"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

NOVOS TEMPOS



Um general de exército, diante de uma plateia composta por civis e militares, completamente aberto ao diálogo. Aconteceu ontem, em Porto Alegre, na abertura de um evento organizado pelo CPOR.
O comandante militar do Sul, general Antônio Mourão, expôs suas visões sobre o Brasil contemporâneo para um auditório lotado. “São as minhas opiniões, deixou claro antes de começar. Alguns dos posicionamentos de Mourão, um dos militares mais influentes do país:
Sobre a política no Brasil:
-“Os políticos viraram escravos das pesquisas de opinião. Esquerda e direita se encontram na corrupção”.
-“Cadê o líder aqui na América do Sul? Temos algumas figuras de folclore”.
-“Não é possível que um governo tenha 22 mil cargos de confiança para nomear”.
Sobre relações exteriores:
-“O Itamaraty foi bypassado pelo Foro de São Paulo. É ele que dá o ditame de uma diplomacia paralela”.
Sobre o papel do Exército:
-“Nós sabemos como fazer. O que fazer tem que ser definido pelo conjunto da sociedade”.
-“O emprego do Exército na segurança pública deve ser limitado no tempo e no espaço. Somos treinados para outra coisa. Mas a gente não escolhe missão”.
Sobre a qualidade das informações passadas aos governantes:
-“Quem decide precisa de uma agência de inteligência forte. Hoje, nossos agentes são escolhidos por concurso e têm seus nomes publicados no Diário Oficial. O Brasil é o único país do mundo onde isso acontece”.
Sobre o desfecho da crise política:
Mourão identifica quatro cenários possíveis para o Brasil.
-1. Sobrevida – Mesmo enfraquecido, o governo Dilma chega ao final do mandato.
-2. Queda controlada – Dilma renuncia ou se afasta por iniciativa própria, negociando a transição.
-3. Renovação – Descontinuidade do governo com novas eleições.
-4. Caos.
16 de setembro de 2015
Zero Hora

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