"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 19 de março de 2015

DILMA FICA OU CAI FORA, MAS O BRASIL NÃO ACABA



As ruas é que vão decretar o destino de Dilma

No final, as ruas é que devem decidir o destino político de Dilma Rousseff. Se fica ou cai fora, dependendo do banho-maria ou de uma explosão. A “classe” política vai avaliar e seguir seu instinto de sobrevivência. E dar o veredicto à presidente.

Dilma agora está acuada por delações que levam dinheiro roubado da Petrobras à sua campanha eleitoral. Na terça, saiu da boca da própria presidente, de forma inacreditável, a palavra impeachment. Ela agora também coloca essa carta sobre a mesa.

O PT vai se arrebentando sozinho no meio do caminho e sairá dessa crise como um partido esquálido. De embusteiros que vendiam uma alternativa ao que está aí.

O saldo será positivo. O Brasil poderá deixar para trás e enterrar, em uma só tacada, ideias políticas e econômicas de esquerda atrasadas. Sem falar no terror entre empresários desonestos ainda soltos ao pensar nos seus pares presos que se imiscuíram com o Estado. Vão pensar oito vezes antes de se meter com isso daqui em diante.

VAI DOER POR UM TEMPO

Já o futuro econômico parece selado. Vai doer por um tempo, até o ajuste. A boa notícia é que possivelmente voltaremos, após um grande tranco, a uma ortodoxia saudável e muito provavelmente definitiva. Sem espaço para experimentos exóticos em um país hoje aberto financeiramente para o mundo, curioso e grande.

Um experiente empresário diz que só o setor de panelas vai crescer neste ano. Mas sairemos melhor disso


19 de março de 2015
Fernando Canzian
Folha

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