O comentarista Guilherme Almeida, sempre atento, nos envia matéria de Alexandre Rodrigues, publicada em O Globo, dando conta do desastre financeiro que assola o fundo pensão da Petrobras, nos seguintes termos:
“Enquanto a ingerência política mergulha a Petrobras numa das maiores crises de sua História, o fundo de pensão dos funcionários da estatal, a Fundação Petros, vive dias turbulentos pelos mesmos motivos. Pela primeira vez em dez anos, as contas da entidade foram rejeitadas por unanimidade por seu conselho fiscal. Nem mesmo os dois conselheiros indicados pela Petrobras no colegiado de quatro cadeiras recomendaram a aprovação das demonstrações financeiras de 2013, que apontaram um déficit operacional de R$ 2,8 bilhões no principal plano de benefícios dos funcionários da estatal e um rombo que pode chegar a R$ 500 milhões com despesas de administração de planos de outras categorias. Mesmo assim, as contas foram aprovadas no órgão superior da entidade, o conselho deliberativo, abrindo uma crise interna no fundo”.
O jornalista acrescenta que um grupo de conselheiros eleitos descontentes resolveu recorrer à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão que fiscaliza fundos de pensão, para denunciar a direção da Petros, controlada por sindicalistas ligados ao PT desde 2003.
“Os resultados dos investimentos da fundação têm recebido pareceres contrários do conselho fiscal há dez anos, mas apenas com o voto dos conselheiros eleitos pelos funcionários.
No entanto, as contas sempre foram aprovadas pelo conselho deliberativo, órgão superior, no qual a Petrobras, patrocinadora do fundo, indica o presidente, tendo direito a voto de desempate. A estatal, no entanto, nem tem precisado usar esse recurso”, denuncia Alexandre Rodrigues.
FALTA DE QUADROS
O principal problema do PT ao chegar ao poder foi a carência de quadros capacitados. Essa deficiência redundou na distribuição de cargos a sindicalistas despreparados, e o maior exemplo é justamente a Petrobras, suas subsidiárias e até mesmo seu fundo de pensão, a Petros.
Mais de 13 anos depois de chegarem ao poder, os petistas julgam serem donos da administração pública, das estatais e até dos fundos de pensão, que são hoje a maior caixa preta do país.
Essa impressionante matéria de O Globo é apenas a ponta do iceberg, que evidencia a realidade de um país que precisa sanear sua política, a administração pública e a Justiça, que não funciona a contento.
Se funcionasse, a corrupção seria muito menor, mas as elites brasileiras não temem a Justiça. Esta é a realidade. Ainda bem que temos uma imprensa mais ou menos livre. É o que nos resta.
“Os resultados dos investimentos da fundação têm recebido pareceres contrários do conselho fiscal há dez anos, mas apenas com o voto dos conselheiros eleitos pelos funcionários.
No entanto, as contas sempre foram aprovadas pelo conselho deliberativo, órgão superior, no qual a Petrobras, patrocinadora do fundo, indica o presidente, tendo direito a voto de desempate. A estatal, no entanto, nem tem precisado usar esse recurso”, denuncia Alexandre Rodrigues.
FALTA DE QUADROS
O principal problema do PT ao chegar ao poder foi a carência de quadros capacitados. Essa deficiência redundou na distribuição de cargos a sindicalistas despreparados, e o maior exemplo é justamente a Petrobras, suas subsidiárias e até mesmo seu fundo de pensão, a Petros.
Mais de 13 anos depois de chegarem ao poder, os petistas julgam serem donos da administração pública, das estatais e até dos fundos de pensão, que são hoje a maior caixa preta do país.
Essa impressionante matéria de O Globo é apenas a ponta do iceberg, que evidencia a realidade de um país que precisa sanear sua política, a administração pública e a Justiça, que não funciona a contento.
Se funcionasse, a corrupção seria muito menor, mas as elites brasileiras não temem a Justiça. Esta é a realidade. Ainda bem que temos uma imprensa mais ou menos livre. É o que nos resta.
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