Na terça-feira, 25, a agência de risco já havia afirmado que as notas de bancos e outras empresas brasileiras estavam na mira e seriam revisadas nos próximos dias.
A S&P explicou que o rebaixamento da nota soberana limita as notas das instituições financeiras. Na segunda-feira, a S&P adotou um tom semelhante ao rebaixar os ratings da Petrobrás e da Eletrobrás.
A agência de classificação de risco rebaixou de BBB para BBB- os ratings em escala global, em moeda local e estrangeira, do Bradesco, Banco do Brasil, Itaú BBA, Itaú Unibanco Holding, Citibank, HSBC Bank Brasil, Santander Brasil, Banco do Nordeste do Brasil, Sul América Companhia Nacional de Seguros e Allianz Global Corporate & Specialty Resseguros Brasil.
A S&P também rebaixou a nota em moeda estrangeira da Caixa Econômica Federal e do BNDES. As notas da Caixa e do BNDES em moeda local também foram cortados para BBB+, de A-. O rating da Sul América, em moeda local e estrangeira, foi rebaixado para BB, de BB+.
A S&P também anunciou que colocou o rating global de 17 instituições financeiras do Brasil e o rating em escala nacional de 26 instituições em observação com implicações negativas. Um banco também está com o rating em escala global na lista de observação negativa, o que significa que há a possibilidade de corte nos próximos meses.
Entre as instituições com o rating em observação negativa estão o BNP Paribas, BES Investimentos do Brasil, BM&FBovespa, Safra, Votorantim, Banco Pan, Daycoval, Pine e BTG Pactual.
27 de março de 2014
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