Artigos - Cultura
Guardadas as devidas proporções, em face dos números dos mortos, o atentando ocorrido ontem em Paris é da mesma natureza do que aquele que derrubou as Torres Gêmeas. É a prova de que o terrorismo islâmico continua ativo em toda parte. Mesmo nos EUA tivemos alguns episódios de franco-atiradores mortais. A novidade é que o fato ocorreu na França, país que tem demonstrado grande simpatia pelos militantes da causa islâmica em várias oportunidades. Em 1995, a mesma Paris já tinha sido objeto de um atentado a uma estação de metrô, que deixou muitos mortos, mas parece que tudo se apagou da memória. Fiquei indignado com a morosidade registrada pela polícia francesa para reagir. As imagens do policial assassinado friamente parecem revelar que ele nem portava arma de defesa pessoal. Presa fácil, galinha morta.
Os esquerdistas são os facilitadores do avanço islamita no Ocidente.
Como o tempo agora é de radicalização e há mortos e feridos nas calçadas das grandes cidades, não é mais possível ignorar os perigos.
Como o tempo agora é de radicalização e há mortos e feridos nas calçadas das grandes cidades, não é mais possível ignorar os perigos.
Guardadas as devidas proporções, em face dos números dos mortos, o atentando ocorrido ontem em Paris é da mesma natureza do que aquele que derrubou as Torres Gêmeas. É a prova de que o terrorismo islâmico continua ativo em toda parte. Mesmo nos EUA tivemos alguns episódios de franco-atiradores mortais. A novidade é que o fato ocorreu na França, país que tem demonstrado grande simpatia pelos militantes da causa islâmica em várias oportunidades. Em 1995, a mesma Paris já tinha sido objeto de um atentado a uma estação de metrô, que deixou muitos mortos, mas parece que tudo se apagou da memória. Fiquei indignado com a morosidade registrada pela polícia francesa para reagir. As imagens do policial assassinado friamente parecem revelar que ele nem portava arma de defesa pessoal. Presa fácil, galinha morta.
O que move os celerados? Um ódio doentio ao Ocidente, ao seu modo de vida, à sua liberdade, ao cristianismo. Essa gente é semelhante aos nazistas: o que importa é matar e não se importam em se matar. Ao fim e ao cabo, de suas ações brotam sempre cadáveres, seus e/ou dos outros. É a própria cultura da morte que estamos vendo. Não penso haver islamitas do bem; eles se camuflam e, quando a ocasião aparece, transformam-se em guerreiros de Alá. Basta ver como tratam suas mulheres e as punem se vacilarem no uso do véu, para dizer o mínimo.
Um dos pontos de ódio mais relevantes dos islamitas ao Ocidente diz respeito à liberdade que as mulheres conquistaram aqui. De fato, a igualdade entre ambos os sexos é uma realidade, algo intolerável para a mentalidade tribal que os islamitas carregam em si. Para eles, mulher é apenas objeto de sexo e procriação e nada mais, não lhes permitem o exercício da liberdade e da criatividade. São as mulheres as grandes perdedoras na eventualidade de uma sociedade islâmica se estabelecer na Europa, continente no qual isso pode ocorrer com brevidade histórica.
O Islã é ainda mais iracundo com Israel, um símbolo da superioridade moral, política e tecnológica do Ocidente que vive como um enclave em meio ao magma populacional islâmico. O ódio aos judeus é apenas uma variante para o ódio ao Ocidente.
O drama é que as políticas públicas de defesa do Ocidente supõem que os seguidores do Islã são gente normal e que pensa como a gente, valoriza as coisas como as valorizamos. O mesmo se pensava dos nazistas, antes que chegassem ao poder. Esse é o mais terrível engano. Nenhuma sociedade islâmica, talvez que a possível exceção da Turquia, tolera as liberdades com a conhecemos, de opinião, de imprensa, política. Mesmo a Turquia vive sob ataque dos radicais. Há uma mentalidade monárquica dominante, cujo poder deve emanar do clero muçulmano. Vimos isso de forma lapidar na Irã depois de Khomeini. Imediatamente após tomar o poder, as mulheres tiveram restrições impostas e tudo que era Ocidental foi abolido. Foi um retrocesso civilizacional inequívoco.
Os partidos de esquerdas costumam apoiar a causa dos islamitas e a França, toda vida, tem sido esquerdista. Há algo de irônico nisso. A rigor, os esquerdistas são os facilitadores do avanço islamita no Ocidente. Como o tempo agora é de radicalização e há mortos e feridos nas calçadas das grandes cidades, não é mais possível ignorar os perigos. A esquerda usa isso para hipertrofiar o controle policial sobre os cidadãos, quando o certo seria mudar tudo, a começar pela política de desarmamento civil, infame, que reduz a população a alvo fácil dos facínoras, que nunca estão desarmados.
Pior é que a visão dos governantes ocidentais está pautada por um suposto laicismo, que baniu a força religiosa do cristianismo do dia a dia do Estado. Esse mundo supostamente laico, ateu, não tem força moral para barrar o avanço do Islã, cuja população se multiplica a velocidade muito maior do que a do Ocidente. É um problema dramático e lento, mas que projeta uma catástrofe populacional em poucos anos. A ocupação do Islã na Europa está usando as portas das maternidades.
O que esperar? Mais do mesmo. A cada atentado bem sucedido, um espasmo e um espanto, uma reação estupefata diante da catástrofe. Vimos as multidões marchando sobre Paris, como se os dois meliantes matadores de civis indefesos pudessem se impressionar com isso, como se os futuros meliantes fossem recuar. A multidão estúpida não tem força alguma diante de uma vontade férrea, que só pode ser enfrentada se a atitude do poder de Estado for modificada. Estamos longe disso, todavia. O renascer das instituições inspiradas no cristianismo é o único antídoto contra a barbárie islâmica.
11 de janeiro de 2015
Nivaldo Cordeiro
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