"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 11 de janeiro de 2015

JE SUIS CHARLIE: TARSO, BOFF, TÚLIO MILMAN E VOLTAIRE

          Saiba o que existe de pior na raça humana.

 
Se todos somos Charlie, todos apedrejamos mesquitas na quinta-feira. Todos colocamos a bomba no restaurante árabe da França. Todos berramos slogans islamofóbicos na Europa mal cicatrizada do nazismo.
Nós somos diferentes. Eles também
Jornalista Túlio Milmann, Zero Hora.
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Ao contrário do jornalista Túlio Milman, Zero Hora, o ex-governador Tarso Genro e o renegado frei Leonardo Boff (leia nota abaixo) cavalgam a rancorosa posição ideológica de comprometimento com o que existe de pior na raça humana, que é o alinhamento com o ideário marxista, baseado no qual algumas décadas de terror ditatorial subjugaram e assassinaram milhões de seres humanos, como aconteceu na URSS e ainda acontece em Cuba, Coréia do Norte, Vietname e China.
 
. Por isto é possível entender por que razão esse tipo de exemplar atrasado da raça humana, seja capaz de embaralhar o movimento universal de repúdio ao ataque terrorista às liberdades, tentando confundi-lo com apoio explícito ao conteúdo do que expressa a revista francesa Charlie Hebdo.
 
. Tarso e Boff fazem isto por falsidade ideológica, a mesma que justifica a roubalheira do Petrolão e o governo corrupto de Dilma Roussef e do PT, já que roubar, matar, torturar, mentir, corromper, tudo isto se justifica se os fins forem os faróis de todos estes atos abomináveis. Aqui não existe preocupação com escrúpulos. É a elegia do terror e da morte. Não é por outra razão que o ex-deputado João Luiz Vargas compara Tarso ao general Astray. 
 
. O caso do jornalista Túlio Milmann é diferente, porque ao defender a mesma tese, ele faz isto por covardia moral ou porque não entendeu que a consigna Je suis Charlie não significa apoio ao que a revista expressa, mas representa o apoio e o respeito ao contraditório, à liberdade de expressão, ao direito que tem qualquer democrata republicano de defender o que bem entender – de falar e escrever o que bem entender, gostemos ou não.
É isto que garante a própria liberdade de cada um.
 
O que foi profanado em Paris, foi o verdadeiro espírito da república e do estado democrático de direito, expresso por Voltaire nesta frase que não pode ser esquecida:
 
"Não concordo com o que dizes mas defenderei até à morte o teu direito de o dizeres".
 
11 de janeiro de 2015
Políbio Braga

4 comentários:

DK disse...
Será que eu poderia proclamar minha fé em Cristo, o Salvador, em alguma praça no Iraque, no Irã, em algum lugar em que se professa o Islã? Ou mesmo em um lugar fechado, em uma sala de uma casa, e continuar vivo?
Eu entendo, creio e pratico que eles devem poder fazer isso no lugar onde moro, sem restrições; só não compreendo por que o mundo "laico" não defende o meu direito de propagar minha fé onde eles vivem.
Não escrevo isso para mudar o mundo, mas não posso calar minha voz em meio a esse barulho todo.
Se alguém pode ser homossexual e ficar em paz, sem ser incomodado, porque não posso ser cristão?
Anônimo disse...
Se deixarem os muçulmanos tomarem conta da Europa vai haver limpeza étnica contra os não muçulmanos.

Esta religião não aceita outras crenças e matar infiéis não é crime.
É a religião da morte.

Acreditem quem quiser aonde há muçulmanos a genocídios, chacinas e todos os tipos de crueldade contra os humanos.

Eles não aceitam nada além do fanatismo islamico.
Anônimo disse...
O tarso e bofe já eram,nem deviam ser mais notícias.
Anônimo disse...
Políbio, concordo plenamente com você. Mas eu não sou concorde com o Charlie e com esta toda emoção. Uma coisa é a liberdade de expressão e outra é a liberdade da imprensa. Ache que esta havendo confusão. Aqui se eu criticar a imprensa, mon Dieu, vou ser execrado tipo o Bolsonaro. Se eu criticar um chargista, pior vou ser execrado. Semana passado mataram 7 alunos e um professor de uma escola judaica na França e não houve sequer manchete, a midia francesa escondeu nas páginas secundárias. tem um escritor frances. amigo do Juremir que se escafedeu, Houellebecq foi capa da última edição de Charlie Hebdo com seu livro sobre a possível islamização da França até 2022. A troca com terror é impossível. Só resta ao Ocidente eliminá-lo pela força...escreveu e afirmou que a Europa vai se tornar islamita. Morreram como bons soldados, não se acovardaram, coisa que aqui não temos, nem chargistas nem jornalistas com tal coragem.
Joel Robinson

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