"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

O ENFRAQUECIMENTO POLÍTICO DO PT ABRE A PRIMEIRA OPORTUNIDADE DE ALTERNÂNCIA NO PODER EM MAIS DE UMA DÉCADA NO BRASIL

                                A HORA E A VEZ DE AÉCIO NEVES!


Este artigo de Nivaldo Cordeiro está muito bom. Transcrevo após este prólogo. Sobretudo, realista. Ressalta dois fatos: o evidente enfraquecimento do PT frente ao eleitorado e a viabilidade evidente da candidatura de Aécio Neves, embora isso não represente uma alternativa à direita ou ao centro. Aécio é do PSDB - Partido da Social-Democracia Brasileira e, portanto, de um espectro político nos moldes da esquerda européia, algo que a filosofia política conceitua como “socialismo fabiano”. 
 
Mas o simples fato de haver a oportunidade concreta em mais de uma década de alternância no poder, fato que por si só oxigena a democracia, já é um ganho excelente. Além do fato, é claro, que Aécio Neves reúne todas as condições requeridas pra o cargo. Já foi deputado, Presidente da Câmara Federal, Governador de Minas Gerais e atualmente é Senador e presidente do PSDB. Além do fato de que o PSDB reúne o melhor quadro de técnicos qualificados, sobretudo na área econômica que está na UTI em decorrência da loucura do socialismo revolucionário e corrupto do PT. 
 
Esta portanto será a eleição decisiva para o Brasil. Esqueçam essas bobagens de anular o voto e de usar as redes sociais para futricas políticas irresponsáveis. Esta será uma eleição decisiva para tirar o Brasil desse marasmo em que foi lançado pela brutal incompetência do PT e, sobretudo, pela ameaça de golpe comunista que vem sendo alinhavado por Lula e seus sequazes. Isto não é brincadeira. Dêem uma olhada na Venezuela!
 
Encareço os estimados leitores que leiam o artigo de Nivaldo Cordeiro, que é economista, analista político, escritor e ativista político incansável nas redes sociais. A análise que ele formula é perfeita. O título original do artigo que está publicado no excelente site Mídia Sem Máscara, é “O Enfraquecimento Político do PT”.
Leiam: 
 
Observar a cena política brasileira nesse ano eleitoral tem sido surpreendente. Ninguém, ao virar do Ano Novo, poderia afirmar com alguma chance de sucesso que poderia haver alternância de poder. Certo: tirar socialistas radicais e pôr no lugar os socialistas fabianos não parece grande coisa à primeira vista. Resta a pergunta: qual a alternativa? A direita não tem candidato, nem mesmo o centro, representado pelo PMDB, tem candidato. Mais uma eleição de triunfo total da esquerda se desenha.
 
Não obstante, penso que a alternância será muito positiva. Primeiro, porque será a garantia de que o processo democrático vai continuar, sem que a tentação golpista do PT possa se consumar. Eu sempre me lembro que Hitler, até 1933, era quase inofensivo.
Depois que empolgou o poder terminou em genocídio. O mesmo aconteceu nas experiências socialistas em toda parte, a mesma que o PT que fazer por aqui, ao abrigo e na liderança do Foro de São Paulo.
Então não é possível descansar enquanto a opção do puro e simples continuísmo for a maior possibilidade. Nenhum brasileiro informado e responsável poderá querer tal coisa.
 
A alternativa viável é Aécio Neves, um legítimo representante das oligarquias regionais que, pragmaticamente, pratica discurso à esquerda. Mas bem vimos as suas últimas declarações, muito corajosas, falando que a realidade nacional poderá exigir medidas duras.
Aécio, como membro da elite tradicional, não quer ver o circo pegar fogo. Provavelmente faria um governo a meio do caminho do que faria o seu avô e o que fez Fernando Henrique Cardoso.
 
A agenda contra-revolucionaria seria retardada um pouco se ele ganhasse. Acho que Aécio daria prosseguimento a ela, ainda que em ritmo mais lento. Mesmo que pessoalmente queira, não conseguiria segurar os socialistas do PSDB e seus aliados na marcha da revolução.
E não tem como segurar o STF, que tomou o freio nos dentes e desandou a legislar. Viveremos mais dez anos, pelo menos, de revolução fabiana com Aécio. Rever o processo exige que o centro e a direita se unam para produzir um candidato viável diante dos socialistas. Essa realidade precisará ser construída.
 
Não penso que chorar o leite derramado resolva alguma coisa. Não adianta anular voto e nem esbravejar contra a realidade nua e crua. Ela é o que é. A direita não tem nome algum. Nem o centro político. Penso ser do interesse de todos os brasileiros a alternância agora, mesmo que entre pares socialistas.
O totalitarismo ameaçará a nação se houver continuísmo.
 
A possibilidade de alternância do poder, tirando o PT e adiando qualquer tirania, é precisamente o racha no PMDB. No Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral, já foi consumado. Na Bahia, quarto maior colégio, também. Minas Gerais tem o candidato da terra, que naturalmente poderá ser o mais votado.

Em Pernambuco igualmente, com Eduardo Campos tirando votos do campo petista. Esses movimentos enfraqueceram para valer a candidatura oficial. Nisso se funda o que estou aqui dizendo. O eleitorado paulista, o maior colégio eleitoral, sempre deu seu voto contra o PT, em maioria.
 
Pior do que a queda de popularidade de Dilma Rousseff em todos os institutos de pesquisa é o racha nas elites, para o PT. Vimos que o empresariado está quase na oposição, porque oposição não pode ser. Mas é evidente que rachou.

O reflexo está nas decisões do PMDB, de não apoiar o PT em colégios importantes. Fica cada dia mais evidente a desintegração das instituições no Brasil. E também da economia, posto que os petistas, ao contrário da gente do PSDB, aposta no desenvolvimentismo, não dando bola para os perigos da inflação e lutando convictamente para engrandecer ainda mais o Estado todo-poderoso.
A economia brasileira está ficando inviável e isso custará muito em termos de crescimento econômico e desordem na atividade produtiva. A situação já está de difícil correção e o empresariado acordou para o drama. O jeito é tirar o PT.
 
De qualquer modo, tudo indica enfraquecimento do PT diante do eleitorado. Essa é a maior notícia política dos últimos tempos.

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