Ex-juiz Rocha Mattos é condenado a 14 anos de prisão
O ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos foi condenado a 17 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, entre as irregularidades responsáveis pela sentença está a movimentação de milhões de dólares sem origem declarada em uma conta na Suíça. Ele poderá recorrer em liberdade.
Rocha Mattos foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Anaconda, em 2003. Acusado de fazer parte de um esquema de venda de sentenças, ele foi condenado a 12 anos de prisão e ficou quase oito anos na cadeia.
Em abril de 2011, foi libertado e passou a cumprir prisão domiciliar. Ele já estava em regime semiaberto, que é quando o preso sai durante o dia para trabalhar e volta apenas para dormir.
Procurado, o advogado do ex-juiz, Daniel Martins Silvestri, disse que ele e Rocha Mattos não foram “oficialmente intimados acerca desta gravíssima notícia”. Ele acrescentou que só poderá analisar o que fará quando tiver acesso à sentença.
US$ 19,4 MILHÕES NA SUÍÇA
Na próxima quarta-feira (15), será assinado no Ministério da Justiça, em Brasília, um acordo para repatriamento de US$ 19,4 milhões depositados pelo ex-juiz João Carlos da Rocha Mattos na Suíça.
O ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos foi condenado a 17 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, entre as irregularidades responsáveis pela sentença está a movimentação de milhões de dólares sem origem declarada em uma conta na Suíça. Ele poderá recorrer em liberdade.
Rocha Mattos foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Anaconda, em 2003. Acusado de fazer parte de um esquema de venda de sentenças, ele foi condenado a 12 anos de prisão e ficou quase oito anos na cadeia.
Em abril de 2011, foi libertado e passou a cumprir prisão domiciliar. Ele já estava em regime semiaberto, que é quando o preso sai durante o dia para trabalhar e volta apenas para dormir.
Procurado, o advogado do ex-juiz, Daniel Martins Silvestri, disse que ele e Rocha Mattos não foram “oficialmente intimados acerca desta gravíssima notícia”. Ele acrescentou que só poderá analisar o que fará quando tiver acesso à sentença.
US$ 19,4 MILHÕES NA SUÍÇA
Na próxima quarta-feira (15), será assinado no Ministério da Justiça, em Brasília, um acordo para repatriamento de US$ 19,4 milhões depositados pelo ex-juiz João Carlos da Rocha Mattos na Suíça.
O bloqueio foi feito pelas autoridades da Suíça com base em notícias sobre a Operação Anaconda, deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal em 2003, quando Rocha Mattos foi acusado de ser o principal mentor de uma organização criminosa que negociava decisões judiciais.
O acordo –“share agreement“– foi obtido em razão de condenação transitada em julgado pelo crime de corrupção passiva e de vários outros delitos cometidos no âmbito da Operação Anaconda.
O Ministério da Justiça da Suíça determinou o confisco dos recursos depositados em bancos suíços por Rocha Mattos e sua ex-mulher, Norma Regina Emílio Cunha, considerando vários depoimentos e documentos juntados aos processos.
O resultado foi obtido depois de longa negociação entre as autoridades dos dois países e devido à atuação do Ministério Público Federal e do Ministério da Justiça.
14 de abril de 2015
Do G1 São Paulo
O acordo –“share agreement“– foi obtido em razão de condenação transitada em julgado pelo crime de corrupção passiva e de vários outros delitos cometidos no âmbito da Operação Anaconda.
O Ministério da Justiça da Suíça determinou o confisco dos recursos depositados em bancos suíços por Rocha Mattos e sua ex-mulher, Norma Regina Emílio Cunha, considerando vários depoimentos e documentos juntados aos processos.
O resultado foi obtido depois de longa negociação entre as autoridades dos dois países e devido à atuação do Ministério Público Federal e do Ministério da Justiça.
14 de abril de 2015
Do G1 São Paulo
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