"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 30 de março de 2015

MAIORIDADE PENAL

Câmara restringe acesso de manifestantes a CCJ
Comissão debate admissibilidade da redução da maioridade penal

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Última sessão foi tumultuada, com direito a bate-boca entre deputados e pressão de manifestantes (Foto: Gabriela Korossy/Ag. Câmara)

Depois de uma sessão tumultuada na última terça-feira, com direito a bate-boca entre deputados e pressão de manifestantes, a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que discute a redução da maioridade penal nesta segunda-feira, 30, teve o acesso restringido.

Apenas 15 ativistas contra e 15 a favor puderam entrar no plenário 1 da Câmara.

A comissão debate a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. A presidente da União Brasileira de Estudantes (Ubes), Bárbara Melo (20) foi uma das ativistas que conseguiu vaga no plenário.

"A Câmara está criando dificuldades de acesso para nós", disse a líder estudantil, que mobilizou 60 estudantes para o ato. "Se (a PEC) passar por aqui, ninguém segura o plenário. Será uma sessão tumultuada. O PT tentará obstruir", prevê o deputado Capitão Augusto (PR-SP).

A sessão de hoje começou tumultuada e com bate-boca entre a deputada Erika Kokay (PT-DF) e o presidente da CCJ, Arthur Lira (PP-AL).

Os petistas querem postergar a votação do projeto. (AE)


30 de março de 2015
diário do poder

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