Ex-ministra da Cultura e ex-prefeita de São Paulo, a polêmica senadora Marta Suplicy (PT-SP) afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participará do segundo governo da presidente Dilma Rousseff: “Lula está totalmente fora”.
Apoiadora oficial do movimento “Volta, Lula”, Marta, em entrevista concedida a Eliane Cantanhêde, do Estado de S. Paulo, revela o que ninguém assume publicamente: Lula está insatisfeito com afilhada política, a quem ajudou a eleger duas vezes.
Na entrevista, a senadora faz dura crítica ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e ao presidente nacional do PT, Rui Falcão.
“O Mercadante é inimigo, o Rui traiu o partido e o projeto do PT, e o partido se acovardou”, disparou. Mercadante, segundo Marta, é candidatíssimo a presidente da República em 2018, mas “vai ter contra si a arrogância e o autoritarismo”.
Marta, que rompeu com o governo, diz que os desafios são enormes. E diz que não foram adotadas ações necessárias quando se percebeu o fracasso da política econômica de Dilma.
Sobre a nova equipe econômica, ela a considera qualificada, mas acredita que o futuro das finanças do país está diretamente relacionado à independência do Ministério da Fazenda.
“É preciso ter humildade e a forma de reconhecer os erros a esta altura é deixar a equipe trabalhar. Mas ela (Dilma) não reconheceu na campanha, não reconheceu no discurso de posse”, afirma Marta, que não crê em mudança na postura centralizadora de Dilma.
Mostrando que está completamente desalinhada com o governo, a senadora defende a demissão da presidente da Petrobras, Graça Foster, e se diz estarrecida com a enxurrada de desmandos. Ela não descarta nem mesmo abandonar o partido que ajudou a criar.
Diante de tantas denúncias de corrupção e da economia em frangalhos, Marta dá o ultimato: “Ou o PT muda ou acaba”.
11 de janeiro de 2015
Gabriel Garcia
Apoiadora oficial do movimento “Volta, Lula”, Marta, em entrevista concedida a Eliane Cantanhêde, do Estado de S. Paulo, revela o que ninguém assume publicamente: Lula está insatisfeito com afilhada política, a quem ajudou a eleger duas vezes.
Na entrevista, a senadora faz dura crítica ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e ao presidente nacional do PT, Rui Falcão.
“O Mercadante é inimigo, o Rui traiu o partido e o projeto do PT, e o partido se acovardou”, disparou. Mercadante, segundo Marta, é candidatíssimo a presidente da República em 2018, mas “vai ter contra si a arrogância e o autoritarismo”.
Marta, que rompeu com o governo, diz que os desafios são enormes. E diz que não foram adotadas ações necessárias quando se percebeu o fracasso da política econômica de Dilma.
Sobre a nova equipe econômica, ela a considera qualificada, mas acredita que o futuro das finanças do país está diretamente relacionado à independência do Ministério da Fazenda.
“É preciso ter humildade e a forma de reconhecer os erros a esta altura é deixar a equipe trabalhar. Mas ela (Dilma) não reconheceu na campanha, não reconheceu no discurso de posse”, afirma Marta, que não crê em mudança na postura centralizadora de Dilma.
Mostrando que está completamente desalinhada com o governo, a senadora defende a demissão da presidente da Petrobras, Graça Foster, e se diz estarrecida com a enxurrada de desmandos. Ela não descarta nem mesmo abandonar o partido que ajudou a criar.
Diante de tantas denúncias de corrupção e da economia em frangalhos, Marta dá o ultimato: “Ou o PT muda ou acaba”.
Marta Suplicy (Imagem: Agência EFE)
11 de janeiro de 2015
Gabriel Garcia
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