maneiras de entender a realidade do mundo.
Damos prioridade a ganância, quando o poder nos cai nas mãos. Damos primazia a vaidade, ao orgulho, a estupidez, ao exercício do poder criminoso e desmesurado.
Abate-me um cansaço de toda essa mixórdia! De toda essa miuçalha!
Fico para assistir o espetáculo diante da TV.
Fico para assistir a manifestação, o protesto programado, para ver os pixulecos, e com dor, assistir o espetáculo da minha infância, que me enchia os olhos de alegria diante da parada militar do 7 de setembro...
Outros tempos, outros costumes...
"O tempora, o mores", repetindo Cícero.
m.americo

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