"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 14 de abril de 2015

O GOVERNO DILMA É INSENSÍVEL AOS PROTESTOS DAS MULTIDÕES


 

A Presidente Dilma, indiferente ao panorama de degradação moral motivada pela mais absoluta falta de ética, dignidade e honestidade, valores olvidados no triste e escuso momento nacional hoje vivido pelo Brasil em decorrência do seu primeiro mandato, continua faltando com a verdade, tentando iludir os brasileiros com argumentos e providências destinadas a procrastinar a solução dos problemas prementes que angustiam e molestam a Nação, tal como o fez em 2013, com promessas não essenciais, e que mesmo assim não foram cumpridas.

Jamais teve a hombridade de assumir que foram as suas decisões erradas, por falta de competência e de capacidade de planejar de toda a estrutura governamental,  aparelhada para empregar petistas, e não por culpa da população  ou por efeito de crise internacional, que gerou no país a situação atual. O certo é que todos nós brasileiros, já extorquidos por impostos, taxas e multas exorbitantes, pagaremos ainda mais pela incúria, incompetência e bondades concedidas a países estrangeiros pela perdulária administração petista.

Qual a razão de a Presidente Dilma não se referir aos implicados no Petrolão?  Todos sabem, mas poucos dizem! É que consciente de sua responsabilidade, na desatinada e lesiva compra da Refinaria de Pasadena,  julgou prudente olvidar o tema.  Teve ela, porém, o desplante de afirmar que se emocionou com a manifestação do dia15, ao constatar quanto é sólida a Democracia brasileira pela qual  lutou nas ruas.  Como ex-terrorista que a Presidente o é, realmente ela lutou nas ruas, mas, para substituir a Democracia pelo Comunismo, e com tal objetivo participava de atentado terrorista.

O Governo recorreu ao Ajuste Fiscal para equilibrar as finanças, sem antes  cortar gastos para reduzir despesas.    Poderia economizar muito, reduzindo pela metade o número de Ministérios e de cargos de confiança existentes.   Despido de escrúpulo e consciência cívica, o Governo Dilma preferiu meter a mão nos bolsos dos brasileiros que vivem com honestidade, do que demitir os protegidos do Governo e do PT, filhos da incompetência, da prevaricação e da politicalha sórdida, que entulham as funções de confiança, aparelhando com nulidades funcionais a Administração Pública. 

O trágico é constatar, numa simples análise da conjuntura nacional, que óbices inaceitáveis se abateram sobre os três Poderes Constitucionais da República, numa afronta à dignidade dos brasileiros.   
Generalizo os Poderes, pois, com honrosas exceções, o Legislativo é tão corrupto quanto o Executivo, enquanto sobre o Judiciário se abatem outros tipos de óbices, tais como morosidade e decisões notoriamente políticas em detrimento do senso comum da verdade, do direito e da justiça.
Isso explica o fato de o apedeuta Lula haver escapado do Mensalão  e de a Presidente Dilma, envolvida e citada na escabrosa compra da Refinaria de Passadena, até o presente haver escapado do Petrolão.

Infelizmente, se os houver no Brasil, são raros os governantes com espírito público que priorizem a seriedade em detrimento da politicalha; que respeitem e cultuem os vultos insignes da História, em lugar de desprestigiá-los; que no exercício do mandato tenham os olhos voltados para o futuro, e que, olvidando o passado, abandonem a prática mesquinha do revanchismo.

O Governador do Maranhão que surgiu como uma componente nova no deletério panorama político, em razão de sua propalada cultura e postura ética, e que após decorridos 100 dias de governo, é ainda merecedor da confiança dos que o elegeram,  atendendo sugestão constante no Relatório final da CNV, determinou a substituição dos nomes de Castelo Branco e Médici de Escolas públicas assim designadas. 

Pecou tal decisão pela falta de originalidade e por ter sido baseada no Relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Comissão espúria e parcial que,  criada para buscar a verdade, perdeu o rumo e a idoneidade, ante a subserviência às determinações da Presidente Dilma que, indiferente ao decoro cívico e à seriedade, pretendeu através de fantoches reescrever a História.

Como pelos seus feitos os nomes dos ex- Presidentes Castelo Branco e Médici granjearam o respeito e a admiração dos brasileiros lúcidos, estando ambos inseridos no pedestal da fama, pelas suas reconhecidas virtudes militares e de estadistas, os atos de revanchismos contra ambos praticados por um Governador comunista do PCdoB, Partido que ao longo dos 93 anos de existência, marcados pelo fracasso de tentar implantar o Comunismo no Brasil, maculando com uma nódoa a nossa História, soam como tiros que ricocheteiam sem ao menos arranhar o alvo, mas que, pelo resultado inócuo, podem abalar a fama e o prestígio do atirador.                               

O mês de MARÇO ostenta como registros históricos, dois acontecimentos ressonantes e de efeitos antagônicos. O primeiro, assinalando a criação do PCdoB, em 1922, pelo somatório de crimes praticados contra a Democracia, sempre mereceu o repúdio dos brasileiros que valorizam e priorizam a Democracia, a liberdade e o livre arbítrio como valores essenciais e fundamentais da Nação.
O segundo, ao contrário do ocorrido em 1922, pelos efeitos benéficos e transformadores  decorrentes para a Pátria, foi a eclosão, em março de 1964, da Contra Revolução Democrática que, antecipando-se ao golpe síndico-comunista já orquestrado, livrou o Brasil das garras comunistas.

Homenageando de público a data histórica marcante e inesquecível de 31 de Março, proibida de ser reverenciada nos Quartéis, rendo como cidadão e militar o meu respeito e a minha admiração aos cinco militares que, quando Presidentes da República,  apesar de enfrentarem ações de guerrilhas urbana e rural, com planejamento, trabalho competente e obstinação na busca do desenvolvimento, conduziram o país tendo sempre por foco o progresso e, bem ao contrário dos Presidentes LULA e DILMA, se preocuparam com as gerações futuras, legando-lhes exemplos de DIGNIDADE, INTEGRIDADE  e HONESTIDADE.

14 de abril de 2015
Márcio Matos Viana é Coronel Reformado do EB.

Nenhum comentário:

Postar um comentário