Daniel Aarão Reis Filho, que, com ele, integrava a Direção Geral da DI/GB/ MR-8, e, em entrevista
publicada em O Globo de 23/09/2001, declarou:
“As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro.
Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática.
Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia.
Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial.
Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária.
Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.”
25 de abril de 2014
in blog do mario fortes
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