A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira algo que seu antecessor Lula repetia muito, que nunca antes na história do Brasil, se investigou tanto. E que a corrupção existia antes, mas não era investigada. Em rápida entrevista depois de receber os novos embaixadores que atuarão no Brasil, Dilma afirmou que o governo fará tudo dentro da legalidade, mas não se furtará em punir quem cometeu “malfeito”. Esta foi a primeira vez que Dilma falou com jornalistas desde o fim de dezembro, quando recebeu repórteres para um café da manhã no Palácio do Planalto.
— Uma coisa tem a ver com a investigação. Os donos das empresas, as acionistas das empresas, serão investigadas. A empresa não é uma entidade que seja desvinculada dos seus acionistas.O governo fará tudo dentro da legalidade. Nós iremos tratar as empresas tentando, principalmente, considerar que é necessário gerar emprego e renda no Brasil. Isso não significa de maneira nenhuma ser conivente ou apoiar ou impedir qualquer investigação ou qualquer punição a quem quer que seja, doa a quem doer. Eu não vou tratar o Petrobras como a Petrobras tendo praticado malfeitos. Quem praticou malfeitos foram funcionários da Petrobras, que vão ter que pagar por isso — afirmou.
DE VOLTA AO PASSADO
A presidente pontuou que se já na década de 90 a corrupção que ocorria na estatal tivesse sido descoberta, o mega esquema de pagamento de propina de empreiteiras a funcionários do empresa não teria se perpetuado por tanto tempo:
— Se em 96, 97 tivessem investigado e tivessem naquele momento punido, nós não teríamos o caso desse funcionário da Petrobras, que ficou, durante quase 20 anos, praticando atos de corrupção. A impunidade leva a água pro moinho da corrupção.
Dilma aproveitou para reiterar o discurso que fez ao longo da campanha, de que atualmente os órgãos de controle da gestão pública funcionam de forma isenta.
— Um passo foi dado no Brasil e é esse passo que nós temos que olhar e valorizar: atualmente todos os órgãos não tem engavetador da República, não tem controle sobre a Polícia Federal, nós não nomeamos pessoas políticas para os cargos da Polícia Federal e isso significa que junto com o Ministério Público e junto com a Justiça, todos os órgãos do Judiciário, está havendo no Brasil um processo de investigação como nunca foi feito antes. Não que antes não existia, é que antes não tinha sido investigado e descoberto. Porque quando você investiga e descobre, a raiz das questões surge e você impede que aquilo se repita e que seja continuado.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A presidente apenas repete o que Lula e o marqueteiro João Santana mandaram falar. Realmente, a corrupção é coisa antiga na Petrobras, mas houve uma diferença brutal de lá para cá. Antigamente a corrupção era entre a Petrobras e as empreiteiras e os fornecedores. Não havia percentual fixo para os partidos da base aliada, como ocorre na Era do PT. Além disso, a goela dos corruptos não era tão larga assim.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A presidente apenas repete o que Lula e o marqueteiro João Santana mandaram falar. Realmente, a corrupção é coisa antiga na Petrobras, mas houve uma diferença brutal de lá para cá. Antigamente a corrupção era entre a Petrobras e as empreiteiras e os fornecedores. Não havia percentual fixo para os partidos da base aliada, como ocorre na Era do PT. Além disso, a goela dos corruptos não era tão larga assim.
Detalhe importante: o grande sucesso da entrevista foi o novo visual de Dilma, que perdeu 13 quilos, fazendo realçar a aplicação de silicone nas bochechas e no queixo. Só se fala nisso em Brasília. Como dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. (C.N.)
21 de fevereiro de 2015
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