A pouco mais de uma década, às vésperas do Ano Novo de 2002, bandidos atacaram meu amigo Albino Lautert em seu mercado no bairro Leopoldina. Um desnecessário tiro - o bandido covardemente atirou sem que tivesse ocorrido qualquer tipo de reação por parte do assaltado - e um longo processo de recuperação. Tratamento caro, fisioterapia dolorida. Qual punição foi imposta ao meliante? O desgosto de "não ser notícia", pois nunca foi identificado, muito menos responsabilizado por seu crime.
Depois de demorada recuperação, em 14 Fev 2014 voltam os bandidos e repetem seu ato covarde, dessa vez, com fatídico sucesso. Abrigados pela impunidade e incompetência governamental, continuam livres para cometer novos crimes, privar outras famílias de seus entes queridos e zombarem dos idiotas que sustentam essa situação com os impostos que lhes são extorquidos para sustentarem um Estado caríssimo e inepto.
O jornal Zero Hora, que divulgou o crime, noticiou também que aparentemente um dos criminosos - posteriormente identificado como Wilson Luis Rosa Cruz (28 anos) - morreu nas proximidades do fato. Vi preocupação da polícia em investigar como ocorreu essa morte (do suposto bandido - suposto por não haver certeza de que tenha efetivamente participado da morte de meu Compadre).
Dois meses já se passaram e o assunto foi esquecido. Aos familiares e amigos do morto somente restou a lembrança.
Certamente o "Leviatã Brasileiro" - incompetente aleijado moral que só se presta à parte boa de suas funções: arrecadação compulsória e cada vez maior de impostos e taxas - sentirá somente a falta de mais um 'otabuinte' (contribuinte otário) dos muitos que são extorquidos diariamente em taxas, tributos, impostos, contribuições e outras denominações dadas ao roubo do que produzem, para que seja feita a "distribuição de renda" na forma de simples e mera compra de votos, para manter os patifes de sempre empoleirados no poder.
Em meados de 2006, perdi outro Amigo, também vítima de assaltantes. Antonio Carlos Correa de Moraes foi também covardemente assassinado ao defender sua filha de um assalto. Outro amigo comum, o cantor e compositor Miro Saldanha conseguiu expressar em dolorosa poesia, os sentimento de dor, insegurança, e impotência que afligem as vítimas da violência urbana, cada vez maior, e a insensibilidade do restante da sociedade, que segue sua vida bovinamente esperando que "alguém" resolva mais esse problema.
O fato se mostra mais grave, na medida em que a polícia é tolhida no cumprimento de seu dever por falta de incentivo e investimentos pelo seu chefe maior, que procura utilizá-la somente em proveito de seus objetivos políticos; e os cofres públicos já foram devidamente esbulhados pela distribuição de recursos aos "cumpanhêrus" de várias estirpes.
As mortes se sucedem em um redemoinho de violência, as vítimas transformadas em meros números de estatísticas manipuladas para dar uma falsa sensação de "diminuição da criminalidade" e poucos autores de crimes são identificados por uma instituição policial cansada de "enxugar gelo".
Menos ainda o número dos que, levados às barras dos tribunais, são efetivamente punidos.
A recente elucidação da morte de um conhecido publicitário confirma isso. O assassino é um bandido condenado à reclusão, que deveria permanecer preso até o ano de 2039, mas que encontrava-se em liberdade por inoperância, cretinice, safadeza e muitos outros adjetivos de conotação negativa que podem ser atribuídos ao sistema penal vigente no país.
Enquanto a sociedade vive o terror diário, outro tipo de bandidos, encastelados em cargos públicos - e regiamente pagos com verbas extorquidas da minoria contribuinte por meio de taxas e impostos - volta suas preocupações para as condições sanitárias dos presídios e para a impossível "ressocialização" da bandidagem, com o apoio e divulgação por parte de uma imprensa comprometida com a desinformação e alienação da sociedade.
Esses mesmos canalhas apresentam, como resposta oficial ao crescimento da criminalidade, campanhas cretinas de desarmamento dos cidadãos de bem e recomendações para que ninguém reaja aos bandidos.
Temos assim, que o "Leviatã Tupiniquim" arrecada tudo que pode da sociedade (exercendo toda sua fúria contra quem se nega a contribuir com sua fome imoral por verbas do povo) mas na hora de proporcionar segurança a essa mesma sociedade - apenas UM dos diversos direitos a que essa sociedade faz jus - recomenda que os cidadão se deixem abater como gado no matadouro!
Patifes, Canalhas, Imorais, Incompetentes, Biltres, Pulhas, Velhacos, Infames, assim devem ser tratados todos esses Cafagestes que assim agem!
Os bandidos que tem apanhado da população tem tido muito melhor sorte que os cidadão mortos nas ações dessas "vítimas da sociedade", que sempre encontram canalhas de sua mesma laia para lhes advogar direitos superiores aos demais cidadãos, aos quais só resta 'pagar a festa'.
Só nos resta amaldiçoar as autoridades que se tornam ilegítimas por sua completa inutilidade, e por só enxergarem os cidadãos de bem como fonte inesgotável de recursos a serem roubados!
14 de abril de 2014
in mujahdin cucaracha
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